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26 outubro 2024

ATÉ QUE ENFIM: COSERN RESOLVE RETIRAR OS POSTES DO MEIO DA VIA PAVIMENTADA NO AÇUDE DO SACO EM ITAJÁ

REDAÇÃO ITAJÁ TV

A Neo energia Cosern, resolveu na manhã deste sábado (26) de outubro realizar a retirada dos postes que ficaram no meio da via pavimentada no açude do saco em Itajá.

Após várias reclamações e pedidos por parte da prefeitura do município, quando todos os protocolos estavam em dias segundo o município.

Porém os postes foram retirados do meio da via no açude do saco em Itajá.


POLÍCIA CIVIL DESARTICULA ABATE CLANDESTINO E PRENDE SEIS PESSOAS POR CRIMES DE MAUS -TRATOS

REDAÇÃO ITAJÁ TV

Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente e ao Turista (DEMAATUR), em ação conjunta com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR), com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB), com o Instituto de Desenvolvimento Agrário do Rio Grande do Norte (IDIARN), com a Guarda Municipal e com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), deflagraram, na tarde desta sexta-feira 25, a “Operação Abate”, com o objetivo de desarticular um abate clandestino de gado.

Durante a operação, realizada no bairro de Felipe Camarão, seis pessoas foram presas e responderão por suspeita de maus-tratos a animais, infrações ambientais, além de crimes relacionados ao consumo e à saúde pública.


Os detidos foram conduzidos à Delegacia para os procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

AGORA RN 

ALLYSON DESTACA CRESCIMENTO DO UNIÃO BRASIL E SE POSICIONA COMO LIDERANÇA POLÍTICA NO RN

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O prefeito reeleito de Mossoró Allyson Bezerra (União Brasil) destacou seu crescimento político nos últimos quatro anos à frente da Prefeitura da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Durante entrevista ao programa Jornal do Dia, da TV Ponta Negra, nesta quinta-feira 24, o chefe do Executivo municipal comentou sobre a repercussão de sua vitória nas eleições de 2024 e a força crescente do partido União Brasil no estado, além de ressaltar a importância do trabalho do ex-senador José Agripino como presidente estadual da sigla.

“A partir de janeiro de 2025, a União Brasil vai liderar a maior quantidade de eleitores e consequentemente de pessoas no nosso Estado. Então, acredito que isso é fruto de um trabalho que foi feito, liderado pelo senador José Agripino, do ponto de vista de gestão do União Brasil, os prefeitos que foram eleitos, amigos vereadores também, vice-prefeitos. Então, o nosso partido também está muito forte”, disse.

Allyson Bezerra também comentou sobre sua vitória nas eleições, que se tornou histórica. Com 113.121 votos, ele alcançou mais de 78% do total, o que representa uma maioria de mais de 97 mil votos. “Nunca antes um político, nenhum prefeito tinha tido uma vitória tão expressiva. Então, nos dá aquela felicidade boa de saber que valeu a pena o trabalho, valeu a pena o esforço, valeu a pena a equipe ter lutado muito”, expressou o prefeito.

“Paulinho fará uma gestão positiva na capital do nosso estado”
Em relação ao segundo turno na capital potiguar, Allyson Bezerra se diz confiante em relação à vitória do seu companheiro de partido, Paulinho Freire. O prefeito de Mossoró disse acreditar que a capital potiguar terá uma vitória significativa no próximo domingo. “Eu estive com o Paulinho durante todos esses dias dessa semana, e eu vi o Paulinho extremamente feliz, alegre, esperançoso com o resultado de domingo. Eu acredito, sim, que nós vamos também vencer aqui na capital com o Paulinho, será uma vitória muito bonita”, ressaltou.

Além disso, Allyson Bezerra falou sobre os projetos apresentados pelo candidato a prefeito de Natal. “Tivemos lá [em Mossoró] um conjunto de projetos que desenvolvemos, seja para a juventude, programa de obras, de investimentos, e eu já conversando com o Paulinho, sei também que o Paulinho aqui vai fazer um grande trabalho. Vi suas ideias, e acredito que Natal vai ganhar muito também, a partir do mandato de Paulinho e União Brasil cada vez mais forte”.

AGORA RN 

MORRE AOS 56 ANOS ZÉ CARLOS, LATERAL DA COPA DE 1998 E EX-SÃO PAULO

REDAÇÃO ITAJÁ TV

Zé Carlos, ex-lateral-direito que fez sucesso com a camisa do São Paulo e defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, morreu nesta sexta-feira, aos 56 anos. O jogador foi vítima de um enfarte fulminante em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. A notícia foi confirmada pelo time do Morumbi em nota oficial.

“O São Paulo Futebol Clube expressa suas mais sinceras condolências e se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Zé Carlos neste momento de profunda dor”, escreveu o clube tricolor, pelo qual ele foi campeão paulista em 1998.

Zé Carlos estava hospedado na casa de uma sobrinha quando veio a óbito. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a residência após os familiares estranharem o ex-jogador não acordar na manhã desta sexta. Ele foi socorrido e levado para uma unidade de Pronto Socorro no bairro Santo Antônio, onde os médicos constataram a morte.

O ex-atleta do São Paulo deixa uma filha de 8 anos, e um menino, de 16. A mãe das crianças, ex-companheira do lateral, lamentou a perda em publicação nas redes sociais. “Deixou o seu legado de simplicidade, um homem honesto, trabalhador, com um coração puro”, escreveu.

José Carlos de Almeida nasceu em Presidente Bernardes, no interior paulista, em 14 de novembro de 1967. Após se destacar na Matonense, foi contratado pelo São Paulo na temporada 1997. Ele ficou na equipe tricolor até 2000, acumulando 72 jogos e dois gols.

As boas atuações com a camisa são-paulina renderam ao jogador o apelido de Super Zé. Ele chamou a atenção de Zagallo, que convocou o atleta para a Copa do Mundo de 1998, na França. Ele foi titular na semifinal do Mundial, no empate por 1 a 1 com a Holanda, quando a seleção passou nos pênaltis para a final, vencida pelo time anfitrião.

Zé Carlos passou ainda por Grêmio, Ponte Preta, Juventude, Portuguesa e Joinville, além de clubes de menor expressão do futebol paulista, como São José, Nacional, Marília e União São João. Ele encerrou a carreira em 2005, vestindo a camisa do Noroeste.

Estadão Conteúdo

LIVRO 'PORNOGRÁFICO' VIRA TEMA DE DEBATE NA GLOBO ENTRE CANDIDATOS A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O livro “Cobiça”, de autoria do prefeito de Belo Horizonte (MG) e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), se tornou o tema do primeiro bloco do debate da Globo realizado na noite desta sexta-feira, 25. O deputado estadual Bruno Engler (PL) acusou Fuad de ter escrito um livro “pornográfico”, o que foi rebatido pelo candidato do PSD.

“O senhor escreveu ou não escreveu o livro ‘Cobiça’, um livro erótico e pornográfico?”, indagou Engler. “É o rei das fake news, ele não leu o livro, se ele tivesse lido, ele não estaria falando uma bobagem. (…) O senhor deveria ler a Bíblia em vez de ficar lendo esses livros. Livro é para quem gosta, quem não gosta não lê”, respondeu Fuad.

O livro citado no debate foi publicado em 2020 por Fuad e tem sido utilizado pela campanha de Engler para associar o prefeito à pornografia.

Nesta sexta, o juiz Adriano Zocche, da Justiça Eleitoral, ordenou a retirada de um vídeo de Engler que abordava o tema. Segundo Zocche, o candidato do PL usou desinformação para alegar que a obra de Fuad fazia uma apologia à pedofilia. Outra peça de Engler já havia sido derrubada pelo mesmo motivo.

Além da retirada, Zocche decidiu ampliar o horário eleitoral gratuito até o sábado, 26, para a veiculação de dez inserções com um direito de resposta de Fuad no tempo destinado a Engler. O período das propagandas políticas acabou oficialmente nesta sexta em todos os outros municípios que vão voltar às urnas neste domingo, 27.

Estadão

MPF SOLICITA QUE IBAMA RETOME FISCALIZAÇÃO DE OBRA DA ENGORDA DA PRAIA DE PONTA NEGRA

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação para que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) retome a fiscalização da obra da engorda da praia de Ponta Negra, em Natal. Para o MPF, o decreto de situação de emergência publicado pela prefeitura para explorar a nova jazida “foi uma manobra da prefeitura para se auto-licenciar na exploração da nova jazida” após o primeiro banco da areia apresentar problemas.

A ação do MPF busca a suspensão do acordo no qual o Ibama delegou ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) a fiscalização da obra. Durante todo o processo, o Idema foi o responsável por conceder licenças ambientais e colocar condicionantes para a realização da engorda.

O MPF informou que busca que o Ibama retome a responsabilidade sobre o licenciamento "para evitar riscos ainda maiores ao meio ambiente e também ao resultado final da obra". Nesta semana, um trecho de 1 km da obra foi liberado para banhistas.

Um dos pontos citados na ação do MPF é que a nova jazida de areia que tem sido utilizada na obra não passou por licenciamento ambiental. A jazida anterior - que havia passado pelo processo - apresentou problemas em relação à quantidade e qualidade da areia - que tinha cascalhos - logo no início da operação.

Para usar a nova jazida, a prefeitura de Natal alegou na época que que ela não necessitava de um novo licenciamento ambiental, porque, um dia antes, o Município havia publicado um decreto de emergência por conta do avanço da maré em Ponta Negra e na Via Costeira - a praia da Redinha entrou no decreto dias depois.

O MPF reforçou que "a extração não se encontra, no momento, sob fiscalização e controle de qualquer órgão ambiental"

Para o MPF, não é prudente apenas requerer a suspensão das obras porque “a mera interrupção pode acarretar perda do material detrítico já depositado na praia e a intensificação do processo erosivo nas adjacências da área até o presente momento aterrada”.

Assim, o objetivo é determinar um “freio de arrumação técnico da obra, a qual deve passar a ser licenciada e monitorada pelo órgão ambiental competente, no caso, o Ibama”.

Ação do MPF
Na ação, o MPF relata que o Ibama passou ao Idema a competência de fiscalizar e licenciar a dragagem, mesmo se tratando de área da União.

"No entanto, pressões políticas, decisões judiciais de órgãos não competentes e a insuficiência do corpo técnico do Idema para tratar do caso resultam no comprometimento do trabalho do instituto", citou o MPF.
Na ação, o MPF citou que o Idema nunca realizou concurso público para composição do quadro técnico, que conta com bolsistas e comissionados – "mais suscetíveis a pressões externas, dada a precariedade de seus vínculos".

Além disso, ação citou que o próprio diretor-geral do Idema, Werner Farkatt Tabosa, "reconheceu a pressão política e que a licença só foi emitida por força de decisão judicial, mesmo estando pendente a análise sobre o cumprimento por parte do município de condicionantes do licenciamento".

O MPF citou que reconhece que a adoção de medidas para minimizar os efeitos da erosão na praia de Ponta Negra, “para além de serem inquestionavelmente necessárias, revelam-se urgentes”.

Apesar disso, o órgão alerta que devem ser adotadas dentro da lei, não podendo ficar “à mercê de pressões políticas e externas (como vem sistematicamente ocorrendo para com o Idema), deixando-se de lado o aspecto técnico ambiental”.

'Riscos de prejuízos à obra'
Segundo a ação do MPF, o Município, "sem qualquer respaldo de quaisquer dos órgãos ambientais", decidiu, dispensar o licenciamento ambiental da obra "em completa desconformidade com a legislação vigente e desconsideração aos estudos anteriormente produzidos".

Para o MPF, "a cada dia aumentam os riscos de prejuízos ao resultado final da obra, como um todo, e também a todo ecossistema marinho local e das áreas próximas".

Segundo o MPF, "os impactos ambientais causados às espécies terrestres e marinhas afetadas pelo aterro hidráulico já são sentidos".

A ação cita que, em setembro de 2024, 14 animais marinhos foram encontrados encalhados na faixa litorânea de Ponta Negra – dos quais 13 estavam mortos –, segundo dados do Centro de Monitoramento Ambiental (Cenam). O número representa um aumento de 225 % em relação a anos anteriores. G1RN

ANEEL ANUNCIA BANDEIRA TARIFÁRIA AMARELA PARA O MÊS DE NOVEMBRO

REDAÇÃO ITAJÁ TV

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (25/10), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será amarela, em razão da melhora das condições de geração de energia no país.

Em outubro, a bandeira vigente foi a vermelha patamar 2, que é o grau mais elevado na estrutura tarifária, que aumenta quando há menos água nos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Segundo a agência, com o aumento do volume de chuvas e a consequente redução do preço para gerar energia, foi possível acionar a bandeira amarela para novembro. Dessa forma, a cobrança passa dos R$ 7,877, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos cobrados na bandeira vermelha, patamar 2, para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. A medida vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

“Apesar da melhora das condições de geração da energia no país, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores”, informou a Aneel.

A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha, patamar 2, em outubro.

Horário de verão
As medidas adotadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para preservar os reservatórios dispensaram a necessidade de adoção do horário de verão neste ano de 2024. No entanto, não estão descartadas avaliações futuras, inclusive para 2025. Essas medidas também ajudaram o país a retornar mais rápido que o previsto para a bandeira amarela.

Ministro de Lula diz que horário de verão “deve estar sempre na mesa”

Entre as medidas adotadas este ano, destacam-se a preservação de recursos na bacia do Rio Paraná (UHE Jupiá e Porto Primavera) e a maximização dos recursos termelétricos de disponibilidade de potência para o período seco. Também foi minimizado o despacho das usinas do Norte do Brasil, de modo a utilizá-las no final do período seco, em especial na hidrelétrica de Belo Monte (PA).

Outros fatores que contribuíram para a redução da bandeira tarifária no penúltimo mês do ano foram a integração da usina termelétrica Porto do Sergipe (GNL) na malha de gasodutos da região Nordeste e a antecipação da entrada em operação da UTE Termopernambuco (leilão de capacidade de 2021, com entrega prevista para 2026).

Sistema de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela agência reguladora em 2015. Ele é um mecanismo que indica aos consumidores a situação dos custos da geração de energia no Brasil e considera fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

Antes, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou que o sistema de bandeiras “se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”.

A agência afirma que, com o acionamento da bandeira amarela, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica segue fundamental. A orientação é para que a população utilize a energia de forma consciente, sem desperdícios.

O que significa cada cor e quanto custa?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha — Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
Bandeira vermelha — Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Metrópoles 

EXÉRCITO ABRE INVESTIGAÇÃO APÓS FESTA COM ÁLCOOL E FUNK EM QUARTEL

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O Exército Basileiro informou que abriu investigação para apurar a conduta dos militares que participaram de uma festa no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista no Rio de Janeiro. O grupo foi preso após vídeo de um churrasco realizado dentro das instalações militares vir a público.

As imagens, que circulam nas redes sociais, mostra os militares festejando em um evento ao som de funk e ingerindo bebidas álcoolicas, o que é proibido pelo Exército.

Nas imagens, é possível ver os militares dançando e bebendo, com caixas de som no local. Eles aparecem pulando e dançando, sendo que grande parte do grupo veste roupas camufladas.

Metrópoles 

PCC USA ATÉ MINERADORA DE CRIPTOMOEDAS PARA LAVAR MILHÕES DO CRIME

REDAÇÃO ITAJÁ TV
São Paulo — O arsenal de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) já conta até com mineradoras de bitcoins, segundo apontam investigações da Polícia Civil paulista.

Os bastidores de uma operação com mandados de busca e apreensão, cumpridos em julho, mostram como a maior facção criminosa do país tem recorrido a esse expediente para complementar meios mais convencionais de lavagem, como compra de imóveis em dinheiro vivo e uso de postos de gasolina.

A ação policial de agentes do 10º DP (Penha) aconteceu em endereços do bairro do Tatuapé, bairro nobre da zona leste de São Paulo que ficou conhecido como um reduto dos milionários membros do PCC.

A operação rastreava valores possivelmente escondidos por Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, integrante do alto escalão do PCC executado em dezembro de 2021 e que, segundo apuração policial, teria aplicações na casa dos R$ 200 milhões.

A mineradora de bitcoins (foto de destaque) foi achada em uma área residencial de casas de classe média, em endereço ligado a sócios de uma rede de postos de gasolina — e que a polícia suspeita ser usado também para lavar dinheiro da facção.

Gastos com energia
Uma planilha apreendida na operação reforça essa suposta ligação da mineradora com Cara Preta, acredita a polícia. Segundo apuração, o documento se refere à mineradora pelo apelido de Jacatorta e os custos estão sendo reduzidos drasticamente após a morte de Cara Preta.

A polícia suspeita que os custos se refiram à eletricidade. Em agosto de 2021, as despesas teriam chegado a R$ 7 mil – em dezembro, mês da morte de Cara Preta, não houve gastos.Em 2022, os gastos teriam sido finalizados.

A mineração consiste na validação de criptomoedas por meio da resolução de problemas matemáticos, obtendo recompensas por esse trabalho. No entanto, a prática exige processadores potentes com alto consumo de energia – o que pode fazer com que a operação não valha a pena, dependendo das condições.

Quando se trata de dinheiro vindo do crime organizado, porém, um eventual prejuízo na operação pode fazer parte da equação aceitável. Fontes ouvidas pela reportagem, no entanto, alertam que esse seria um meio complementar para lavar quantidades cada vez maiores de dinheiro, o que não exclui meios tradicionais usados pelo crime.

Bitcoins
As investigações apontaram que Cara Preta tinha patrimônio milionário em criptomoedas, outra prática usada para lavar dinheiro e blindar o patrimônio do crime. A fortuna nesse tipo de moeda, inclusive, pode ter sido uma das causas da morte do traficante.

Segundo o Ministério Público, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach teria mandado matar Cara Preta e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ambos eram membros do PCC, facção com a qual Gritzbach manteria negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

Gritzbach, ainda de acordo com o MPSP, lavava dinheiro para Cara Preta usando operações com bitcoins e investimentos no ramo imobiliário. Após uma disputa entre os dois, em que Cara Preta estaria cobrando a devolução de valores, o empresário teria mandado matar o parceiro de negócios.

Cofre
No caso de Cara Preta, a polícia acredita que havia diversos outros meios de lavar o dinheiro, incluindo empresas de ônibus, postos de gasolina e imóveis de luxo.

Na mesma operação que flagrou a mineradora de bitcoins, foi feita busca e apreensão em um posto de gasolina, também no Tatuapé, suspeito de atuar na lavagem de dinheiro.


O local tinha um cofre usado para armazenar dinheiro vivo, que a polícia suspeita ter origem no crime. Segundo documentos apreendidos pela polícia, havia um acréscimo de grandes valores ao que o posto efetivamente arrecadava.

Também foram apreendidos sete veículos de luxo, um deles avaliado em mais de R$ 1 milhão.

Metropoles