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21 fevereiro 2024

MORTE DO PREFEITO DE CAMPESTRE: MPRN DIZ QUE OUVE SUBTRAÇÃO DE PROVAS E FAZ OPERAÇÃO EM CIDADES DO RN

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (21) a operação Non Celare, em São José do Campestre e Santo Antônio. O objetivo foi cumprir mandados de busca e apreensão para encontrar provas subtraídas e que podem contribuir para a investigação do assassinato de Joseilson Borges da Costa, conhecido como “Nenem Borges”, prefeito de São José do Campestre. Ele foi morto a tiros no dia 18 de abril do ano passado dentro da própria residência, em um crime com características de execução sumária.

Non Celare significa “Não se esconda”, uma referência à subtração de provas relacionadas ao homicídio cometido. As medidas cautelares cumpridas na ação se revestem de caráter imprescindível para a colheita de elementos que possam auxiliar nas provas de motivações envolvendo o homicídio do prefeito, especialmente em razão da subtração de provas ocorridas que configuram, em tese, crimes de coação no curso do processo, falso testemunho e fraude processual.

A operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, cinco promotores de Justiça, nove servidores do MPRN e 24 policiais militares participaram da ação.

Relembre o caso

Neném Borges foi morto no dia 18 de abril de 2023. Um criminoso invadiu a casa dele e cometeu o crime na frente de familiares. A execução foi registrada por câmeras de segurança instaladas no imóvel.

O principal suspeito do crime foi preso nove meses depois, no dia 19 de janeiro deste ano, durante uma ação da Polícia Militar na cidade de Guarulhos, em São Paulo. O homem foi identificado como Vando Fernandes Gomes, de 22 anos.

As investigações apontam que o autor do crime como chefe local de uma facção criminosa originária de São Paulo, com atuação em todo o Brasil, e teria decidido matar o prefeito por causa do apoio institucional de Neném Borges às ações policiais no município. O assassinato gerou forte comoção na cidade.

À época da prisão, o delegado Wellington Guedes revelou que, na madrugada do assassinato, Vando utilizou luvas cirúrgicas para evitar deixar rastros e planejou meticulosamente o crime, evitando tocar em objetos dentro da casa do prefeito.


Portal da Tropical


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