A
Polícia Civil do Rio Grande do Norte disse que elucidou o assassinato do
prefeito de São José do Campestre, Neném Borges, executado a tiros dentro de
casa, no interior potiguar, dia 18 de abril. Nesta terça-feira (26), o delegado
de Campestre, Wellington Guedes, explicou que um dos líderes de facção
criminosa agiu sozinho para matar o prefeito. O acusado, porém, não teve nome e
nem foto divulgadas. Ele segue foragido.
O delegado explicou que o
suspeito pela morte de Neném Borges agiu “de forma voluntária”. A motivação,
ainda de acordo com a Polícia Civil, foi a postura do prefeito com relação às
forças de segurança na cidade, onde Neném Borges estaria incentivando a Polícia
a matar o suspeito, que é nascido e criado em São José de Campestre. O suspeito
foi alvo de uma operação e foi quando se criou a rixa pessoal do criminoso
contra Neném Borges.
Para
comprovar a autoria, o delegado explicou que foi realizada uma perícia
detalhada no local do crime, mas que não foram encontradas impressões digitais
ou imagens que expusessem o rosto do criminoso. “Ele agiu com frieza e
crueldade, além de ter se coberto completamente, utilizado luvas cirúrgicas, o
que complicou ainda mais a investigação”, explicou o delegado.
Através de oitivas no curso da
investigação, a Polícia Civil ouviu de pessoas que o próprio suspeito já havia
informado anteriormente a intenção de matar o prefeito Neném Borges. Foram
depoimentos de várias pessoas que levaram a Polícia a chegar à identidade do
suspeito. “Comparamos a altura, o porte físico e chegamos à conclusão. Foi uma
investigação complexa”, garantiu o delegado.
Ainda
segundo a Polícia Civil, não será informada a identidade nem a foto para não
atrapalhar a investigação porque há mandado de prisão a ser cumprido contra o
suspeito.
Com informações Tribuna do Norte
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