Servidores da Saúde de Natal iniciaram uma paralisação nos atendimentos em unidades básicas de saúde e hospitais da rede municipal, nesta quarta-feira (7). Segundo o sindicato que representa a categoria, o ato deve durar 24 horas.
Manifestantes montaram barracas em frente à Câmara Municipal de Natal e cobram a continuidade das negociações da prefeitura quanto a pautas discutidas na última greve da categoria.
"Estamos aqui na Câmara, porque os vereadores estão discutindo a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2023 e nós queremos que eles garantam emendas para pagamentos de direitos como a insalubridade", afirmou a diretora do sindicato, Érica Galvão.
De acordo com ela, a paralisação de 24 horas é um ato de advertência ao município.
A pauta da categoria engloba pontos como pagamento de insalubridade, mudanças de nível, quinquênio e piso da enfermagem.
Outra reclamação da categoria é relacionada à mesa de negociação criada após a greve realizada no primeiro semestre deste ano, que não estaria cumprindo seu papel.
"As reuniões são constantemente adiadas e as negociações estão paradas", disse a diretora.
O sindicato ainda reclama do fechamento da pediatria da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Pajuçara, na Zona Norte de Natal, casos de assédio moral e "precarização" dos serviços.
A paralisação se soma à falta de médicos no serviço de saúde municipal. Os médicos de cooperativa que estão com pagamentos atrasados seguem paralisados há duas semanas.
Embora o sindicato tenha falado que todos os serviços básicos foram suspensos, algumas unidades seguiam funcionando pela manhã. Caso da UBS São João, no bairro Tirol, onde a aplicação de vacinas e testagem para Covid-19 continuava acontecendo. No entanto, faltava médico no local. G1
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