Após a campanha de vacinação promovida pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape/RN), por meio do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn/RN), junto aos agropecuaristas do RN, no período de 15 a 30 de abril, o estado alcançou, por meio de portaria do Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa), publicada na última terça-feira (30), o status de livre da Febre Aftosa sem vacinação.
Com este reconhecimento, o Rio Grande do Norte passa a compor a lista de estados brasileiros que, já a partir do próximo semestre, não dependerá mais de campanhas de vacinação contra a doença, uma vez que seu rebanho bovino e bubalino alcançou um número significativo de animais imunizados.
Benefícios para os produtores
Para os produtores rurais, as vantagens são: a economia em não precisar mais comprar a vacina e pagar mão de obra especializada para a sua aplicação, podendo redirecionar esse investimento para outras áreas da sua criação. Além disso, os animais também poderão transitar livremente para outras regiões, facilitando o comércio desse rebanho.
Declaração dos animais vacinados
Apesar do reconhecimento, o trabalho dos produtores referentes a essa última campanha ainda não acabou. É de extrema importância que os animais vacinados sejam declarados até o dia 15 de maio, em qualquer escritório Idiarn/RN, Emater/RN ou as secretarias de agricultura dos municípios, pois esta declaração é requisito essencial para que esse selo seja validado pela Organização Mundial de Saúde Animal e, assim, o Brasil seja considerado um país livre da Febre Aftosa sem vacinação por inteiro.
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