O Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP/RS) está empregando avanços tecnológicos e técnicas científicas, como o exame de DNA, para acelerar a identificação das vítimas das inundações na região. Em meio à maior tragédia ambiental já enfrentada, com 165 vidas perdidas até este sábado 25, os esforços do IGP têm sido cruciais.
Os corpos descobertos são encaminhados para os Postos Médicos Legais distribuídos por todo o estado ou para o Departamento Médico-Legal (DML), conforme explicou a instituição.
A identificação das vítimas é realizada através de várias técnicas, como a papiloscopia (impressão digital), exame de DNA ou análise da arcada dentária quando há registro odontológico.
“O tempo para o resultado dos exames depende da técnica utilizada e pode variar por diversas razões, como o tempo de exposição à água. No entanto, o IGP tem identificado as vítimas em poucos dias”, afirmou o Instituto em nota.
No caso da análise de DNA, é fundamental possuir material de comparação para a identificação. Nesse sentido, a população pode contribuir com os técnicos. Familiares são orientados a verificar os abrigos da região e hospitais. Caso não obtenham sucesso na busca, devem registrar um boletim de ocorrência, que pode ser feito online, através da Delegacia Online.
Após o registro, a família deve se dirigir a um dos locais designados para a coleta de DNA e fornecer informações sobre o desaparecido. “Preferencialmente devem se dirigir para coleta filhos, mãe e/ou pai biológicos da pessoa desaparecida. No caso de irmãos biológicos, preferencialmente mais de um por desaparecido”, esclarece o IGP.
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