A Polícia Penal do Rio Grande
do Norte realiza a “Operação Mute”, com objetivo de identificar e remover
celulares nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte. A operação começou
pela Cadeia Pública de Mossoró, onde não foram localizados aparelhos.
A “Operação Mute” tem a
coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e da Secretaria da
Administração Penitenciária (SEAP) e ocorre em todo o país.
Durante a Operação Mute,
policiais penais realizam revistas minuciosas e estruturais em pavilhões e
celas inclusive com o uso de dois cães farejadores do Grupo Penitenciário de
Operações com Cães (GPOC). Foram empregados ainda os policiais de plantão, o
Grupo de Operações Especiais (GOE) e o Grupo de Escolta Penal (GEP). A
Coordenação ficou a cargo do Departamento de Operações Táticas (DOT).
Os aparelhos celulares são as
principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de
delitos e o consequente avanço da violência nas ruas. De acordo com a SEAP, no
RN, no entanto, esse tipo de aparelho foi praticamente abolido do Sistema
Penitenciário graças ao controle e disciplina das unidades com revistas
periódicas realizadas pelos policiais penais, além do uso de tecnologia de
scanner de raios-x utilizada na porta de entrada dos presídios.
A ausência de energia elétrica
nas celas, impossibilitando o carregamento de aparelhos, também contribui para
dificultar o uso de eletrônicos. A Operação Mute é a maior realizada pela
SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados
participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e
unidades prisionais estaduais revistadas.
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