Cerca de 73 municípios do Estado do Rio Grande do Norte, estão certificados pelo selo unicef 2021-2024.
CONFIRA QUAIS MUNICÍPIOS DO RN ABAIXO
RIO GRANDE DO NORTE (73)
Acari - RN
Afonso Bezerra - RN
Água Nova - RN
Alto do Rodrigues - RN
Angicos - RN
Apodi - RN
Arês - RN
Baía Formosa - RN
Baraúna - RN
Bom Jesus - RN
Canguaretama - RN
Caraúbas - RN
Carnaubais - RN
Cerro Corá - RN
Cruzeta - RN
Doutor Severiano - RN
Parnamirim - RN
Extremoz - RN
Florânia - RN
Francisco Dantas - RN
Frutuoso Gomes - RN
Galinhos - RN
Goianinha - RN
Governador Dix-Sept Rosado - RN
Guamaré - RN
Ielmo Marinho - RN
Ipueira - RN
Itaú - RN
Japi - RN
Jardim de Piranhas - RN
Jardim do Seridó - RN
Jucurutu - RN
Lagoa d'Anta - RN
Lagoa Nova - RN
Lagoa Salgada - RN
Lucrécia - RN
Luís Gomes - RN
Major Sales - RN
Martins - RN
Messias Targino - RN
Monte das Gameleiras - RN
Mossoró - RN
Nova Cruz - RN
Parazinho - RN
Parelhas - RN
Rio do Fogo - RN
Passa e Fica - RN
Passagem - RN
Pau dos Ferros - RN
Pedro Avelino - RN
Pedro Velho - RN
Pilões - RN
Poço Branco - RN
Portalegre - RN
Riacho da Cruz - RN
Riacho de Santana - RN
Santa Cruz - RN
Santana do Seridó - RN
São Bento do Trairí - RN
São Francisco do Oeste - RN
São José de Mipibu - RN
São Paulo do Potengi - RN
São Vicente - RN
Serrinha - RN
Serrinha dos Pintos - RN
Sítio Novo - RN
Taboleiro Grande - RN
Tenente Laurentino Cruz - RN
Timbaúba dos Batistas - RN
Upanema - RN
Venha-Ver - RN
Vera Cruz - RN
Viçosa - RN
ITAJÁ FICA DE FORA DA CERTIFICAÇÃO
O município de Itajá está de fora, e não recebeu a certificação do selo unicef, o prefeito de Itajá assinou a adesão no último dia 9 de julho de 2021 LEMBRE AQUI
O município também chegou a participar do primeiro encontro vitual com articuladores e mobilizadores do selo UNICEFF LEMBRE AQUI
ENTENDA O PORQUÊ OS MUNICÍPIOS RECEBERAM A CERTIFICAÇÃO
Municípios que recebem o Selo UNICEF melhoram mais em vacinas, permanência na escola e fortalecimento dos sistemas de proteção
923 cidades, onde vivem mais de 8 milhões de meninas e meninos de 0 a 19 anos, avançaram mais do que a média nacional em diversas áreas e conquistaram o Selo UNICEF
6/11/2024 – Os 923 municípios que recebem hoje o Selo UNICEF melhoraram mais suas políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes, entre 2021 e 2024, em comparação à média nacional em pelo menos três indicadores de saúde, educação e proteção contra violência. Nestes 923 municípios, nos estados das regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e norte de Minas Gerais, vivem mais de 8 milhões de meninas e meninos de zero a 17 anos.
Para chegar a estes resultados, os municípios reconhecidos com o Selo UNICEF se empenharam em cuidar bem da primeira infância e da adolescência; melhorar a educação – da creche até a transição de jovens para o mundo do trabalho –; investir na saúde física e metal de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa; proteger crianças e adolescentes das violências; e garantir a proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais.
Todas essas cidades participam do Selo UNICEF, uma iniciativa do UNICEF destinada a apoiar cidades das regiões mais vulneráveis do País para que melhorem políticas públicas voltadas à infância e adolescência. Após quatro anos de muito trabalho, essas 923 cidades conseguiram melhorar mais do que a média nacional em diferentes áreas, com destaque para: imunização, educação e proteção contra as violências.
“Não estamos falando das cidades com os melhores indicadores, mas das cidades que mais melhoraram em relação à situação em que elas estavam em 2021. O UNICEF comemora esse avanço de cidades em regiões vulneráveis que conseguiram tirar o atraso e melhorar mais. Com o apoio do UNICEF, esses municípios conseguiram trazer mais eficiência para a sua gestão em diferentes áreas ligadas aos direitos da infância e adolescência, passando a cumprir de forma mais eficiente o que já é um dever do poder público”, explica Youssouf Abdel-Jelil, Representante do UNICEF no Brasil.
Embora ainda existam grandes desafios, os avanços alcançados pelos municípios que recebem o Selo UNICEF devem ser celebrados. “O que estamos fazendo nas regiões Norte e Nordeste é um trabalho de larga escala visando à garantia de direitos fundamentais para milhares de meninos e meninas. É importante que essas cidades continuem se desenvolvendo e evoluindo para que crianças e adolescentes que lá vivem possam ter uma trajetória plena, com oportunidades, protegidos e tendo melhores condições para viver”, complementa Youssouf Abdel-Jelil.
Confira, a seguir, as principais conquistas que esses 923 municípios alcançaram em quatro anos:
Mais crianças imunizadas
Coberturas vacinais melhoram mais nos 923 municípios certificados com o Selo UNICEF, em comparação à média nacional. Enquanto, no Brasil, de 2020 a 2023, as coberturas da Tríplice Viral (D2)* aumentaram 2,6% (de 64,27% para 65,91%), nos municípios certificados pelo Selo UNICEF o aumento foi de 17,7% (de 56,4% para 66,4%).
“Após anos de queda nas coberturas vacinais infantis, a retomada da imunização merece ser comemorada. Vacinas criam uma barreira protetora para toda a comunidade, impedindo que diversas doenças cheguem à população. Vimos, nos municípios que agora recebem o Selo UNICEF, grandes esforços que ultrapassaram os muros das unidades básicas de saúde e alcançaram escolas, CRAS e outros espaços e equipamentos públicos. Os dados nos mostram que ainda há muito a fazer para chegar aos 95% de cobertura previstos pela OMS. Mas estamos no caminho certo”, defende Luciana Phebo, chefe de Saúde do UNICEF no Brasil.
Mais crianças na escola, aprendendo
O abandono escolar caiu mais nos municípios certificados pelo Selo UNICEF, em comparação à média nacional. No Brasil, de 2019 a 2023, o abandono escolar caiu 38%, passando de 1,3% para 0,8%. Já nos 923 municípios certificados, a queda foi maior: 47% (saindo de 1,7% e chegando a 0,9%).
“Há, no Brasil, uma naturalização do fracasso escolar, fazendo com que a sociedade aceite que um perfil específico de estudante abandone a escola, ingresse de forma precária no mundo do trabalho ou na criminalidade, se mantenha na pobreza e esteja mais suscetível às diversas violências, incluindo os homicídios. Quando vemos cidades reduzindo o abandono escolar, estamos diante de um resultado potente, capaz de garantir que mais e mais meninas e meninos tenham trajetórias de sucesso, com direitos garantidos”, afirma Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.
Mais crianças protegidas
Quando falamos da proteção de crianças e adolescentes contra as violências, é fundamental que essas ocorrências deixem de ser invisibilizadas e possam ser melhor prevenidas e endereçadas. Para tanto, existe um sistema de registro e encaminhamento de casos pelos Conselheiros Tutelares, chamado Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia), que está disponível em todo o País, mas que nem sempre é utilizado.
A adesão e o uso adequado do Sipia estavam entre as ações que os municípios que agora recebem o Selo UNICEF deveriam realizar. Nas cidades certificadas pelo Selo UNICEF, o número de registros de casos, no Sipia, de violências contra crianças e adolescentes aumentou mais de 60 vezes,passando de 1.775 em 2020 para 109.947 em 2023. O aumento é expressivamente maior do que a média nacional. No mesmo período, nacionalmente, os registros aumentaram cerca de 5 vezes (de 118.995 para 578.859).
“Tirar a violência da invisibilidade é o primeiro passo para proteger crianças e adolescentes. Os avanços nos registros de casos mostram que havia milhares de meninas e meninos sofrendo diferentes tipos de violência, sem que o poder público soubesse e pudesse atuar. Com esses casos registrados, toda uma rede de proteção pode ser acionada”, explica Vanessa Wirth, chefe interina de proteção à criança do UNICEF no Brasil.
Sobre os dados
Os dados contidos nesse release têm como base fontes oficiais: Vacinação: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI); Abandono Escolar: Censo Escolar da Educação Básica; SIPIA: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH).
Com Informações Portal do Selo Unicef
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