O Brasil ultrapassou a marca de 1,2 milhão de casos prováveis de dengue este ano. De acordo com informações do Ministério da Saúde, até a segunda-feira (4), foram contabilizadas 1.212.263 ocorrências possíveis da doença, equivalente a 400 mil casos a menos do que o registrado em todo o ano de 2023. Em relação às mortes, 278 foram confirmadas. O estado de Minas Gerais continua liderando o número de casos prováveis, com cerca de 407.977 mil registros, e logo em seguida São Paulo (217.633), Paraná (120.182), Distrito Federal (117.588), Rio de Janeiro (92.445) e Goiás (69.737).
Seis estados já decretaram situação de emergência pela dengue: Acre, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O aumento dos casos, segundo o Ministério da Saúde, ocorre devido às alterações climáticas, sobretudo na época de chuva, à mudança nos sorotipos circulantes da doença e na falta de imunidade. Para ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância, foram instalados Centros de Operações de Emergência (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti na maioria dos estados, permitindo uma análise ágil dos dados sobre a doença. Tendas de atendimento e visitas técnicas também foram promovidas pelo governo federal.
Alguns municípios já iniciaram a vacinação contra a doença. Inicialmente, a aplicação está disponível para crianças de 10 e 11 anos, devendo ser disponibilizada para crianças de 12 anos a partir de março. Enquanto o imunizante não está disponível para todos os públicos, o Ministério da Saúde recomenda a adoção de medidas preventivas para evitar o mosquito Aedes aegypti. Entre as orientações, está a eliminação de água parada nas casas.
Veja lista completa:
Substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
Deixar a caixa d’água tampada;
Manter limpas as piscinas;
Remover do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
Desobstruir calhas, lajes e ralos;
Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
Guardar baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
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