Com a vitória por 1 a 0 nesta partida de ida da final, o São Paulo pode até empatar na volta, no próximo dia 24, no Morumbi, que conquistará o seu primeiro título de Copa do Brasil na História. Já o Flamengo precisa vencer por dois gols de diferença para faturar o pentacampeonato da competição, ou devolver a diferença de um gol para levar para os pênaltis.
Destempero de Sampaoli
A derrota do Flamengo aumenta ainda mais a pressão sobre o técnico Jorge Sampaoli. Além disso, os acontecimentos neste jogo de ida da decisão pioraram a situação. Primeiramente, o argentino deixou o campo de jogo antes mesmo do final do primeiro tempo. Depois, foi flagrado chutando uma grande de produção do túnel do Maracanã após o apito final
.
Apesar da bela festa da torcida rubro-negra, a pressão foi toda do São Paulo nos primeiros 45 minutos. O placar foi de 1 a 0, com gol marcado por Jonathan Calleri, mas a vantagem poderia ter sido ainda maior.
Bem postado e melhor em campo, o São Paulo teve três chances claras — além do gol marcado — para marcar. Mas parou no goleiro Matheus Cunha e na falta de capricho de seus ataques. Alisson dominou o meio-campo e Lucas Moura estava muito bem nas arrancadas.
Já o Flamengo estava totalmente desorganizado. A única chance de perigo foi numa boa jogada entre Gerson e Bruno Henrique, que sequer terminou em finalização. Aliás, o rubro-negro sequer chutou a gol nos primeiros 45 minutos.
Como foi o segundo tempo?
Na segunda etapa, o Flamengo subiu de produção, mas isso não significa que chegou a ser perigoso. A entrada de Everton Ribeiro mudou a forma da equipe rubro-negro se posicionar em campo, mas o goleiro Rafael pouco foi exigido durante a segunda etapa.
O São Paulo sentiu a parte física, cansou no segundo tempo e apostou numa estratégia mais defensiva. Foi muito eficiente no que se propôs e amarrou o jogo de forma muito efetiva. Se tivesse fôlego para arriscar mais contra-ataques, dificilmente não teria ampliado o placar.
Do lado do Flamengo, a preocupação fica por conta de Gabigol, que substituído aparentando ter sentido uma lesão. Pedro e Bruno Henrique tentaram chamar a responsabilidade, mas pouco conseguiram assustar. No fim, o rubro-negro foi chamado de "time sem vergonha".
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