Este ano, o investimento no Programa foi da ordem de R$ 9,8 milhões |
O Programa Banco de Sementes 2022, executado pela Secretaria
Estadual de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape-RN) já distribuiu mais de
400 toneladas de milho e feijão em 160 municípios do Rio Grande do Norte (95,8%
do total).
A partir da próxima
semana, começa a distribuição também do sorgo forrageiro em todas as regionais
do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN). Haverá
distribuição nos municípios de Pau dos Ferros, Umarizal, Mossoró, Assú, Caicó,
Currais Novos, Santa Cruz, João Câmara, São Paulo do Potengi e São José de
Mipibu. Até o final da próxima semana terão sido distribuídas 724 toneladas de
sementes a agricultores potiguares.
Este ano, o investimento no Programa foi da ordem de R$ 9,8
milhões, um incremento de 55% sobre os R$ 6,3 milhões aplicados em 2021 (R$ 6,3
milhões). Também houve um aumento no número de municípios atendidos, além de um
incremento de 47% no volume de sementes entregues (foram 493 toneladas no ano
passado, que beneficiaram quase 53 mil agricultores).
Um dos diferenciais do projeto é o alto padrão das sementes.
Todas são variedades adaptadas ao Semiárido e com acompanhamento técnico dos
pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
EMPARN/EMBRAPA, que por meio de suas pesquisas proporcionam ao agricultor
familiar do RN, sementes precoces, de ciclo rápido, de modo a que possa ser
melhor aproveitada a chamada quadra chuvosa no estado.
Chuvas
Na próxima quarta-feira (23), vai acontecer a Reunião de
Análise e Previsão Climática para o semiárido nordestino, para apresentar a
previsão para o período de março a maio de 2022, inverno no interior do Rio
Grande do Norte.
A reunião, coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Rio Grande do Norte (Emparn), será realizada por vídeo conferência e vai
contar com representantes de diversas instituições e órgãos públicos ligados a
meteorologia na região Nordeste como a Fundação Cearense de Meteorologia
(Funceme), Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba –
AESA/PB, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos – INPE.
Os meteorologistas irão analisar as condições oceânicas e
atmosféricas das últimas semanas, avaliar os resultados dos modelos e elaborar
a previsão. Depois dos bons volumes acumulados em janeiro deste ano (o melhor
volume chuvoso para o mês nos últimos 18 anos, com média mais de 160% acima do
esperado, atingindo 144 milímetros de chuvas em todo o estado), há um clima de
otimismo entre os técnicos. AGORA RN
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