Mais de cinco anos após o assassinato de Lilia Carla das Chagas Silva, de 25 anos, em
Parnamirim, na Grande Natal, a Polícia Civil localizou e prendeu o
suspeito do crime no dia 29 de dezembro de 2023. A prisão, que aconteceu
em Goiânia só foi divulgada pela corporação nesta
semana.
Lilia era filha do então vereador da
cidade de Jundiá Luis Cosme das Chagas, também conhecido
como Lucas dos Pires, que é representante de comunidades quilombolas da região.
Ela foi assassinada no dia 7 de maio
de 2017 dentro da casa onde morava sozinha em Parnamirim, na região metropolitana de Natal, após voltar de uma festa.
De acordo com as investigações, a vítima sofreu violência sexual e foi executada com mais de
doze facadas. O autor do crime teria entrado na casa dela pelo telhado.
O corpo da vítima foi encontrado por
familiares na noite do mesmo dia, após notarem seu sumiço e irem procurá-la.
Entre eles, estava o filho de Lília, então com 7 anos de idade.
Segundo a Polícia Civil, após novas
apurações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os
investigadores obtiveram informações que levaram à autoria do crime. O autor,
que tem 29 anos, já havia fugido para Goiás, "onde pretendia levar a vida
normalmente", informou a corporação.
No dia 29 de dezembro, a polícia
pediu a prisão do suspeito à Justiça e no mesmo dia, com apoio da Polícia Civil
do de Goiás, ele foi detido.
Ainda segundo a polícia, ao ser
capturado e levado para a delegacia, o homem confessou o crime e forneceu
detalhes da execução. Apesar disso, a polícia não detalhou a possível motivação
do crime.
O homem foi encaminhado para o
sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
O crime
Lília foi morta a facadas dentro de
casa na madrugada de um domingo no bairro Passagem de Areia, em Parnamirim.
Na época do crime, a Polícia Militar
informou que a mulher voltou de uma festa sozinha e chegou em casa por volta
das 3h. Familiares tentaram contato com ela durante todo o dia, sem sucesso.
Por volta das 18h foram até a casa dela, onde encontraram o corpo. Nenhum
suspeito foi preso na ocasião.
Em janeiro de 2023, a prefeitura do
município de Jundiá homenageou a vítima dando o nome de UBS Lília Carla das
Chagas Silva a uma nova unidade básica de saúde instalada na comunidade do
Arisco dos Pires, local de origem de Lília.
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