A Polícia Federal indiciou dois
homens presos ao longo da operação de buscas por Deibson Cabral e Rogério Mendonça,
que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro.
Os dois indiciados são pessoas que
teriam tentado ajudar os fugitivos a escapar do cerco montado pelas
autoridades. Eles devem responder por favorecimento pessoal e organização
criminosa.
Entre eles, está o mecânico que deu
abrigo aos fugitivos por cerca de uma semana em Baraúna, no Oeste potiguar.
Segundo o Ministério da Justiça, que confirmou o indiciamento, os
procedimentos serão remetidos ao Ministério Público Federal, que poderá
denunciar os dois homens à Justiça Federal.
Um dos indiciados é um mecânico de 38
anos dono de uma chácara na Zona Rural de Baraúna, município vizinho a Mossoró,
onde ficava um esconderijo usado pelos fugitivos. Na ocasião da prisão, os investigadores apontaram que ele recebeu R$ 5 mil para esconder
os dois fugitivos na propriedade.
O outro indiciado é um homem apontado
como integrante do Comando Vermelho, que teria viajado ao Ceará e voltado ao
Rio Grande do Norte em um carro para dar apoio aos fugitivos.
Deibson Cabral e Rogério Mendonça fugiram do presídio federal no
dia 14 de fevereiro, na primeira fuga da história do Sistema
Penitenciário Federal, criado em 2006. Nesta quinta-feira (21), a força tarefa
entrou no 37º dia de caçada aos dois fugitivos.
Segundo o ministro Ricardo
Lewandowski, em visita a Mossoró, no último dia 13 de março, pelo menos 500 agentes de segurança pública continuam procurando
pelos foragidos entre Mossoró e Baraúna.
Nesta quarta-feira (20), o ministério prorrogou por 10 dias o uso da Força Nacional na
operação realizada no interior do Rio Grande do Norte.
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