Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) na manhã desta terça-feira (18) cumpriu mandados contra um casal suspeito de comandar o tráfico de drogas em Canguaretama e outras cidades do Litoral Sul potiguar.
Segundo a corporação, a operação Cangua III também resultou na apreensão de drogas, dinheiro, aparelhos celulares, cigarros contrabandeados, além de outros itens. A ação contou com apoio da Polícia Militar.
Ao todo, foram cumpridos dois
mandados de prisão preventiva e outros quatro de busca e apreensão, nas cidades
de Canguaretama, Parnamirim, Ceará-Mirim e Pedro Velho.
Segundo o MP, a atuação do grupo
começou a ser investigada em 2021. O homem apontado como cabeça do grupo já
estava preso na cadeia pública de Ceará-Mirim. Porém, o MP apurou que, mesmo
detido ele continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Canguaretama
com apoio da esposa.
A mulher do chefe do grupo foi presa preventivamente nesta terça-feira. Após a prisão do marido, e assumindo o posto antes ocupado por ele, essa ela teria passado a comandar o tráfico em Canguaretama e cidades da região.
Para continuar comandando a
atividade criminosa, o casal contava com o apoio de um outro homem. De acordo
com o que já foi investigado pelo MPRN, esse homem tinha a função de receber as
drogas e distribuí-las. Ele já estava detido e o MP cumpriu um novo mandado de
prisão preventivamente nesta terça.
Prisão preventiva
Nas provas já obtidas na investigação, segundo o MPRN, é possível verificar indícios dos crimes e da autoria deles.
Na decisão pela prisão preventiva do casal, o juiz responsável considerou que “a prisão preventiva dos representados se afigura necessária para fins de resguardar a tranquilidade e a ordem pública, uma vez que existem fortes elementos de crimes cometidos com gravidade, sendo dado a prática de ilicitude, motivo pelo qual a restrição do estado de liberdade serve para acautelar o risco concreto à garantia da ordem pública".
O magistrado ainda considerou que "as provas até então colacionadas aos autos conduzem à necessária decretação da preventiva em virtude do potencial risco gerado caso sejam mantidos em liberdade, com a possibilidade concreta de reiterações criminosas”.
O MPRN ainda apura o envolvimento
de outras pessoas com o grupo investigado na operação Cangua III. O material
apreendido será analisado pelo MPRN. O casal preso está à disposição da Justiça
potiguar.
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