Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.
Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido.
Civis e militares foram mortos. Dezenas de cidadãos israelenses foram sequestrados e levados para Gaza.
O vice-chefe do Hamas disse à emissora de TV Al Jazeera que eles têm em poder um número "suficiente" de israelenses para libertar todos os palestinos presos.
"Conseguimos matar e capturar muitos soldados israelenses. A luta ainda está acontecendo. Quanto aos nossos prisioneiros, digo que sua liberdade está se aproximando. O que temos em mãos os verá libertados. Quanto mais a luta continuar, maior será o número de prisioneiros."
Imediatamente, o Exército israelense respondeu, iniciando uma série de bombardeios a diversos alvos em Gaza.
Autoridades em Gaza dizem que a contraofensiva já matou 198 pessoas e deixou outras 1.600 feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, em uma reunião do Gabinete de Segurança.
"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".
"O inimigo pagará um preço sem precedentes", completou.
Netanyahu determinou que sejam cumpridos três objetivos iniciais.
"Nosso primeiro objetivo é eliminar as forças hostis que se infiltraram em nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade nas comunidades que foram atacadas. O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é impor um preço imenso ao inimigo, dentro da Faixa de Gaza também. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se engane ao se juntar a esta guerra."
O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) uma ofensiva contra Israel, que respondeu imediatamente. Os ataques entre os dois lados ganharam escala rapidamente, a ponto de o governo israelense declarar alerta de guerra e afirmar que 'o inimigo pagará um preço sem precedentes'
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