O caso do carro da Embaixada do Brasil na Bulgária encontrado com 55kg de cocaína e apreendido na fronteira com a Turquia teria o envolvimento de outros países. É o que diz Stefan Bakalov, diretor de combate ao tráfico de drogas da agência aduaneira búlgara. Segundo a agência de notícias BTA, da Bulgária, o o diretor afirmou que o caso seria “bastante complicado”, mas não forneceu mais detalhes visando a proteger a investigação.
Bakalov disse, ainda de acordo com a BTA, que não há precedentes desse tipo de apreensão em veículos diplomáticos. Mas nos últimos meses, mais de cinco toneladas de drogas teriam sido apreendidas nos dois sentidos da fronteira.
O carro estava em poder de um funcionário búlgaro da embaixada, que trabalhava no local há sete anos. De acordo com a imprensa local, o automóvel com placa diplomática foi detido em Kapikule, posto de passagem na fronteira turca. O veículo tinha antes passado pelo posto de Kapitan Andreevo, na Bulgária. A Embaixada Brasileira no país fica na cidade de Sofia.
Foram encontrados 52 pacotes de cocaína escondidos em diferentes locais do veículo. O motorista e o passageiro, que viajava com ele, foram presos após a inspeção.
O Itamaraty confirmou o caso, afirmou que o veículo foi furtado pelo funcionário e que não houve participação de funcionários do serviço brasileiro. O órgão ressaltou ainda que está colaborando com as investigações e que aguarda a resolução do crime.
O Globo
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