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sábado, 8 de fevereiro de 2025
ATENÇÃO: Dadim do peixe está desaparecido e família está a procura
Operário morre após cair de 3º andar de prédio em Natal
Um operário morreu nesta sexta-feira (7) após cair do 3º andar de um prédio no bairro Lagoa Nova, em Natal. O homem foi identificado apenas como Carlos Eduardo, de 34 anos, que trabalhava na aplicação de silicone nas janelas do edifício.
Segundo os colegas de trabalho de Carlos Eduardo, que preferiram não se identificar, o cabo de sustentação se rompeu e levou o homem ao chão. O operário, disseram os colegas, não usava os equipamentos de segurança.
O acidente aconteceu na Rua João Alves de Melo na tarde desta sexta.
"Ele já tinha dado duas descidas e faltava agora a última, já que são três janelas [no andar]. Nessa terceira janela, o ajudante dele falou: 'Eduardo, coloca o cinto'. É tanto que o cinto dele tá pendurado lá no cantinho onde ele caiu", disse o padrasto de Carlos Eduardo, que trabalhava com ele e preferiu não se identificar.
"Ele só usou uma cadeirinha. Em seguida se rompeu o cabo, ele caiu de cabeça e veio a óbito", disse o sargento da Polícia Militar Carlos Frederico, que atendeu a ocorrência.
A queda foi de uma altura de mais de 10 metros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas não conseguiu reanimar o operário, que morreu no local.
Governo do RN abre ala ortopédica em hospital na Grande Natal para desafogar Walfredo Gurgel
O governo do Rio Grande do Norte abriu nesta sexta-feira (7) os serviços de ortopedia de baixa e média complexidade no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal.
A abertura do serviço na unidade faz parte de um plano do governo do RN de criar "barreiras ortopédicas" para desafogar, em Natal, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de saúde do estado e que convive frequentemente com casos de superlotação.
Essa é a primeira barreira ortopédica desse plano a começar a funcionar. A inauguração estava prevista, inicialmente, para 1º de fevereiro.
O Hospital Regional Alfredo Mesquita vai atender pacientes de seis cidades da Região Metropolitana: Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim.
O atendimento na ala de ortopedia, no entanto, não é porta aberta, ou seja, não é possível um paciente ir diretamente ao hospital, segundo explicou a secretária de Saúde do RN (Sesap), Lyane Ramalho.
Os pacientes são atendidos pelo sistema de regulação estadual, sendo encaminhados por outras unidades de saúde ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de acordo com o estado clínico.
"A população geralmente vai procurar UPA, Unidade Básica de Saúde ou qualquer outro pronto-atendimento. Caso chegue até aqui [Hospital Alfredo Mesquita], ela será acolhida e aqui será realmente atendida. Caso também seja de alta complexidade, ela será referenciada para o Walfredo Gurgel", explicou a secretária.
São considerados casos de baixa e média complexidade, segundo a Sesap, procedimentos ortopédicos que não envolvam crânio, pescoço ou bacia, por exemplo.
"É toda aquela que esteja relacionada com os membros, braços, pernas, e que não leve a uma situação de politrauma", explicou.
Os casos complexos, como os de politraumatismo, seguem com atendimentos no Walfredo Gurgel.
"É um serviço que veio para atender as necessidades do Walfredo Gurgel, porque lá nós temos uma demanda diariamente de 40 a 50 pacientes que entram pela porta do Walfredo, seja por regulação ou demanda espontânea. E esses pacientes realmente ficam superlotando os corredores, como o próprio centro cirúrgico", disse a secretária.
"Esses pacientes não têm o perfil do Walfredo Gurgel. E, aqui [Hospital Alfredo Mesquita Filho], eles vão ser atendidos dessa forma, e o Walfredo vai passar por um processo de ficar um pouco mais livre para atender o perfil que é a ele destinado".
Novo fluxo
A secretária informou que foi publicada uma portaria com o novo fluxo para que toda a rede de saúde do Estado saiba como vai funcionar a operação, mas admitiu que nos primeiros dias ajustes serão necessários para organizar o funcionamento.
O investimento do governo do RN foi de R$ 500 mil para a criação da ala da barreira ortopédica no hospital. Já o serviço é financiado pelo governo federal, com investimento anual de cerca de R$ 11 milhões.
"É muito importante pelo quanto ele vai contribuir para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel. A solução de caráter mais estruturante ainda está a caminho, que é o Hospital Metropolitano", disse a governadora Fátima Bezerra (PT).
A estrutura do novo pronto-socorro contará com um centro cirúrgico, oito leitos para internação, uma sala de gesso e uma recepção para atendimento.
Barreiras ortopédicas
A criação da barreira ortopédica não teve aceitação inicial dos municípios. Após a Sesap anunciar a intenção de criar a barreiras ortopédicas de casos menos complexos, os municípios do RN se posicionaram contra a proposta, que previa que as prefeituras iriam arcar com o custeio dos serviços.
Prefeitos argumentaram que as unidades locais não possuíam equipamentos e profissionais suficientes para atender os casos que seriam redirecionados.
O Ministério Público do RN (MPRN) solicitou uma mediação judicial para o caso em busca de um consenso. E a Justiça determinou a participação do financiamento ortopédico.
Em dezembro, o Ministério da Saúde autorizou o custeio integral de um pronto-socorro ortopédico no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba. Dias depois, os municípios da Região Metropolitana aprovaram a implantação do serviço.
Operação cumpre 57 mandados de prisão contra condenados já presos ou com tornozeleiras eletrônicas no RN
Uma operação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) cumpriu 57 mandados de prisão, entre a segunda e esta sexta-feira (7), contra condenados que já estavam presos - em regime fechado ou com tornozeleira eletrônica - no Rio Grande do Norte.
Uma nova condenação dificulta a progressão de regime dos presos, explicaram Senappen e Seap.
Foram cumpridos mandados em nove cidades: Natal, Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Santo Antônio, Arez, Caicó, Nova Cruz, Bom Jesus e Mossoró.
Os mandados cumpridos em unidades prisionais tiveram como alvo presos de alta periculosidade, segundo o Senappen e a Seap.
Nas penitenciárias do RN, os policiais penais federais e estaduais deram ciência aos presos das novas ordens de prisão.
A operação também cumpriu mandados contra detentos do regime semiaberto, inclusive aqueles monitorados com tornozeleira eletrônica, que, por conta da nova condenação, retornaram para a custódia em unidade prisional.
Essa foi a terceira fase da operação “Foco na Justiça”, visando a implementação do Plano Nacional para o Enfrentamento do Estado de Coisas Inconstitucional nas Prisões Brasileiras (Pena Justa).
A operação conjunta, segundo o Senappen, faz parte dos esforços em prol da redução dos homicídios e no fortalecimento do combate ao crime organizado nos estados. A ação já havia ocorrido na Bahia e no Tocantins.
G1RN
Município de Bodó é notificado pelo ministério da fazenda por credenciar bet
O Ministério da Fazenda confirmou que notificou a prefeitura de Bodó, que credenciou 38 casas de apostas online - conhecidas como bets - a partir de um edital lançado em outubro do ano - para oferecerem serviços de loteria no município.
O número representa uma casa de apostas para cada 62 moradores da cidade da região Seridó no Rio Grande do Norte, que tem 2.363 habitantes, segundo o IBGE.
Segundo o Ministério da Fazenda, apenas a União, os Estados e o Distrito Federal podem oferecer apostas de quota fixa.
Em nota, o órgão disse que informou a prefeitura alertando que a prática de concessão de registros para apostas fere a legislação vigente sobre loterias no Brasil. "Diante da ausência de respostas satisfatórias, uma nova notificação foi enviada", diz o documento.
O Ministério da Fazenda informou ainda que, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), "no dia 30 de janeiro, incluiu na lista de bloqueio enviada à Anatel todos os sites das empresas que obtiveram registro na Prefeitura de Bodó, uma vez que tais empresas não possuem autorização federal nem estadual para operar".
O g1 pediu um posicionamento da prefeitura do município sobre a notificação, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
Apostas online
O município afirmou ao g1 nesta semana que a autorização é exclusiva para operações dentro do seu limite geográfico. Porém, as apostas online, teoricamente, podem ser feitas de qualquer lugar do mundo. A Prefeitura de Bodó não esclareceu como vai monitorar se as apostas online são feitas a partir do município e nem se as empresas já começaram a operar.
A facilidade para funcionamento das bets em Bodó cria um "paraíso regulatório" para empresas que estão em um mercado que começou a ser regulamentado recentemente pelo governo federal.
De acordo com o edital publicado pela Prefeitura de Bodó, as empresas pagaram uma outorga de R$ 5 mil - o ato, portanto, gerou uma receita inicial de R$ 190 mil para a prefeitura. As empresas também deverão repassar 2% das receitas na modalidade de apostas de quota fixa mensalmente.
As bets autorizadas a operar em todo o país desde janeiro, pelo Ministério da Fazenda, pagaram outorgas de R$ 30 milhões, cada uma, ao governo federal, para ter direito a funcionar.
A advogada Beatriz Torquato, especialista em direito digital ligada à OAB-RN, explica que a autorização do município para a atuação das bets é ilegal porque burlaria a regulamentação federal.
"Ao incluir operações online, o edital entra em conflito com a competência exclusiva da União. Isso ocorre porque o ambiente virtual extrapola o limite territorial do município, e qualquer tipo de aposta online — esportiva ou não — exige autorização federal para ser legal".
Sobre a legalidade do credenciamento, a prefeitura de Bodó informou que todas as exigências estão devidamente previstas no edital publicado. "A legislação vigente não exige outorga federal para as empresas atuarem dentro dos limites do município de Bodó, uma vez que sua operação se restringe ao território municipal", informou em nota.
Prefeitura quer aumentar arrecadação
A prefeitura do município alega que a exploração dos serviços lotéricos visa aumentar a arrecadação de recursos sem implementação de novos impostos. Os contratos têm duração de 5 anos, podendo ser prorrogado por mais 5.
"O credenciamento de empresas para a exploração de loterias oferece ao município a oportunidade de aumentar suas receitas sem depender de novos impostos ou investimentos diretos do erário público, atendendo diretamente ao interesse público. Além disso, o modelo de concessão permite o aproveitamento de tecnologias avançadas para atender à crescente demanda por serviços de apostas online, em conformidade com a legislação vigente", diz a justificativa da licitação.
O processo de credenciamento foi conduzido pelo ex-prefeito Marcelo Mário Porto Filho e segue na gestão de Horison José da Silva (PL) que tomou posse do cargo de prefeito no dia 1º de janeiro.
Ainda de acordo com o edital, as empresas podem se credenciar para realizar diferentes tipos de loterias:
Loterias Passivas: modalidade na qual os apostadores adquirem bilhetes já numerados, em meio virtual (eletrônico).
Loterias de Prognósticos Numéricos: modalidade na qual os apostadores tentam prever quais serão os números sorteados no jogo ou concurso.
Loterias de Prognósticos Específicos: modalidade que adota como estratégia a facilidade e aceitação da mecânica consolidada das loterias de prognósticos numéricos com utilização de símbolos, palavras, figuras e formas, dentre outros, na qual os apostadores indicam seus prognósticos.
Loterias de Prognósticos Esportivos: modalidade na na qual os apostadores tentam prever o resultado de jogos esportivos.
Loterias Instantâneas: modalidade na qual os apostadores conhecem os resultados ao revelarem as combinações de números, símbolos e caracteres que se encontram ocultos.
Loterias Convencionais de Múltiplas Chances: modalidade que consiste na realização de apostas mediante opção pré-estabelecida sob a forma de números, combinações, símbolos ou objetos indicados pelo apostador, ficando o resultado vinculado a sorteio ou outras formas que determinem os ganhadores.
Bets pagam R$ 30 milhões por outorga
O dia 1º de janeiro de 2025 marcou o início do mercado regulado de apostas de quota fixa no Brasil - o sistema de apostas relacionado a eventos reais ou virtuais em que, no momento de realização da aposta, é definido quanto o apostador poderá ganhar em caso de acerto do prognóstico.
As empresas devem cumprir uma série de requisitos para operar, entre elas a manter sites com o domínio “.bet.br”.
Cada empresa autorizada pelo governo federal pagou uma outorga de R$ 30 milhões para funcionar regularmente nacionalmente. Segundo o governo, sites de empresas não autorizadas serão fechados.
Entre as principais medidas que entraram em vigor estão:
a proibição de crédito para apostas e de bônus de entrada;
a exigência de identificação dos apostadores por CPF;
o reconhecimento facial;
o controle dos fluxos financeiros.
As empresas também precisarão estar de acordo com as legislações brasileiras e cumprir normas relacionadas à prevenção à lavagem de dinheiro, segurança financeira e práticas de jogo responsável.
Gasolina alcança o maior valor sob Lula ao subir mais do que o esperado após aumento de ICMS
O Ministério Público Federal (MPF) abriu na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas irregularidades” da Presidência.
“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz Júnior no pedido de abertura do inquérito.
O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.
O pedido de abertura de inquérito ocorre em um momento em que a Presidência está sendo alvo de críticas por se recusar a informar, via Lei de Acesso à Informação (LAI), dados públicos sobre ações do Executivo. No mês passado, a Transparência Internacional Brasil criticou o Planalto por negar dados sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Segundo a ONG, ela está exercendo uma função pública e a falta de formalidade não é justificativa para a falta de publicidade por parte do Planalto.
“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão.
O Estadão também teve pedidos de informações públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.
No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com show de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).
O MPF também recebeu uma representação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre supostas improbidades administrativas do governo na negativa de dados sobre Janja. Outra reação veio da deputada Rosângela Moro (União-SP) que protocolou um projeto de lei que enquadra cônjuges de presidentes, governadores e prefeitos no rol de autoridades sujeitas à obrigação de disponibilizar informações públicas. Se aprovada, a medida vai impactar diretamente os dados sobre Janja mantidos em sigilo.
Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.
Estadão
MPF investiga falta de transparência sobre visita de filhos de Lula ao Planalto e uso de helicóptero
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O Ministério Público Federal (MPF) abriu na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas irregularidades” da Presidência.
“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz Júnior no pedido de abertura do inquérito.
O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.
O pedido de abertura de inquérito ocorre em um momento em que a Presidência está sendo alvo de críticas por se recusar a informar, via Lei de Acesso à Informação (LAI), dados públicos sobre ações do Executivo. No mês passado, a Transparência Internacional Brasil criticou o Planalto por negar dados sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Segundo a ONG, ela está exercendo uma função pública e a falta de formalidade não é justificativa para a falta de publicidade por parte do Planalto.
“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão.
O Estadão também teve pedidos de informações públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.
No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com show de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).
O MPF também recebeu uma representação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre supostas improbidades administrativas do governo na negativa de dados sobre Janja. Outra reação veio da deputada Rosângela Moro (União-SP) que protocolou um projeto de lei que enquadra cônjuges de presidentes, governadores e prefeitos no rol de autoridades sujeitas à obrigação de disponibilizar informações públicas. Se aprovada, a medida vai impactar diretamente os dados sobre Janja mantidos em sigilo.
Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.
Estadão
Senado tem assinaturas suficientes para instalar CPI dos Correios
O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) coletou as 28 assinaturas necessárias para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar prejuízo e má gestão nos Correios.
A estatal, sob a liderança do advogado Fabiano Silva dos Santos, iniciou uma sequência de prejuízos que culminaram no maior rombo da estatal em 2024. Foram mais de R$ 3 bilhões em déficit.
Bittar cita 4 pontos que a comissão pretende se debruçar:
Irregularidades na gestão financeira e administrativa;
Problemas operacionais que impactam a qualidade e o custo dos serviços prestados;
Interferências políticas;
Problemas de gestão no fundo previdenciário.
Eis os nomes dos senadores que assinaram a petição:
Marcio Bittar (União Brasil-AC);
Rogerio Marinho (PL-RN);
Eduardo Girão (Novo-CE);
Marcos Rogério (PL-RO);
Chico Rodrigues (PSB-RR);
Jaime Bagattoli (PL-RO);
Ciro Nogueira (PP-PI);
Cleitinho (Republicanos-MG);
Plínio Valério (PSDB-AM);
Magno Malta (PL-ES);
Damares Alves (Republicanos0-DF);
Jorge Seif (PL-SC);
Dr. Hiran (PP-RR);
Eduardo Gomes (PL-TO);
Luis Carlos Heinze (PP-RS);
Lucas Barreto (PSD-AP);
Marcos Pontes (PL-SP);
Zequinha Marinho (Podemos-PA);
Flavio Bolsonaro (PL-RJ);
Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
Wilder Morais (PL-GO);
Tereza Cristina (PP-MS);
Carlos Portinho (PL-RJ);
Esperidião Amin (PP-SC);
Styvenson Valentim (PSDB-RN);
Wellington Fagundes (PL-MT);
Izalci Lucas (PL-DF);
Soraya Thronicke (União Brasil-MS).
O presidente dos Correios é advogado e foi indicado ao cargo pelo Prerrogativas. É um grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O coletivo atuou e segue atuando contra as acusações de processos da Lava Jato.
Tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o “churrasqueiro de Lula”, pois costuma comandar a cozinha quando há alguma confraternização em que carnes são preparadas para o presidente da República.
Com informações de Poder 360
Homens armados assaltam ônibus que levava fiéis para retiro religioso na Grande Natal
Na noite desta sexta-feira (7), cinco homens armados realizaram um assalto a um ônibus em Nísia Floresta. O veículo transportava passageiros que iam para um retiro religioso quando foi interceptado pelos criminosos.
De acordo com relatos, os assaltantes utilizaram um burro para bloquear a pista e forçar a parada do ônibus. Assim que o motorista reduziu a velocidade, um dos criminosos se aproximou da porta e bateu violentamente, ameaçando atirar caso ele não abrisse o veículo.
Ao invadir o ônibus, os criminosos roubaram celulares, bolsas e outros pertences dos passageiros. Durante a ação, o motorista foi empurrado ao chão e ameaçado pelos assaltantes, que agiram de forma agressiva. Os suspeitos fugiram logo após a ação.
Segundo testemunhas, os assaltantes afirmaram pertencer a uma organização criminosa, mas essa informação ainda não foi confirmada oficialmente pelas autoridades.
A polícia foi acionada e compareceu ao local para apurar o ocorrido e iniciar as buscas pelos suspeitos. Até o momento, não há informações sobre prisões ou recuperação dos bens roubados.
O caso está sendo investigado pelas autoridades locais.
98 FM Natal
Lula ligou para Wellington Dias e cobrou explicações após anúncio de discussão interna sobre aumento no Bolsa Família
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para o ministro do Desenvolvimento Social, Welligton Dias, na tarde de sexta-feira ao ser informado que seu auxiliar havia anunciado que o governo estuda um reajuste para o Bolsa Família. O ministro cumpria agenda no interior do Piauí, quando recebeu a ligação de Lula para dar explicações sobre sua fala que provocou estresse no governo e reações no mercado, com aumento do dólar e queda da bolsa.
Em entrevista publicada na sexta-feira, o ministro foi questionado pelo portal alemão DW se, diante do aumento da inflação dos alimentos, o governo considerava um reajuste no benefício.
— Vamos tomar uma decisão (sobre reajuste do Bolsa Família) dialogando com o presidente, porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação? — e depois complementou — Está na mesa. A decisão vai ser tomada até o final de março.
A fala irritou Lula. Na ligação com o presidente, o ministro explicou que o que ele quis dizer era que o ministério está preparando um estudo do impacto da inflação dos alimentos sobre os beneficiários do Bolsa Família e de que forma isso poderá ser compensado.
Diante das cobranças de Lula, o ministro enviou ao gabinete presidencial a íntegra da gravação da entrevista, para que o presidente pudesse ouvir toda a fala feita dentro do contexto da entrevista. Aliados de Dias admitem que a declaração foi um erro, mas entendem que a gravação ajuda a esclarecer o ruído.
A declaração de Wellington Dias sobre o estudo para aumento do Bolsa Família pegou os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, totalmente de surpresa. O eventual aumento do Bolsa Família teria impacto nas contas públicas em um momento em que o governo é pressionado a cortar gastos. Em reação, a Casa Civil fez uma nota desmentindo o ministro:
“A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido.”
No Planalto, a auxiliares ficaram incomodados com a declaração de Dias. Segundo eles, a possibilidade de reajuste do benefício “sequer está no horizonte” de discussão do governo e é “fora da realidade” em um momento em que Planalto tenta mostrar sinais de austeridade com as contas públicas. A conduta do ministro também deixou interlocutores de Lula impacientes em um dia em que o presidente estava liderando uma pauta positiva, com inaugurações voltadas à segurança hídrica em viagem para o interior da Bahia.
Duas horas depois do desmentido da Casa Civil, Wellington Dias divulgou uma nota feita em conjunto com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) em que “esclarece que não há nenhum estudo em andamento sobre o aumento do valor do benefício do Bolsa Família e nem agenda marcada para tratar do tema”.
O episódio se soma ao desgaste provocado pela revelação feita pelo GLOBO nesta semana da existência de ONGs contratadas pela pasta comandadas por assessores e ex-assessores de petistas para fornecer quentinhas que não foram entregues como previsto. No Planalto, a avaliação é que o cenário coloca Wellington Dias na berlinda diante das discussões da reforma ministerial, mas não há conclusão se dois casos serão suficientes para Lula afastá-lo da pasta.
Com orçamento de R$ 291 bilhões, a pasta é alvo de cobiça de partidos de centro da base que ainda é frágil no Congresso. No entanto, justamente por causa do Bolsa Família, a área é considerada fundamental pelo PT, Lula resiste a entregá-la a um quadro que não seja ligado ao partido.
Aliados do ministro afirmam que Dias e Lula já se reuniram cinco vezes em 2025 para alinhar metas e ações da gestão até o final de 2026, o que indicaria, segundo eles, que o presidente conta o auxiliar até o final do mandato. Por enquanto, não há previsão.
O Globo
Lula terá jantar promovido por Barroso com ministros do Supremo e o chefe da PGR
O presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Luís Roberto Barroso, vai promover um jantar para receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), no próximo dia 19, na casa dele, em Brasília. Além de Lula e Barroso, devem participar do encontro todos os demais ministros da Suprema Corte.
Alguns auxiliares de Lula e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também serão convidados.
O encontro do chefe do Executivo com os integrantes do Judiciário ocorre em meio ao debate, no STF, de pautas importantes para o governo federal e que podem impactar a gestão petista em 2025.
Entre as pautas previstas para o ano estão, por exemplo, a suspensão do pagamento das emendas parlamentes, a definição sobre o Marco Civil da Internet, a regulamentação de apostas on-line e o julgamento do plano de golpe.
Será o segundo “jantar institucional” oferecido por Barroso à Lula, em casa, desde que o petista assumiu a presidência em 2023. Em dezembro daquele ano, uma confraternização no mesmos moldes foi promovida para que Lula pudesse estreitar o diálogo com o Tribunal. O novo encontro estava previsto para dezembro do ano passado, mas precisou ser adiado porque o presidente precisou passar por uma cirurgia na cabeça.
CNN Brasil
Gusttavo Lima diz ter conversado com Deus sobre Presidência do país
O cantor Gusttavo Lima (sem partido) fez uma live no Instagram emocionado na madrugada de sábado (8) e disse ter conversado com Deus sobre a Presidência da República. Na segunda-feira (3), ele havia dito que “só Deus poderia parar um sonho”.
O cantor sertanejo disse que era pobre e que se incomoda com o povo brasileiro que não têm acesso a necessidades básicas. Afirmou que, aos 10 anos, teve que fugir da fome. Chorou e disse que existem milhões de pessoas nessa situação. Declarou que falta segurança e infraestrutura no país.
“A gente comia abóbora com farinha, farinha com açúcar. Colocava água para fingir que era leite. […] Existem milhões de pessoas nessa situação, de não ter o básico. Sobreviver com básico para ter dignidade”, declarou o cantor.
O cantor disse que já questionou a existência de Deus no passado por ter perdido a irmã, a mãe e o tio. Declarou que enriqueceu, mas que dinheiro é “papel” e indicou que sua vida teria um propósito. Afirmou que, apesar de não ser político e ser filiado a um partido, Deus teria escolhido ele para se tornar presidente da República.
Gusttavo Lima nasceu em Presidente Olegário, em Minas Gerais. Tem 35 anos.
“Até hoje, de verdade, eu ainda busco respostas sobre minha vida, sobre o que Deus quer de mim. Por quê Deus me tirou lá daquele lugar? Eu não sou político, não tenho partido, não tenho nada. Por que Deus me tirou lá daquele lugar?”, disse, emocionado.
O cantor disse que conversou com Deus e pediu uma resposta. “Eu só posso ser um milagre, porque não tem base. A minha vida, ter sido do jeito que foi, não tem como orquestrar todos os lugares que eu passei e chegar aqui onde vocês me colocaram”, declarou.
O cantor disse que estava em Fortaleza quando foi fazer uma oração quando Deus teria dito para ele se tornar presidente do país. “Eu cheguei no hotel [fui] fazer minhas orações tranquilo, me conectando. E aí do nada: ‘Presidência da República’. E aí eu respondi: ‘Por quê eu?’. E aí Ele falou: ‘Você sabe o porquê”, disse em live.
E completou: “Por muitas vezes eu questionei Deus na minha vida. Levou meu tio que eu mais amava em 2011, 2012 levou minha irmã, 2014 levou meu tio, 2015 levou minha mãe. Daqui a pouco é minha vez e o que eu fiz aqui? Eu passei aqui, ganhei dinheiro, fiquei rico de dinheiro, que para mim dinheiro é papel. Só vale para comprar as coisas que a gente realmente necessita”.
Uma pesquisa Genial/Quaest mostrou na 2ª feira (3.fev.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganharia em todos os cenários de votação para as eleições presidenciais. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, não foi contemplado entre as opções.
A margem seria mais apertada contra o cantor sertanejo. Neste cenário, Lula teria 41% e Gusttavo Lima, 35%, numa diferença de seis pontos percentuais.
Poder 360
Bolsonaro elogia Hugo Motta e diz que anistia do 8/1 não é política, mas humanitária
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou mensagem a seus aliados neste sábado (8) em que defende a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro como uma questão humanitária e exalta o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que disse na sexta-feira (7) que os ataques não podem ser classificados como uma tentativa de golpe de Estado.
“Que Deus continue iluminando o nosso presidente Hugo Motta, bem como pais e mães voltem a abraçar seus filhos brevemente. Essa anistia não é política, é humanitária”, escreveu o ex-presidente.
O projeto de lei na Câmara dos Deputados que prevê a anistia aos condenados pelos ataques tramita em conjunto com propostas mais abrangentes que poderiam beneficiar o próprio Bolsonaro, que foi condenado e tornado inelegível por oito anos pela Justiça Eleitoral.
Em entrevista a uma rádio da Paraíba, Motta afirmou que os atos do 8 de janeiro foram uma “agressão inimaginável” às instituições, mas não podem ser classificados como uma tentativa de golpe.
“O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer”, disse.
“Agora querer dizer que foi um golpe… Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso.”
Aliados do presidente Lula (PT) criticaram o posicionamento de Motta, que antes de ser eleito à presidência da Câmara no último dia 1º, com 444 votos dentre 513 integrantes da Casa, evitou entrevistas à imprensa e se comprometer com o projeto de lei da anistia, para não gerar ruídos com o PT e o PL, as duas maiores bancadas da Casa.
Folhapress