COMPARTILHE


06 abril 2024

Greve de servidores federais da educação tem adesão de 23 unidades no RN

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) informou que a greve dos servidores federais está contando com a adesão de 360 unidades de ensino em 23 estados, incluindo o RN.

A greve aderiram à greve deflagrada na quarta-feira (3). De acordo com o Sinasefe, no RN, aderiram à greve 23 unidades. São elas:

IFRN – Mossoró
IFRN Reitoria
IFRN Campus Apodi
IFRN Campus Caicó
IFRN Campus Canguaretama
IFRN Campus Ceará-Mirim
IFRN Campus Currais Novos
IFRN Campus Ipanguaçu
IFRN Campus João Câmara
IFRN Campus Jucurutu
IFRN Campus Lajes
IFRN Campus Macau
IFRN Campus Natal-Central
IFRN Campus Natal-Centro Histórico
IFRN Campus Natal-Zona Leste
IFRN Campus Natal-Zona Norte
IFRN Campus Nova Cruz
IFRN Campus Parelhas
IFRN Campus Parnamirim
IFRN Campus Pau dos Ferros
IFRN Campus Santa Cruz
IFRN Campus São Gonçalo do Amarante
IFRN Campus São Paulo do Potengi
O movimento paredista abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa do sindicato era adesão de 230 unidades de ensino. Há, entre as entidades que registraram adesões, instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa. A lista completa foi divulgada no site do Sinasefe.

Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março, em 29 seções sindicais, a greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informa, no dia 28 de março, documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou, a partir de negociação com as entidades representativas dos servidores federais, reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.

“Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos”, destacou a pasta, ao acrescentar que, no segundo semestre de 2023, iniciou debate sobre reajuste para o ano de 2024.

Ainda de acordo com o ministério, como parte desse processo foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras.

“A recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal, para recuperar a capacidade de atuação do governo para a execução de políticas públicas, é pauta prioritária do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo Federal”, informou o ministério.

No caso específico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, os ministérios da Gestão e da Educação criaram grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação.

No dia 27 de março, o relatório final do grupo foi entregue à ministra de gestão do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para servir de “insumo” para a proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na mesa de negociação.

Jair Sampaio 

Nenhum comentário:

Postar um comentário