O
senador Styvenson Valentim (Podemos) pronunciou-se nas redes sociais sobre o
caso de João Dias: “Há informações de que o prefeito já havia pedido reforço de
segurança, mas o Estado não conseguiu atender ao pedido”. Styvenson Valentim
prestou solidariedade à família e amigos “nesse nesse momento de dor e que as
autoridades possam esclarecer rapidamente esse crime brutal e que a justiça
seja feita”.
·
Valentim
lamentou a situação de violência em João Dias: “Não é nada comum, não é uma
coisa incomum, não é um fato isolado, a gente já não tem nem dois anos que a
gente passou por outro tipo de violência nesse nível, na política, e que se
acirra cada vez mais em campanha”.
Então, afirma Valentim, “não há explicação, a explicação é justamente que as
disputas não podem passar do campo de uma eleição, agora quando entra para o
campo da violência, aí precisa sim a polícia atuar, precisa sim a gente mudar
justamente esse pensamento, principalmente, não é só na parte do Alto Oeste, é
no Rio Grande do Norte todo”.
Para Valentim, um fato como esse, “querendo ou não, causa um temor aos
candidatos e à própria democracia e à política. Se isso reiteradamente
acontecer como já aconteceu antes, onde é que a gente vai parar?” Finalmente,
Valentim disse que “todo mundo fica triste, fica também tenso, fica querendo ou
não amedrontados, porque nós estamos participando de campanhas pelo interior,
pela capital, e a gente não sabe quem está ali embaixo, não sabe quem está ali
naquela manifestação pública, quais são as intenções, o pensamento e esse tipo
de política não tem espaço na democracia”.
O ex-senador José Agripíno emitiu nota com presidente do diretório estadual do
União Brasil, mas adiantou que “vê com profunda com preocupação um fato como
esse”, mas o partido vai acompanhar o caso e exigir das autoridades a
manutenção da ordem no municípío “e depois a apuração rigorosa e com rapidez
dos fatos inteiramente inusitados, os assassinatos numa cidade que já tem uma
tradição de violência e que a justiça seja feita no caso”.
Agripino acredita que essa fato não terá reflexos outros municípios que estão
em plena campanha politica. “Fato como esse já ocorreu no passado e não houve
contaminação com municípios vizinhos, suponho mais uma vez que seja um
lamentável fato local”. O vice-presidente do União Brasil, deputado federal
Benes Leocádio, acredita que seja um fato isolado e que “as forças de segurança
do Estado consigam elucidar os crimes”.
NOTAS
O União Brasil diz que “repudia veementemente” o assassinato do prefeito
do município de João Dias, Marcelo Oliveira e do seu pai, ocorrido na manhã de
terça-feira (27).
“Esperamos que as autoridades responsáveis pela investigação encontrem
rapidamente os autores desse crime bárbaro e os coloquem à disposição da
justiça”, diz a nota assinada por José Agripino.
A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) também emitiu nota
de condolências: “É com profundo pesar e consternação que recebemos a notícia
do trágico falecimento do prefeito de João Dias), Marcelo Oliveira e de seu
pai, Sandi Alves de Oliveira, vítimas de um atentado brutal”.
O presidente da Femurn, Luciano Santos, qualifica “de violência extrema”, o ato
que “não só ceifou a vida de dois cidadãos dedicados à sua comunidade, mas
também atacou, mias uma vez em nosso Estado, os pilares da democracia e da paz
social”.
“Neste momento de dor e luto, expressamos nossas mais sinceras condolências às
famílias e a todos os moradores de João Dias, que sofrem com a perda de seus
entes queridos e de um líder comunitário. Solidarizamo-nos com cada cidadão e
cidadã, compartilhando do sentimento de tristeza e indignação”, diz nota da
Femurn.
Luciano Santos ainda condena veementemente o ato de violência: “Cobramos das
autoridades competentes uma investigação rigorosa e rápida, para que os
responsáveis por este crime hediondo sejam identificados e levados à justiça,
garantindo que a impunidade não prevaleça”.
TRIBUNA DO NORTE
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