O programa
Farmácia Popular distribuiu, entre julho de 2015 e dezembro de 2020, R$ 7,43
bilhões em medicamentos a pacientes que já tinham morrido, segundo levantamento
feito pela auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU). Ainda de acordo com
o relatório, o programa também vendeu R$ 2,57 bilhões em medicamentos sem nota
fiscal que comprovasse a compra pelo estabelecimento credenciado. As
informações são da Agência Brasil.
O período corresponde às gestões dos presidentes Dilma Rousseff,
Michel Temer e Jair Bolsonaro.
A CGU apurou que os problemas decorreram da falta de um controle
maior nos ressarcimentos às farmácias onde os medicamentos são retirados. Isso
porque a fiscalização ocorre, na maior parte dos casos, a distância e de forma
manual.
No caso da distribuição a pacientes que já morreram, a CGU cruzou
o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do paciente com autorizações emitidas pelo
Ministério da Saúde e informações do Sistema Nacional de Registro Civil (Sirc),
do Sistema de Controle de Óbitos do Ministério da Previdência (Sisobi) e do
Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do DataSus.
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