Os municípios afetados são: Apodi, Areia Branca, Baraúna, Brejinho, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Jundiá, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, Serra do Mel, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tibau e Vera Cruz. Em Mossoró houve uma suspensão parcial. Ao todo, serão 7.229 famílias afetadas pela suspensão.
O PLP é um programa de segurança alimentar que faz a distribuição de 5 litros de leite por semana para famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, o programa incentiva a cadeia produtiva do leite, a agricultura familiar, a agropecuária e a indústria de laticínios, mediante o apoio à produção, comercialização, industrialização e consumo de leite (bovino e caprino). O programa é executado pela Sethas e atende aos 167 municípios do Rio Grande do Norte com recursos oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), fornecendo os produtos gratuitamente para as famílias que se enquadram nos critérios do programa. Para ter direito ao leite, as famílias devem atender a alguns critérios, como estarem obrigatoriamente inscritas no Cadastro Único; estarem em situação de extrema pobreza; e ter crianças de até 7 anos, 11 meses e 29 dias ou idosos a partir de 60 anos.
Deputados protestam contra interrupção
Durante sessão da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira 20, o deputado estadual José Dias (PSDB) falou sobre a importância do alimento para as famílias, principalmente as crianças e os idosos. Ele também alertou para os prejuízos que serão amargados pelos produtores diante do problema e criticou o Governo do RN pela suspensão. “[O governo impõe] fome a crianças, velhos, doentes. Esse leite poderia ser deslocado de outro laticínio, não tem nenhuma dificuldade. Apenas é um problema de competência”, criticou José Dias.
O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) afirmou que o governo poderia ter notificado o fornecedor do produto e depois realizado uma contratação emergencial, a fim de evitar que as famílias ficassem desabastecidas. “Na minha opinião, está faltando planejamento e organização. Além disso, a informação que nós temos, mas aí eu não posso provar, por isso evitei falar isso, mas agora eu vou falar, é que o justificável mesmo foi atraso de pagamento ao fornecedor. Mas vamos pra frente, esperamos que isso seja resolvido o mais rápido possível”, declarou o parlamentar.
A deputada Divaneide Basílio (PT) afirmou que a suspensão do Programa do Leite Potiguar é parcial e se dá por questões de segurança alimentar. A medida, segundo ela, visa proteger a saúde das famílias. “É uma preocupação com a qualidade Ter a coragem de dizer que aquele laticínio não entregou um produto de boa qualidade e exigir que ele entregue é uma responsabilidade, é um compromisso. Quero ver o governo ter coragem de peitar. E eu quero dizer à secretária Íris que eu acho que ela fez certo. Quando tem um produto de má qualidade, não pode continuar entregando, tem que cobrar, sim”, declarou a petista.
AGORA RN
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