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18 fevereiro 2024

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS PENAIS FEDERAIS EMITE CARTA ABERTA À POPULAÇÃO SOBRE FUGITIVOS DA PENITENCIÁRIA FEDERAL DE MOSSORÓ

REDAÇÃO ITAJÁ TV

A Federação Nacional dos Policiais Penais Federais, que é a unificação dos cinco sindicatos de policiais penais federais existentes, informou por meio de carta aberta à população que, apesar do que aconteceu, as penitenciárias federais continuam seguras e cumprindo o papel de isolar lideranças criminosas inseridas no Sistema Penitenciário Federal – SPF/SENAPPEN.

Na carta, a Federação Nacional também explica que “os foragidos [Deibson Cabral e Rogério da Silva] não tiveram apoio externo, ou seja, não havia logística externa; eles não possuíam veículo para fuga, celulares, casa de apoio e nem rota de fuga, o que nos leva a acreditar que não houve planejamento prévio e sim uma oportunidade que foi aproveitada e obtiveram êxito”.

Ainda é explicado que existem presos de altíssimo poder econômico cumprindo pena neste momento na mesma Penitenciária Federal em Mossoró, a exemplo de Luís Fernando da Costa que já está há 17 anos no Sistema Penitenciário Federal. “De que forma esses presos teriam conseguido cooptar policiais penais federais com tanta facilidade, uma vez que chegaram em setembro de 2023 na unidade e existem presos mais expressivos que há 17 esperam uma chance de fuga?”, questiona a carta.

O comunicado também diz que as penitenciárias sempre tiveram problemas estruturais e à medida que chegavam ao conhecimento das entidades de classe, eram repassados às respectivas autoridades. Alguns foram resolvidos como, por exemplo, o projeto de construção de muralhas que foi demanda da Federação em 2019, mas apenas uma, a de Brasília, foi entregue até o momento.

“A cidade de Mossoró tem um índice de salinidade muito elevado, o que acelera a degradação das estruturas e não se descarta a hipótese do vergalhão que o foragido utilizou inicialmente para arrancar a luminária seja da própria estrutura da cela que talvez estivesse exposto e não foi observado, porém é só uma hipótese, vamos aguardar as investigações”, diz a nota.

No fim da carta, é dito que as entidades sindicais esperam que tudo seja apurado e, havendo responsáveis, que respondam pelas suas ações e/ou omissões na forma da lei, “somente quem, de certa forma, estiver errado responda pelos respectivos erros; este episódio não pode se transformar em caça às bruxas para servir de exemplo, pois é uma questão de justiça”.


Com Informações Fim da linha 


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