O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou neste sábado (21) que as armas do Exército recuperadas em uma região de mata em São Roque estavam sendo negociadas com o PCC.
“Elas [as metralhadoras] tinham endereço endereço certo. A informação que se tem é que tanto Comando Vermelho quanto PCC seriam os destinatários finais desse armamento”, disse Derrite.
Ao todo, 21 armas desapareceram do Arsenal de Guerra. Oito já haviam sido encontradas na Gardênia Azul, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, área de atuação de uma narcomilícia ligada à facção Comando Vermelho.
Os investigadores se dirigiram ao local da entrega, uma área de mata, e, segundo o secretário, foram recebidos com disparos de armas de fogo. Houve troca de tiros, com os policiais revidando em seguida com tiros de fuzil e pistola. Os suspeitos fugiram em direção à mata.
A falta de 13 metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62 foi notada durante uma inspeção. O Exército afirmou que os armamentos são inservíveis “e que foram recolhidos para manutenção”.
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