O presidente do Sicramirn, Joafran Nobre, destacou que o último ajuste ocorreu há cerca de um ano e meio, em março do ano passado, quando foi de cerca de 5%. No entanto, a indústria enfrenta uma defasagem histórica de custos que se acumulou ao longo do tempo e que agora atingiu o limite para a sustentabilidade das empresas.
Nobre explicou que todos os elos da cadeia produtiva da água mineral enfrentaram aumentos em seus custos devido aos reajustes de insumos, como rótulos, tampas, lacres, garrafões e embalagens, cujos preços estão vinculados ao dólar. Além disso, custos relacionados ao transporte rodoviário, salários dos funcionários e prestadores de serviços também contribuíram para o aumento dos custos de produção.
A produção de água mineral exige a manutenção rigorosa das características naturais e qualidade do produto, o que envolve controles internos e externos, análises diárias em diferentes pontos da coleta e garantia de padrões físicos, químicos e microbiológicos.
“Os valores praticados variam de empresa para empresa, já que cada uma possui sua própria planilha de custos, sendo que a distância das fontes aos pontos de entrega é determinante, também, para a definição do custo final. De todo modo, trabalhamos para assegurar a constância, o zelo e a preservação da qualidade da água consumida pelas famílias potiguares”, finaliza Joafran.
AGORA/RN
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