A deputada federal Natália Bonavides (PT) afirmou nesta quinta-feira (19) que votou contra a PEC do corte de gastos porque não apoia “propostas que diminuam o poder do governo de mudar a vida de nosso povo”. Em publicação no X, a parlamentar criticou as medidas de arrocho e afirmou que o mercado tenta aplicar uma “chantagem” no Governo Lula ao exigir redução de despesas.
“O ‘mercado’ busca chantagear o governo com seu tom de sempre: retirar direitos dos mais pobres e manter privilégios dos de cima”, afirmou a deputada federal.
Segundo Natália, a escalada do dólar registrada nos últimos dias é um ataque especulativo e uma tentativa de forçar o Governo Lula a implementar uma agenda que não foi vitoriosa nas urnas em 2022. Ela associou a intensificação das cobranças à divulgação de uma pesquisa eleitoral que mostra liderança do presidente Lula (PT) na disputa de 2026.
“E essa pesquisa da Quaest fez setores da direita e do mercado financeiro entrarem em desespero. Como não ganharam nas urnas sem golpe ou sem ajuda de juiz ladrão, agora estão apostando na chantagem e na sabotagem. É a isso que estamos assistindo nesse ataque especulativo. A especulação financeira comete crime contra a ordem econômica para fazer o governo não dar certo e para sequestrá-lo. Querem fazer com que a agenda que foi derrotada nas urnas seja adotada pelo nosso governo”, escreveu a petista.
Segundo a deputada federal do PT, as medidas de arrocho exigidas pelos agentes do mercado representam “retirada de direitos e diminuição do crescimento”. “E a direita não vai se saciar enquanto não adotarmos a agenda deles por completo”, acrescentou.
“O congresso, além disso tudo, está retirando todas as medidas do pacote de corte de gastos que tira privilégios. Reduziu a limitação pequena que o pacote previa sobre as emendas parlamentares. Ao invés de extinguir os supersalários, está legalizando essa prática ilícita. A chantagem e a aplicação do programa derrotado nas urnas em 2022 não podem prevalecer!”, concluiu.
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