Os reservatórios de água do Rio Grande do Norte - como açudes e barragens - ficaram com cerca de 70% da capacidade total de água acumulada após o fim do período chuvoso, encerrado com a quadra chuvosa em julho.
O dado foi divulgado na sexta-feira (27) em um relatório atualizado pelo Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn).
Ao todo, os reservatórios do RN tem capacidade para acumular 4,5 bilhões de metros cúbicos de água e registrou neste fim do mês de setembro 3,2 bilhões de metros cúbicos
Neste ano de 2024, o maior volume de reservas registrado foi em 28 de junho, quando os reservatórios somaram 3,4 bilhões de m³ de água.
Neste ano, algumas das principais barragens do estado voltaram a sangrar, como foi o caso do açude de Gargalheiras, em Acari, que sangrou após 13 anos. A barragem de Poço Branco - a quarta maior do RN - também voltou a sangrar em 2024 após 15 anos.
Como estão as barragens?
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves - a maior do estado - registrou, no último balanço divulgado pelo Igarn, 75% de acúmulo de água em relação à capacidade total. Em junho, a barragem chegou a atingir 81% da capacidade.
Santa Cruz do Apodi, o segundo maior manancial do estado, registrou 76% da capacidade total. Em junho, o manancial acumulava 80%.
A barragem Umari, localizada em Upanema, registrou neste mês de setembro 86,50% da capacidade total. Durante a quadra chuvosa, o reservatório chegou a sangrar. Gargalheiras, tque também sangrou durante o período chuvoso, apresentou 85,37% de capacidade no último relatório.
Já Poço Branco manteve cerca de 93% da sua capacidade total após sangrar no período chuvoso. A lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, tinha 59% na medição mais recente do Igarn - mesma média de junho.
Barragens acima de 90%
Seis mananciais monitorados pelo Igarn apresentaram volumes superiores a 90%, segundo o Igarn:
Poço Branco (93,71%);
Trairi, em Tangará (90,81%);
Campo Grande, em São Paulo do Potengi (92,58%);
Apanha Peixe, em Caraúbas (94,50%);
Gangorra, em Rafael Fernandes (93,10%);
Pinga, em Cerro Corá (90,43%).
G1RN
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