O voleibol brasileiro
assistiu a acusações de racismo durante o final de semana, na disputa da
Superliga B. Alessandro Fadul, do América-RN, afirma ter sido chamado de
“macaco” por torcedor do Goiás no torneio masculino. Em nota, equipe goiana
nega insulto e cita “mal-entendido”. Um dia antes, três jogadoras do Tijuca
Tênis Clube denunciarem manifestações racistas de torcedores do Curitiba Vôlei.
Alessandro Fadul, relatou
ter sido xingado de “macaco” por um torcedor. De acordo com os goianos, no
entanto, não houve comprovação dos insultos, e tudo seria um “mal-entendido”. A
partida ficou paralisada por seis minutos e depois disso o treinador ainda viu
o árbitro puni-lo. O Goiás venceu o jogo por 3 sets a 0.
A equipe goiana escreveu uma
nota sobre o caso:
“Em relação a um suposto
episódio de racismo, que teria ocorrido durante o jogo entre as equipes do
Saneago/Goiás Vôlei x Natal/América-RN, realizado no último sábado, dia 27/01,
envolvendo um membro da comissão técnica do time visitante, a Associação
Esportiva Vôlei Pró, vem esclarecer que não houve comprovação de que tal fato tenha
existido.
Ao contrário, além de não
constar qualquer referência ao suposto fato pela comissão de arbitragem ou pelo
delegado da partida na respectiva súmula, de acordo com Registro de Atendimento
(Registro nº 324456 – SSP/GO), os policiais que estiveram no local relataram
que o próprio solicitante da diligência policial, supervisor da equipe do
Natal/América-RN, informou que havia sido apenas um mal-entendido, o que
resultou no encerramento da ocorrência.
Assim, diante do que foi
apurado, a Associação Esportiva Vôlei Pró esclarece que não houve o alegado
fato envolvendo insultos racistas por parte de um torcedor, noticiado por
alguns meios de comunicação.
A Associação Esportiva Vôlei
Pró sempre teve como postura o combate intransigente a qualquer forma de
discriminação, seja ela de cor, credo ou orientação sexual, motivo pelo qual
jamais admitirá condutas desse tipo”
Outro caso
O técnico Paulo Moska, do Curitiba
escreveu um texto lamentando ocorrido. Ele é casado com Elis, jogadora e
afirmou que se fosse com ele teria parado a partida.
O treinador cobrou que o
esporte cumpra seu papel e fique atento para evitar esse tipo de manifestação.
Tribuna do Norte
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