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29 abril 2022

FÁTIMA SE ALIA A ADVERSÁRIOS E DEPOIS ABANDONA, DIZ FÁBIO DANTAS SOBRE PT/MDB


 

O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte e opositor ferrenho da gestão do PT no Estado, Fábio Dantas (SDD), afirmou que a aliança política entre Fátima Bezerra (PT) e Walter Alves (MDB), anunciada nesta quarta-feira 27, após encontro da dupla com o pré-candidato à Presidência Lula, em Brasília, além de contraditória, é cruel com a militância do partido.

“Especialmente com aqueles que esbravejavam nas ruas e redes sociais: ‘Fora Temer!’ e ‘Foi Gópi! (SIC). É natural a governadora Fátima, do PT, se aliar à oligarquia Alves, do MDB. Isso foi o que ela sempre fez nas eleições passadas. Sempre se aliou aos adversários para chegar ao poder para depois abandoná-los”, avaliou.

Fábio Dantas disse ainda que, “inclusive, deve ser perguntado o porquê de o vice de Lula ser Geraldo Alckmin, tradicional adversário do PT. Importante lembrar ainda que essa chapa tem a pré-candidata a presidente Simone Tebet do MDB e Ciro Gomes do PDT de Carlos Eduardo”, disse.

Contraditório

O deputado estadual Kelps Lima (SDD) classificou a chapa Fátima/Walter de “escandalosamente contraditório, pois a governadora chegou ao poder ao lado dos militantes de seu partido e de partidos aliados de esquerda. E, agora, para se manter no poder a qualquer custo, descarta o vice-governador do PCdoB e o senador do PT e, no lugar deles, atrai conservadores que ela chamava de golpistas há algum tempo”, afirmou.

Para ele, Fátima Bezerra e o PT só querem o poder e por isso estão se aliando ao MDB, que sempre taxou de golpistas. “A mensagem que essa aliança passa é que não há um projeto econômico, nem desenvolvimento para o RN. O foco é manter Fátima no poder a todo custo, inclusive fazendo alianças com grupos que sempre a combateram a vida toda”, finalizou.

Incoerência

“Para o PT, vale-tudo pelo poder, vale saquear os cofres públicos, deixar pessoas morrerem para desviar dinheiro de respiradores pelo Consórcio Nordeste, pegar a maior arrecadação da história do Estado e torrar em empreguismo, ao invés de resolver os principais problemas do RN, tudo em nome do poder pelo poder. O maior erro do Brasil foi ter tirado Dilma. Era fundamental tê-la deixado até o fim, para que o brasileiro sentisse, na prática, o que é um governo populista”, disparou Brenno Queiroga (SDD).

Para ele, não há nada mais “incoerente que colocar para ser seu vice alguém que, teoricamente, ela dizia combater há anos e que até pouco tempo atrás, chamava de golpista. Mas coerência é algo que não podemos esperar de Fátima, veja por exemplo a implantação do piso dos professores. Ela construiu sua carreira política humilhando prefeitos para implantar os pisos nos municípios, e agora como governadora, não implementou”, disse Brenno.

Clorisa: Aliança ‘não passa de politicagem’

Pré-candidata ao governo do RN, Clorisa Linhares (Brasil 35), acredita que a união entre Fátima e Walter não passa de “politicagem” e o Estado está cansado desse tipo de “entretenimento” desfocado que faz com que o RN fique menor e mais atrasado.

“As escolhas são importantes e eu escolho cuidar das estratégias para avançar com o RN. Estou muito preparada e focada na eleição que estamos construindo, minha posição é fazer um governo diferente, comprometido e atento às questões sociais, desenvolver estratégias para investir mais na educação e no social para mudar esse caos que estamos vivendo aqui no RN”, pontuou.

MISTURA DE ÁGUA COM AZEITE. “Você pega um grupo que, há quatro anos, condenava o outro por corrupção, ilegalidade na cassação de Dilma e agora estão juntos. Eu não entendo e não sei se o povo vai entender”, criticou o deputado estadual José Dias (PSDB). “Eu acho que Fátima Bezerra e Walter Alves devem se explicar: Foram traidores, os emedebistas? As acusações de que houve golpe, eram mentirosas? Acho absolutamente incongruente e pela 1ª vez, estamos vendo a mistura da água com o azeite”, questionou.

Para ele, a união entre PT e MDB está passando a mensagem de que a governadora só pensa em se manter no poder. “Não existe coerência em nada, no discurso e nos propósitos, é absolutamente nítido o interesse político-eleitoral, agora se isso vai funcionar eu não sei. Acredito que faltou combinar com os eleitores. Na minha visão, o povo não vai aceitar, porque tem memória. As pessoas que quiserem saber o que foi dito quatro anos atrás basta resgatar na internet”, afirmou.


AGORA RN 

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