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18 novembro 2023

SARGENTO GONÇALVES DEFENDE CANDIDATURA PRÓPRIA DO PL E DIZ QUE BG E PAULINHO NÃO REPRESENTA A DIREITA

POR ISMAEL JEFFERSON

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) defende que o PL tenha candidatura própria à Prefeitura do Natal. Em entrevista à 98 FM na última quinta-feira 16, o parlamentar argumentou que o PL do Rio Grande do Norte não pode ficar de fora da estratégia nacional comandada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de lançar candidaturas na maioria das cidades.

Na avaliação de Gonçalves, o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) e o comunicador Bruno Giovanni (PSDB), com quem a direção do PL dialoga para uma possível aliança no pleito de 2024, não representam a direita. Ele sugere o próprio nome para ser candidato, ou o do deputado federal General Girão.

“O deputado Paulinho está na base do Governo Lula. Então, não tem como você dizer que uma pessoa dessa representa a direita. O comunicador Bruno Giovanni, de igual forma. Tem uma relação política com Ezequiel Ferreira, que é base da governadora Fátima Bezerra, que é PT. Isso gera uma confusão na mente do eleitorado e fica uma salada de fruta, uma mistura, que vai perdendo a identidade desse movimento tão importante que surgiu a nível de Brasil (bolsonarismo)”, enfatizou Gonçalves.

O deputado federal analisa que o PL não pode deixar de ser protagonista nas eleições municipais por ter um senador (Rogério Marinho), três deputados federais (Gonçalves, General Girão e Robinson Faria) e dois deputados estaduais (Coronel Azevedo e Terezinha Maia).

Para ele, além de Natal, o PL não pode não cogitar não ter candidato próprio em Mossoró – na cidade, o partido articula indicar o vice na candidatura à reeleição do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).

“Fizemos uma campanha bonita em 2022. Elegemos quatro deputados federais (o quarto era João Maia, que saiu para o PP). Se não fosse a onda bolsonarista, jamais um sargento de polícia teria saído de uma guarnição para dentro da Câmara Federal. A gente está falando dentro de uma estratégia nacional. O partido pretende lançar pelo menos 3 mil candidaturas, e o Rio Grande do Norte é uma ilha? Qual a cidade de médio porte onde o PL tenha assumido protagonismo? Eu não tenho visto. E aí é onde eu tenho sido crítico. Tenho feito essa crítica internamente e tenho exposto de forma pública. O PL, a nível de RN, tem ficado como uma ilha”, destacou o deputado federal.

Apesar da defesa, Sargento Gonçalves afirmou que vai respeitar a decisão do presidente do PL no RN, Rogério Marinho. O deputado disse que não vai se insurgir contra a decisão, seja qual for. Mas também não garantiu se fará campanha para o candidato do PL caso não seja de direita.

“Não necessariamente (vou seguir a orientação). O que está acordado é que, na cidade onde nós não subirmos no palanque onde o PL estiver compondo, que a gente não suba no outro palanque. A gente vai avaliar se vale a pena, para não queimar nosso discurso político. Defendo candidatura própria e sempre defendi”, enfatizou o deputado federal. 

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