Um pescador de 39 anos morreu afogado após mergulhar no mar do Litoral Norte potiguar, para capturar lagostas. O caso aconteceu por volta do meio-dia desta quarta-feira (1º) em Rio do Fogo.
Pedro Nicácio da Cunha Filho era casado e deixa três filhos.
Segundo o cunhado do pescador, Bruno Lopes, Pedro tinha saído de casa para trabalhar junto com outros colegas em uma jangada, no primeiro dia de pesca de lagosta, após o período de defeso.
O grupo estava a aproximadamente 10 milhas da praia - aproximadamente 18 km - e o pescador realizou o mergulho sem oxigênio, a uma profundidade que cerca de 15 metros.
De acordo com o cunhado, Pedro era experiente e os colegas dele não souberam dizer o que houve de errado no processo.
"Desde que eu o conheço, ele realizava pesca de lagosta, de polvo. Acho que desde os 18 anos", disse Bruno.
Ainda de acordo com o cunhado, ao perceberem que o colega não estava bem, os outros pescadores o tiraram da jangada e usaram uma bandeira branca para pedir ajuda a uma embarcação que passava pelo local.
O barco contava com oxigênio e prestou os primeiros atendimentos à vítima, mas ao chegar à praia, foi constatado o óbito.
O corpo foi levado para a sede do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), em Natal, onde passou por exames periciais, e foi liberado para a família na manhã desta quinta-feira (1).
Segundo os familiares, o corpo de Pedro Nicácio será velado na colônia de pescadores da cidade e sepultado no cemitério público do município - conhecido como cemitério velho - por volta das 16h.
"Era uma pessoa muito querida, trabalhadora. Tão querido que os pecadores da cidade não saíram para pescar hoje, em luto", disse Bruno.
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