A prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Solidariedade), conhecida como Professora Nilda, tem sido alvo de ameaças de morte e ofensas racistas enviadas por meio de mensagens em seu aplicativo de comunicação pessoal. As ameaças, que ocorrem há pelo menos duas semanas, incluem insultos como "macaca gorda esquisita" e promessas de violência, como "dentro de 10 dias você irá morrer" .
As mensagens, enviadas de um número com DDD 11, de São Paulo, também contêm ameaças a outros grupos, incluindo pessoas negras, LGBTQIA+ e praticantes de religiões de matriz africana. O remetente alega ter problemas mentais, sugerindo que não enfrentaria punições legais por seus atos
Diante da gravidade das ameaças, a prefeita registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar os fatos. A investigação está a cargo da Delegacia Especializada no Combate a Crimes Raciais, Intolerância e Discriminação (DECRID), que tratará o caso com prioridade .
Como medida de segurança, Nilda Cruz passou a contar com escolta armada fornecida pela Guarda Municipal de Parnamirim .
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), classificou os ataques como "absolutamente inaceitáveis" e determinou uma investigação rigorosa. Ela também destacou que a população pode colaborar com informações por meio do Disque Denúncia 181, que assegura o anonimato dos denunciantes .
A Prefeitura de Parnamirim e o partido Solidariedade emitiram notas de repúdio, condenando os ataques e exigindo ações enérgicas das autoridades para identificar e punir os responsáveis .
O comunicador Salatiel de Souza (PL), adversário político de Nilda nas eleições de 2024, também manifestou solidariedade, classificando as ameaças como "inaceitáveis" e cobrando providências imediatas das autoridades
A Polícia Civil orienta que qualquer informação sobre o caso pode ser enviada de forma anônima pelo Disque Denúncia, no número 181
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