O deputado federal General Girão (PL) afirmou que a gestão do PT no Rio Grande do Norte tem sido marcada pela falta de competência e responsabilidade fiscal. Segundo ele, há uma má administração financeira e a incapacidade de gerir recursos com responsabilidade por parte do governo de Fátima Bezerra. Girão falou também sobre o comprometimento de 56% da receita estadual com o pagamento da folha salarial do funcionalismo público, que “compromete o equilíbrio fiscal do Estado”.
“Infelizmente, a incompetência na gestão pública por parte de gestores do Partido dos Trabalhadores precisa ser dita. Uma matéria que saiu na Tribuna do Norte mostra que o Governo do Rio Grande do Norte não cumpre meta e perde parcela do Programa de Equilíbrio Fiscal, o famoso PEF. Para nós, que somos do RN, isso não é novidade. Tudo que o governo da governadora Fátima Bezerra, professora Fátima Bezerra, mete a mão é só desastre”, afirmou.
Girão enfatizou o percentual de gastos com pessoal, que, segundo ele, ultrapassa os limites prudenciais, comprometendo o equilíbrio fiscal do RN. “A receita corrente hoje para a Folha de Pessoal está a 56% da receita corrente líquida do Estado. O limite é 49%, a gente sabe disso, é o limite prudencial. Mas ela está a 56%”, alertou Girão.
Para ele, nem mesmo o aumento na arrecadação estadual, impulsionado pela alíquota elevada do ICMS, tem sido suficiente para equilibrar as contas, já que “o Governo não para de gastar”. E comparou a gestão estadual com a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nível federal, criticando decisões recentes sobre o orçamento militar.
“Infelizmente, ela gasta cada vez mais e fica igual o cachorro querendo morder o rabo. Não é igual como está o presidente Lula. Agora resolveu atacar o Ministério da Defesa nos cortes do orçamento, ao invés de cortar suas despesas”, frisou Girão.
IDEB. General Girão destacou ainda que os indicadores educacionais do estado, especialmente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), caíram ao longo da gestão da governadora, que está no cargo desde 2019. “A começar pelo IDEB. Ela consegue, nesses seis anos de governo, a cada ano cair mais para o fundo do poço do IDEB. É lamentável isso”, pontuou.
AGORA RN
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