O Rio Grande do Norte tem o
preço médio de R$ 5,92 para o litro da gasolina comum. O valor é o mais alto
entre os nove estados do Nordeste e o 4º mais caro em todo o país, ficando
atrás somente de estados do Norte do Brasil. Os dados são os mais recentes
publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP).
Pela pesquisa, o Rio Grande do Norte fica bem próximo ao valor
cobrado, em média, pela gasolina comum, que é de R$ 5,91. Na vizinha Paraíba, a
média é de R$ 5,50, enquanto o preço de Pernambuco fica em R$ 5,29. Sergipe e
Piauí têm os preços mais baixos do Brasil, com médias de R$ 5,23 e R$ 5,26,
respectivamente.
Entre os valores mais altos, o Acre lidera, com preço médio por
litro de R$ 6,75, seguido por Amazonas (R$ 6,48) e Rondônia (R$ 6,43).
No levantamento realizado entre as capitais, a menor média do país
é em São Luís (MA), com R$ 5,00, seguido por Recife (PE), com R$ 5,12, e
Aracaju (SE), com R$ 5,21. No Nordeste, somente Fortaleza (R$ 5,97) tem preço
mais alto do que Natal, que apresentou média de R$ 5,96 por litro de gasolina comum.
No Brasil, o maior valor entre as capitais está em Rio Branco
(AC), com R$ 6,62, seguido por Porto Velho (RO), com R$ 6,48, e Manaus (AM),
que teve preço médio de R$ 6,45.
Mudanças
No início de dezembro, Natal figurava com o 3º menor preço médio
de revenda da gasolina comum entre as capitais do País. Porém, já no dia 5 de
dezembro, os valores voltaram a disparar nos postos.
A pesquisa semanal realizada pela ANP no período de 26 de novembro
ao dia 2 deste mês, apontou que a capital potiguar apresentou o 3º menor preço
médio de revenda da gasolina comum com o valor de R$ 5,28 por litro.
A mudança nos valores ocorreu sem que a Petrobras anunciasse
qualquer aumento desde outubro passado. Conforme divulgado no último dia 1º, a
companhia vende a R$ 2,71 o litro da gasolina na refinaria de Fortaleza/CE e a
R$ 2,70 em Cabedelo/PB. Enquanto isso, no Rio Grande do Norte, a refinaria
Clara Camarão, da 3R Petroleum, promoveu uma variação nos preços durante
novembro, que começou com valores iguais aos da Petrobras, chegou a diminuir
para R$ 2,69 e na última semana do mês reajustou para R$ 2,79.
O presidente do Sindicato do Sindicato do Comércio Varejista de
Derivados de Petróleo (Sindipostos/RN), Maxsuel Flor, explicou que a entidade
não controla e nem acompanha questões de precificação. Ele diz que os
revendedores continuam se dividindo entre os que compram em outros estados e os
que abastecem seus estoques pela refinaria Clara Camarão, que se estiver com os
preços mais competitivos não dá conta de atender toda a demanda.
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