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18 outubro 2022

Operação do MP cumpre mandados contra casal suspeito de comandar tráfico de drogas no Litoral Sul do RN

POR ISMAEL JEFFERSON 

Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) na manhã desta terça-feira (18) cumpriu mandados contra um casal suspeito de comandar o tráfico de drogas em Canguaretama e outras cidades do Litoral Sul potiguar.

Segundo a corporação, a operação Cangua III também resultou na apreensão de drogas, dinheiro, aparelhos celulares, cigarros contrabandeados, além de outros itens. A ação contou com apoio da Polícia Militar.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros quatro de busca e apreensão, nas cidades de Canguaretama, Parnamirim, Ceará-Mirim e Pedro Velho.

 

Segundo o MP, a atuação do grupo começou a ser investigada em 2021. O homem apontado como cabeça do grupo já estava preso na cadeia pública de Ceará-Mirim. Porém, o MP apurou que, mesmo detido ele continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Canguaretama com apoio da esposa.

 

A mulher do chefe do grupo foi presa preventivamente nesta terça-feira. Após a prisão do marido, e assumindo o posto antes ocupado por ele, essa ela teria passado a comandar o tráfico em Canguaretama e cidades da região.

Para continuar comandando a atividade criminosa, o casal contava com o apoio de um outro homem. De acordo com o que já foi investigado pelo MPRN, esse homem tinha a função de receber as drogas e distribuí-las. Ele já estava detido e o MP cumpriu um novo mandado de prisão preventivamente nesta terça.



Prisão preventiva

Nas provas já obtidas na investigação, segundo o MPRN, é possível verificar indícios dos crimes e da autoria deles.

Na decisão pela prisão preventiva do casal, o juiz responsável considerou que “a prisão preventiva dos representados se afigura necessária para fins de resguardar a tranquilidade e a ordem pública, uma vez que existem fortes elementos de crimes cometidos com gravidade, sendo dado a prática de ilicitude, motivo pelo qual a restrição do estado de liberdade serve para acautelar o risco concreto à garantia da ordem pública".

O magistrado ainda considerou que "as provas até então colacionadas aos autos conduzem à necessária decretação da preventiva em virtude do potencial risco gerado caso sejam mantidos em liberdade, com a possibilidade concreta de reiterações criminosas”.

O MPRN ainda apura o envolvimento de outras pessoas com o grupo investigado na operação Cangua III. O material apreendido será analisado pelo MPRN. O casal preso está à disposição da Justiça potiguar.

 G1


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