O anúncio feito pelo Ministério da Saúde revela a programação para a entrega de doses
da vacina contra a dengue em 19 cidades do Rio Grande do Norte. A previsão é que a administração das vacinas
tenha início em fevereiro, sendo conduzida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com uma oferta inicial de 757 mil doses em todo
o país.
As localidades de saúde contempladas atendem a três critérios
específicos: compreendem municípios de grande porte, ou seja, com uma população
superior a 100 mil habitantes, apresentam alta incidência de transmissão de
dengue nos anos de 2023 e 2024, e possuem uma predominância significativa do
sorotipo DENV-2. Essa seleção abrange 16 estados e o Distrito Federal, nos
quais diversos municípios atendem aos requisitos para iniciar a vacinação a
partir de 2024. No estado do Rio Grande do Norte, as doses serão distribuídas
em quatro cidades da região metropolitana, incluindo Natal, e em outros 14
municípios do interior.
Vacinação destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo com alto
índice de hospitalizações por dengue. Esquema vacinal: duas doses, com
intervalo de três meses. Importante destacar que a vacina não é autorizada para
idosos.
O lote inicial é parte de 1,32 milhão de doses do fabricante, com nova
entrega prevista para fevereiro. O Ministério da Saúde já garantiu o total de
5,2 milhões de doses para 2024 e possui contrato para 9 milhões em 2025.
Esforço
conjunto
A estratégia de imunização foi apresentada, nesta quinta-feira
(25), em entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília. Presente à
entrevista, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, observou que o enfrentamento à
doença deve ser uma soma de esforços. “O combate à dengue é uma ação de
governo, mas tem de ser uma ação também de cada cidadão, de cada cidadã. É
necessário lembrar que os focos do mosquito estão 75% nas casas, então essa
união de esforços é muito importante”, destacou.
Nísia também comentou a chegada da vacinaao país e lembrou que o ministério seguirá
atuando para que a imunização contra a dengue se consolide. “A vacina é, de
fato, uma novidade auspiciosa, um instrumento de saúde fundamental. Não
obstante, a indústria tem um número limitado de doses para atender um país
grande como o nosso. Vamos continuar trabalhando para aumentar essa escala de
produção de forma combinada com a empresa” , disse.
“A vacina é mais uma tecnologia, mas não podemos abrir
mão dos outros cuidados com a doença. Ao longo dos anos, o Brasil continuará em
busca de mais imunizantes e esperamos que outros produtores possam contribuir”,
complementou o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.
UF |
Município |
Nome da Região |
RN |
Natal |
7ª Região de Saúde – Metropolitana |
RN |
Parnamirim |
7ª Região de Saúde – Metropolitana |
RN |
Extremoz |
7ª Região de Saúde – Metropolitana |
RN |
São Gonçalo do Amarante |
7ª Região de Saúde – Metropolitana |
RN |
Macaíba |
7ª Região de Saúde – Metropolitana |
RN |
Mossoró |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Baraúna |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Apodi |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Upanema |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Tibau |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Governador Dix-Sept Rosado |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Felipe Guerra |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Caraúbas |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Serra do Mel |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Areia Branca |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Messias Targino |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Grossos |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Janduís |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
RN |
Augusto Severo |
2ª Região de Saúde – Mossoró |
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