Após rombo superior a R$ 2 bilhões até setembro de 2024, Correios enfrentam uma crise financeira, que tem colocado em risco a permanência da estatal em diversos imóveis alugados. De acordo com um ofício enviado à diretoria da empresa em 30 de outubro de 2024, 122 imóveis estão sujeitos a ações de despejo por falta de pagamento, com risco de ações judiciais a partir de 30 de novembro de 2024.
De acordo com o Poder 360, outros 127 contratos de aluguel têm vencimento até o fim do ano, gerando incertezas sobre a renovação desses acordos. A crise seria consequência de um teto de gastos imposto pela gestão atual dos Correios, que determinou que as renovações de contratos só seriam possíveis mediante economias geradas por negociações imobiliárias.
No ofício estão destacadas as possíveis consequências legais caso as negociações não sejam renovadas, incluindo despejos, multas e até implicações criminais.
Entre os imóveis ameaçados estão 206 agências dos Correios, 34 centros de distribuição domiciliar, três centros de tratamento de cartas e encomendas e um centro de encomendas. Ainda segundo o site, a empresa enfrenta dificuldades com um centro de tratamento de cartas e encomendas em Contagem (MG), que foi interditado em outubro devido a problemas estruturais, embora tenha sido liberado pela Defesa Civil para operação em dezembro.
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