Fundamental para o planejamento de políticas públicas no
país, o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
tem sofrido uma série de baixas desde o início das visitas às residências.
Apenas no Rio Grande do Norte, quase 10% dos trabalhadores que iniciaram o
recenseamento já abandonaram o cargo.
Ao todo, já foram 238 desistências de recenseadores de um
total de 2.931 vagas para o Rio Grande do Norte. O número corresponde a 8,1% do
total de vagas. Essas desistências
ocorreram entre o dia 1º deste mês até hoje (26). No RN ainda não existe o
detalhamento específico sobre as causas.
No Brasil já são pelo menos 6.550 casos de recenseadores que,
conforme denúncias, por conta de más condições de trabalho e atrasos nos
pagamentos, acabaram desistindo de participar da pesquisa e abandonaram suas
funções, de acordo com informações do próprio órgão.
Os principais relatos dos recenseadores são de descaso,
hostilidade, desconfiança e violência em vários endereços brasileiros
visitados, além de reclamações sobre falta de suporte do instituto na rotina
pesada dos agentes.
Com informações da 96 FM
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