A operação que apura suspeitas de desvio de dinheiro público envolvendo emendas parlamentares do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pode protelar a conclusão da reforma ministerial, que já dura quase dois meses, na avaliação de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde julho, PP e Republicanos, siglas do Centrão, negociam com o Palácio do Planalto o embarque no governo.
Lula passou a sexta-feira fora de Brasília, cumprindo agendas no Rio Grande do Norte e Ceará, e não chegou a discutir a situação do ministro das Comunicações em reuniões formais. Autoridades do entorno do petista avaliam que, agora, ele poderá aguardar até que a situação de Juscelino fique mais clara para se for o caso, promover de uma só vez as mudanças que planeja na Esplanada. Por ora, no entanto, representantes do governo rechaçam a possibilidade de demissão do titular das Comunicações.
O Globo
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