Um policial militar suspeito de ser o motorista do carro usado pelos atiradores na execução de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi preso pela Polícia Civil, neste sábado (18), em Osasco, região metropolitana de São Paulo.
O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) cumpriu uma mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra um tenente da PM. Ele foi conduzido para a sede do DHPP e será encaminhado ao Presídio Romão Gomes da Polícia Militar.
Ao todo, o número de militares detidos pela participação no caso chega a 16, incluindo três tenentes com a nova prisão.
O primeiro tenente chefiava o grupo de policiais que faziam a escolta pessoal de Grtizbach;
O segundo facilitava as escalas de trabalho para que os PMs participassem da escolta, com a ciência de que estavam fazendo a segurança para um homem que lavava dinheiro para o PCC e continuava cometendo crimes, segundo a Corregedoria da Polícia Militar.
O SBT News tenta localizar a defesa do tenente. Em caso de manifestação, a reportagem será atualizada. Em nota, Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que as “forças de segurança do estado são instituições legalistas e que nenhum desvio de conduta será tolerado”.
Olheiro do PCC e últimas prisões
Na sexta-feira (17), a força-tarefa das polícias de São Paulo prendeu um homem de 22 anos suspeito de ajudar Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro durante o assassinato de delator.
Jaqueline Moreira, que é a namorada de Kauê, foi presa na tarde de quinta-feira (16). Ela é suspeita de participar do tráfico de drogas e de ter auxiliado o companheiro na fuga, que ainda está foragido da Justiça.
Na manhã de quinta, a Corregedoria da Polícia Militar realizou uma operação que prendeu 15 policiais, sendo 14 suspeitos de realizarem a escolta ilegal de Antônio Vinícius Gritzbach. Esses militares foram enquadrados pelo crime de organização criminosa, uma vez que tinham conhecimento que o delator continuava cometendo crimes.
O outro detido é um cabo da PM suspeito de ser um dos atiradores que matou Gritzbach no Aeroporto Internacional de São Paulo, em novembro do ano passado.
O SBT News apurou que ele é Denis Antônio Martins e foi investigado por outro homicídio com o uso de fuzil, mesmo armamento utilizado na morte do delator.
SBT NEWS
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