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29 dezembro 2024

BANDIDO BENEFICIADO POR ''SAIDINHA'' MATA BEBÊ DE UM MÊS APÓS AGRESSÃO

REDAÇÃO ITAJÁ TV

Um bebê de apenas um mês morreu após sofrer agressões físicas em Piracicaba, interior de São Paulo. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou sinais evidentes de violência, incluindo fraturas no crânio e tórax, além de lesões nos glúteos e órgãos internos. Os pais, que levaram a criança já sem vida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foram presos em flagrante. O caso ocorreu na noite de Natal, no último dia 25, e é investigado pelo setor de homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Juliana Ricci, os ferimentos são compatíveis com a síndrome do bebê sacudido, que resulta de movimentos violentos contra crianças pequenas. O relatório preliminar indica que as lesões foram múltiplas e incompatíveis com a versão apresentada pelos pais. “Os sinais de violência constatados no exame de necrópsia apontam claramente que não se trata de um acidente doméstico, como alegaram os suspeitos”, afirmou a delegada.

Os pais da vítima alegaram que o bebê teria sido sufocado acidentalmente enquanto dormia entre eles. No entanto, a equipe médica que atendeu a criança afirmou que as lesões eram extensas e características de agressões. “Havia contusões na cabeça e nas costas, além de outros ferimentos graves”, declarou o policial militar Pedro Miguel, que acompanhou o caso na UPA.

A residência da família será submetida a perícia para a coleta de mais evidências, enquanto os pais permanecem detidos. A polícia trabalha para esclarecer a dinâmica dos fatos e identificar se houve intenção ou negligência que resultou no infanticídio. O caso tem gerado revolta na comunidade local, que cobra justiça pela morte da bebê.

Casos de violência doméstica contra crianças são recorrentes e muitas vezes difíceis de prevenir. Especialistas reforçam a importância de denúncias para evitar que situações de abuso cheguem a extremos como este. A Delegacia de Defesa da Mulher e o Conselho Tutelar também acompanham as investigações.


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