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07 abril 2022

Polícia faz busca a apreensão na casa e gabinete do Gabriel Monteiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre na manhã de hoje (7) mandados de busca e apreensão em 11 locais relacionados ao vereador Gabriel Monteiro (PL) e a assessores e ex-assessores dele, incluindo a casa do parlamentar na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e o gabinete na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.

A operação é referente à investigação do vazamento de um vídeo em que o vereador aparece fazendo sexo com uma menor de idade. Ambos alegam que a relação e a filmagem foram consensuais, porém Monteiro acusa funcionários de vazarem o vídeo, que circulou por grupos de WhatsApp.

A busca e apreensão foi autorizada pelo plantão judiciário para recolher notebooks, computadores, tablets, celulares, kindles, smartphones, mídias externas e portáteis tais como HDs externos, pendrives, CDs, DVDs e semelhantes.

Também foi autorizado pela Justiça o afastamento do sigilo telefônico e informático para todo o conteúdo dos aparelhos e mídias apreendidos, bem como a quebra do sigilo de dados das mensagens contidas em aplicativos nos equipamentos.

 

Agência Brasil

 

Morre Canindé Queiroz, fundador do extinto jornal Gazeta do Oeste, em Mossoró

 O jornalista Canindé Queiroz, fundador do extinto jornal Gazeta do Oeste, morreu na madrugada desta quinta-feira (7) aos 79 anos. Ele marcou época na mídia mossoroense.

Canindé estava internado desde a última terça-feira (5) devido a uma infecção, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró.

O jornalista faria 80 anos no próximo dia 14 de abril. Ele deixa seis filhos, nove netos e a esposa, Maria Emília. O velório acontecerá na Capela São Vicente.


Tribuna do Norte 

 

Bolsonaro veta a 'Lei Paulo Gustavo'

 Deputados federais foram às redes nesta quarta-feira, 6, marcar posição contra o veto do presidente Jair Bolsonaro à "Lei Paulo Gustavo", que previa a liberação de R$ 3,8 bilhões da União para o setor cultural. Os parlamentares que se manifestaram, a maioria pertencente a partidos de esquerda, prometeram se mobilizar na Câmara para derrubar o veto presidencial.

Com o nome do humorista Paulo Gustavo, que morreu por complicações da covid-19 no ano passado, a proposta foi aprovada pelo Senado em 15 de março e enviada para sanção presidencial. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou que a "Lei Paulo Gustavo" foi rejeitada por não se atrelar ao interesse público. A decisão também foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) chamou o chefe do Executivo de "canalha" e disse que, se o montante em questão fosse para propina, tanto "em barra de ouro" como "em Bíblia", seria liberado. Ele se referia às revelações do Estadão sobre o Ministério da Educação, que teve sua agenda capturada por pastores evangélicos e foi alvo de denúncias de corrupção por parte de prefeitos.

O pré-candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que, no governo Bolsonaro, "sobra dinheiro para o Centrão e falta para a Cultura". O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) seguiu a mesma linha: "tem dinheiro para o Centrão, mas não para a Cultura. O setor movimenta a economia, garante emprego e renda para milhões de brasileiros", disse.

O perfil oficial do PT no Senado chamou o governo de "fascista" e argumentou que o projeto não cria nova despesa. "Ele apenas garante que o dinheiro que está parado em 2 fundos culturais seja liberado. A arte liberta e faz pensar, por isso é tão atacada pelos fascistas!", publicou. Ao justificar o veto, o ex-secretário de fomento à Cultura André Porciuncula afirmou que a lei era "repleta de ilegalidades e inconstitucionalidades", mas não detalhou quais.

Ex-candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018 na disputa pela Presidência, Manuela d´Ávila (PCdoB) afirmou que Bolsonaro é "inimigo da Cultura e da arte". A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que o veto é "mais uma ação contra o povo e contra o setor cultural".

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) classificou o governo como "autoritário" pelo veto ao projeto. "Todo governo autoritário morre de medo da cultura livre e questionadora. Vamos derrubar esse veto fascista no Congresso!", publicou. Já o deputado José Guimarães, também do PT, chamou de "revoltante" a ação do presidente.

A deputada Nathália Bonavides citou o orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão, para confrontar o veto. Disse: "O governo busca impedir a destinação de recursos para ações emergenciais na área da cultura enquanto garante recursos sem limites para orçamento secreto". O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), por sua vez, disse se tratar de mais um absurdo de "um governo que odeia tudo, especialmente a arte".

 

Tribuna do Norte 

 

Bandeira verde volta à conta de luz

 O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira (6), no Twitter o fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e adoção da bandeira verde na conta de luz a partir de 16 de abril - uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês. Nas contas do presidente, a conta de luz terá redução de cerca de 20% com a medida.

Bolsonaro não citou em sua postagem, contudo, se a medida foi acordada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão responsável pela decisão e que se reuniria no final do mês. Procurado, o Ministério de Minas e Energia tampouco se pronunciou sobre a postagem do presidente.

"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", publicou Bolsonaro na rede social. "Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados", completou.

De acordo com Bolsonaro, não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema elétrico nacional, o que aumenta o custo da energia e é repassado para o consumidor, com impactos na inflação. "Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores", acrescentou o presidente no Twitter.

 

Especialistas ouvidos pelo Estadão alertam, no entanto, que a queda vai ser diluída com os reajustes tarifários das distribuidoras, que serão estabelecidos ao longo deste ano.  A PSR, maior consultoria de energia elétrica do País, estima que, em média, esses reajustes serão de 15%. Então, computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz do consumidor residencial deve ser de 6,5%.

Anunciada em agosto, a bandeira escassez hídrica foi uma das medidas estabelecidas pelo governo em 2021 para evitar falhas no fornecimento de energia em meio a grave crise hídrica. O patamar, que se encerra em 30 de abril, representa uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Em um cenário muito diferente, já que choveu o suficiente para garantir a recuperação dos reservatórios, o governo descarta a possibilidade de prorrogar a cobrança adicional ou a criação de um patamar extraordinário.

Com a queda da tarifa extra, a Aneel voltará a adotar os moldes tradicionais do sistema de bandeiras, criado em 2015. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração e adaptar o consumo, as bandeiras atenuam os efeitos no orçamento das distribuidoras, que não precisam “carregar” os custos até o reajuste anual quando é necessário comprar uma energia mais cara. Na prática, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz e o valor. O patamar para maio será divulgado no dia 29 de abril.

Para o gerente de Preços e Estudos de Mercado da consultoria Thymos Energia, Gustavo Carvalho, a cobrança mais cara já poderia ter sido suspensa há alguns meses, dado o cenário positivo em relação às chuvas. Nos últimos meses, o governo tem limitado a quantidade e o valor das usinas térmicas em operação. “O propósito das bandeiras tarifárias é sinalizar o custo do despacho térmico. Como o custo agora é menor, não faz sentido manter uma bandeira”, afirma. Ele estima que em julho, agosto e setembro deve ser acionada bandeira amarela.

Desaceleração da inflação

Além dos efeitos positivos para os consumidores, o fim da bandeira extraordinária deve levar a uma desaceleração da inflação em maio. Em 2021, a economia foi fortemente impactada pelos sucessivos aumentos na conta de luz. A criação do patamar extraordinário e outras medidas com custos bilionários adotadas pelo governo foram responsáveis por pressionar os preços da energia, que fecharam 2021 com alta de 21,21%. O cenário foi citado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em carta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar os motivos que levaram a inflação a ficar fora da meta estabelecida.

O economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) André Braz afirma que, caso a agência decida, de fato, acionar bandeira verde, o impacto será absorvido já em maio.  "A mudança na bandeira vai trazer uma redução destacada no preço da energia elétrica e um efeito grande na inflação média, que pode até ser negativa. A previsão é de um IPCA médio de -0,20% em maio", explica. "É um efeito nacional, todas as cidades vão registrar o movimento ao mesmo tempo, diferente dos reajustes das distribuidoras, que acontecem em datas diferentes."

Na mesma linha, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, afirma que qualquer redução na energia tem impactos positivos na inflação, mas que isso é um movimento pontual. "Vai ser uma notícia boa, pois energia elétrica é um dos itens que mais pesa na inflação. É um alívio, mas não suficiente para tirar a inflação da trajetória de alta que vem sendo observada nos últimos meses." Agostini destaca que outros componentes podem fazer com que os preços desacelerem em maio, como o valor do dólar e uma possível redução no preço do petróleo.

Tribuna do Norte 

 

Morre Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Filho

Faleceu na madrugada desta quinta-feira (7), aos 98 anos, o ex-senador e ex-vice-governador Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Filho. A morte ocorreu por volta das 4h30, por causas naturais devido à idade do político potiguar, que estava em casa, em Natal.

Natural de Angicos, filho de Manuel Alves Filho e Maria Fernandes Alves, irmão dos também políticos Aluízio Alves e Agnelo Alves. É viúvo de Vanice Chaves Alves desde 2019. Garibaldi Alves foi deputado estadual por três mandatos, entre 1957 e 1969.

Entre 1987 e 1991, Garibaldi foi vice-governador durante a gestão de Geraldo Melo e, em 2011, assumiu uma cadeira no Senado Federal como suplente da então senadora Rosalba Ciarlini, que havia sido eleita para o Governo do Estado. Permaneceu por quatro anos no cargo.

O velório está programado para começar ao meio dia. A missa vai acontecer às 17:00 horas e o enterro às 18:00 horas, no Morada da Paz, em Emaús.

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) lamentou a morte do político em nota enviada à imprensa. "Tribunal de Contas do Estado, em nome de todos os seus membros, servidores e colaboradores, manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento, nesta quinta-feira (7/4), do ex-senador e ex-vice-governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves, pai do conselheiro Paulo Roberto Alves, presidente do TCE".

A governadora Fátima Bezerra (PT) também prestou solidariedade à figura do político em nota na sua conta pessoal do twitter. "Com pesar, recebo a notícia do falecimento do ex-senador Garibaldi Alves. O seu nome tem um importante significado para a política do RN. Que Deus possa consolar o seu filho, o ex-governador Garibaldi Filho, o seu neto, o deputado Walter, e demais familiares e amigos nesta hora".

 

Tribuna do Norte 


 

06 abril 2022

Durante show, vocalista de banda puxa coro contra Bolsonaro, mas plateia responde com “Lula ladrão!”

Nasi, o vocalista da banda Ira, tentou puxar um coro contra o presidente Bolsonaro em um show do grupo em Recife, no último sábado (2), porém o público reagiu em protesto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nasi tentou puxar um coro de “Bolsonaro, vai tomar no c*”, no entanto, a plateia não aderiu ao grito.

Em contrapartida, uma parte da plateia começou a entoar “Lula ladrão! Seu lugar é na prisão”. O vídeo do momento foi parar na internet.



Confira outros artistas que protestaram contra o presidente

Nos últimos meses, diversos artistas protestaram contra o presidente Jair Bolsonaro durante shows.

Gal Costa foi uma das primeiras que acompanhou o público durante show de encerramento da turnê A pele do futuro, em Belém do Pará, quando começou a gritar “Fora Bolsonaro”.

O mesmo aconteceu em um show da Ivete Sangalo em Natal, no Rio Grande do Norte. O público puxou um coro de “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*” que foi incentivado pela artista.

Mais recente, durante o festival Lollapalooza em São Paulo, artistas como Pabllo Vittar, Emicida, Djonga, Gloria Groove e outros, criticaram o atual presidente.

O Partido Liberal (PL), ao qual o presidente Jair Bolsonaro está filiado, chegou a entrar com uma ação no TSE pedindo a proibição de manifestação política durante os shows do evento.


Portal 98 FM 

 

Lula defende aborto e aliados de Bolsonaro reagem: ‘Pauta dele sempre foi cultura da morte’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a legalização do aborto nesta terça-feira, 5, durante debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e a pela entidade alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo. Para o petista, o aborto deveria ser uma “questão de saúde pública”, já que escancara as desigualdades sociais da sociedade brasileira. Sem citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro, Lula classificou a pauta da família e dos valores pregados pelo governo como “muito atrasadas” e utilizadas por “homem que não tem moral para fazer isso”. Bolsonaristas e evangélicos reagiram às declarações.

 

Ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF) disse que a “pauta do ex-presidente sempre foi a cultura da morte”. “Observem que ele hoje está defendendo o aborto, e amanhã ele com certeza defenderá a eutanásia e depois a eugenia”, disse em sua rede social. Os deputados federais Marco Feliciano (PL-SP) e Guiga Peixoto (PSC-SP) e o deputado estadual Bruno Engler (MG-PRTB) também criticaram o petista.

 

“Acredito que pela primeira vez vi o Lula de quem sempre falei! Lula para maiores! Apoiando o aborto e convocando os seus para intimidarem parlamentares contrários ao seu comunismo! O ex-rei ficou nu!”, escreveu Feliciano nas redes.

 

Lula disse que a proibição do aborto afeta principalmente as mulheres pobres, o que enfatiza a questão de desigualdade social no País. “A mulher pobre fica cutucando o seu útero com uma agulha de crochê, tomando chá de qualquer coisa. Enquanto isso, a madame pode fazer um aborto em Paris, ela pode ir para Berlim, encontrar uma boa clínica e fazer um aborto. Aqui no Brasil, ela não faz porque é proibido”, disse.

 

O petista defendeu a mudança da legislação sobre o assunto. “Na verdade, [o aborto] deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha. O que não dá é que a lei exija que ela tenha o filho e essa lei não exige cuidar”, disse. Atualmente, o aborto é permitido no Brasil apenas em caso de risco à vida da mãe e de estupro.

 

O pré-candidato do PT classificou o debate atual, promovido pelo governo, sobre família e valores como algo “muito atrasado” e utilizado por um “homem que não tem moral para fazer isso”. “O comportamento dele com as mulheres não lhe dá o direito desses valores. Ele não respeita. Ele acha que mulher é um objeto. É esse cidadão que tenta pregar valores para um grupo de brasileiros que acredita”, disse.

 

Antes mesmo de assumir o cargo no Executivo, Bolsonaro levantava a bandeira da proibição do aborto no País, com forte teor religioso. Durante o mandato, o tema foi intensificado em seus discursos e defendido no pacote de pautas de costume do presidente, como uma forma de fidelizar o apoio dos seus apoiadores evangélicos, uma de suas principais bases eleitorais.

 

Histórico

 

O tema do aborto é recorrente nos discursos de Lula. Em recente entrevista à rádio Super, de Minas, o petista defendeu que determinados temas polêmicos não devem ser discutidos com um viés de radicalização religiosa, principalmente aqueles que dependem de uma “evolução da sociedade”.

 

“Eu, Lula, pai de família, pai de 5 filhos, se perguntarem, eu falo que eu sou contra o aborto e sempre fui contra. Agora, eu, chefe de Estado tenho que tratar o aborto como uma questão de saúde pública. Então, o que eu penso pessoalmente é meu. É o meu pensamento”, disse no dia 24 de março. “Agora, como é que eu vou tratar isso como chefe de Estado, aí eu tenho que tratar sempre, ou seja, todas as mulheres em igualdade de condições porque tem muita gente que é contra o aborto e corre para Paris, corre para Nova York para fazer um aborto escondido, então isso as famílias pobres morrem na rua.”

 

Fonte: Estadão

 

 

 

 

 

 

 

Com resistência de Ezequiel, oposição já procura ‘plano B’ para disputar governo contra Fátima

A oposição não acredita mais na pré-candidatura ao Governo do Estado do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). Fontes ouvidas pelo PORTAL DA 98 FM nesta segunda-feira (4) disseram que a oposição cansou de tentar convencer o tucano a romper com a governadora Fátima Bezerra (PT) e disputar o governo contra ela, após inúmeras tentativas sem sucesso.


Neste fim de semana, segundo apurou a reportagem, Ezequiel conversou com o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL), pré-candidato da oposição ao Senado. No contato, avisou que não vai adiante com a pré-candidatura, antes mesmo de oficializar a pretensão. Nas próximas horas, há uma expectativa de que o presidente da Assembleia deixe claro, através de nota oficial, que será candidato à reeleição em 2022.


O presidente da Assembleia Legislativa teve uma diverticulite neste fim de semana, chegando até a ser hospitalizado. Contudo, após ser liberado, não deixou de conversar com lideranças por telefone, deixando claro que não será candidato a governador, apesar dos inúmeros apelos.


O próximo passo deverá ser comunicar a Fátima Bezerra que segue aliado do governo, faltando definir a ocupação dos espaços na próxima gestão, caso ela seja reeleita.


Um deputado ouvido pela reportagem afirmou que já esperava esse desfecho. O parlamentar argumenta que Ezequiel já tinha dado sinais de que não iria para a disputa, pois não vinha adotando postura de candidato a governador nem manifestando o desejo claro de concorrer contra Fátima Bezerra.


Na ótica desse deputado, Ezequiel candidato a governador era muito mais um desejo da oposição do que exatamente uma vontade do deputado. É bem verdade que o deputado também não tinha descartado claramente a possibilidade de ser candidato.


Com o recuo de Ezequiel Ferreira, a oposição começa a ventilar outros nomes que possam ser candidatos contra Fátima Bezerra. Nesta segunda, Rogério Marinho, que vinha insistindo para Ezequiel ser candidato, teve um encontro com Brenno Queiroga (Solidariedade), que é pré-candidato a governador até agora em “carreira solo” com o seu partido.


Outro nome que chegou a ser especulado nas últimas horas é o do deputado federal General Girão (PL), que tem manifestado o desejo de disputar o governo. A possibilidade, porém, é considerada mais remota porque General Girão é altamente associado ao presidente Jair Bolsonaro, que tem rejeição na casa dos 45%, segundo pesquisa do Instituto Seta divulgada na sexta-feira (1º) pela 98 FM.


Um nome que também foi especulado foi o do ex-governador José Agripino Maia (União Brasil), mas ele disse ao PORTAL DA 98 FM que a possibilidade “não tem o menor fundamento”.


Em entrevista à 96 FM nesta segunda, Rogério Marinho disse que a oposição deve se reunir até o fim desta semana para tentar chegar a um projeto único. Ele disse que “deseja” que o grupo tenha um candidato a governador e descartou ir para a disputa “sozinho”. Ele falou que vai se reunir com líderes dos seguintes partidos: PL, PSC, PP, PSDB, PTB, PSC, Solidariedade e União Brasil.


“Estamos construindo um grupo de partidos de oposição ao Governo do Estado que deve se reunir até o fim desta semana. Não acredito que nós tenhamos um projeto sem cabeça de chapa. Nós teremos candidato a governador”, finalizou.


Portal 98 FM 



 

Anitta causa polêmica ao falar que quer levar energia de ‘diversão e sexo’ do Brasil para o exterior

Anitta causou polêmica por conta de uma declaração que saiu na capa da revista americana “Nylon”, publicação que será distribuída no Coachella. A brasileira está entre os artistas do line-up.

 

“No Brasil, todo mundo quer se divertir e transar e eu quero trazer essa energia para cá”.

 

Muitas pessoas criticaram a fala da cantora nas redes sociais desta segunda (4), dia em que a capa foi divulgada. A maior parte reclama de estimular a imagem sexualizada dos brasileiros fora do país.

 

“Meu Deus. Tira o ódio de dentro de mim pq a vontade é de mataaaaaarrrrrrr”, escreveu Anitta no Twitter.

 

Em outros posts, ela falou sobre a relação com a imprensa estrangeira e que a frase foi tirada de contexto.

 

“Infelizmente ainda não consigo colocar o Paulo [assessor de imprensa da cantora] pra controlar essas coisas fora do país. Pq se eu conseguisse meu amorrrrr… sabe quando que iam fazer sensacionalismo comigo??? Na pqp … mano eu tô soltando fogo pelo nariz 😤 meu deusssssss tira de mim todo o ódio pelo amor”.

“Frustrante. Cansativo. Desestimulante”, reclamou na sequência.

 

O post com a capa foi excluído das redes sociais da revista. É a primeira vez desde 2017 que a publicação será impressa.

 

Brasil no Coachella

 

Anitta e Pabllo Vittar vão cantar no festival em abril, realizado no deserto Indio, no sul da Califórnia.

 

O evento acontece nos finais de semana de 15 a 17 e 22 a 24 de abril e tem Harry Styles, Billie Eilish e Ye (Kanye West) como headliners.

 

Megan Thee Stallion, Karol G, Lil Baby, Doja Cat e Banda MS também estão na programação de retomada do festival após dois anos de cancelamentos por conta da pandemia.

 

Fonte: G1


 

Governo prepara MP que flexibiliza cotas do programa Jovem Aprendiz

Antes mesmo de as sugestões de grupo de trabalho serem avaliadas pelo Conselho Nacional do Trabalho (CNT), o governo prepara medida provisória para flexibilizar o cumprimento das cotas do programa Jovem Aprendiz. O Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que a minuta da MP - com uma espécie de "força-tarefa" para atingir as metas das cotas de aprendizagem - já foi concluída pelo Ministério do Trabalho e Previdência e aguarda aval do Planalto para publicação, talvez ainda esta semana.

Sancionada no fim de 2000, no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Lei do Aprendiz determina que empresas consideradas de médio e grande porte devem reservar vagas para adolescentes e jovens de 14 a 24 anos, sem idade máxima para os aprendizes com deficiência. A cota de vagas varia de 5% a 15% do quadro de funcionários.

No começo de março, o Grupo de Trabalho da Aprendizagem Profissional (GT) publicou relatório propondo flexibilizações para o cumprimento da cota de aprendizagem, como considerar como base a média de empregados nos últimos 12 meses.

O grupo também propôs que as empresas de menor porte - desobrigadas de cumprir a cota - contratem aprendizes em nome de outras firmas que estejam com dificuldades em cumprir a regra. Outro ponto do relatório, criticado pelas centrais sindicais e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), mandava incluir na base de cálculo da cota de aprendizagem as ocupações que exigem formação de nível técnico e tecnólogo. Para os críticos da proposta, a inclusão no programa de tecnólogos - de nível superior - acabaria elitizando o programa.

A MP gestada no ministério também deve propor outras alternativas para cumprimento da cota que já foram atacadas pelas centrais sindicais. Entre elas, estaria o cômputo em dobro dos jovens considerados vulneráveis. Ou seja, cada jovem em situação de miséria contratado pelo programa contaria como dois aprendizes para se atingir a cota.

Além disso, jovens contratados em definitivo continuariam sendo contabilizados de maneira artificial como aprendizes por mais um ano, para efeito de cumprimento da cota.

 

Reação

A coordenadora nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT, Ana Maria Villa Real, criticou as mudanças propostas pelo governo no programa e considerou preocupantes tanto o relatório final do grupo de trabalho quanto a proposta de MP que está prestes a ser publicada.

"Além da alteração do critério da priorização da idade pelo da escolarização, até o alinhamento da aprendizagem com o ensino tecnológico, que é de nível superior, foi proposto no GT. Que justiça social se pretende alcançar com essa proposta elitizante em um período em que a vulnerabilidade socioeconômica das famílias aumentou imensamente em razão da pandemia", argumenta a procuradora.

Como o Estadão mostrou em janeiro, a intenção original de flexibilizar a exigência da frequência escolar do programa levou a fortes reações das centrais sindicais e de entidades como o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), que alertaram para os riscos de a proposta acabar com o programa.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Estadão Conteúdo



 

Planalto estuda adiar votação na Petrobras

Com dificuldade para encontrar um novo nome para assumir a principal cadeira executiva da Petrobras, após a desistência de Adriano Pires, o governo federal colocou na mesa estratégias para conseguir ganhar tempo e mitigar a crise de governança na qual mergulhou a empresa. Uma das opções que vem ganhando força seria tirar da pauta da assembleia a votação do novo Conselho de Administração – votando apenas as demais matérias, como a aprovação das contas da companhia referentes ao ano passado. Essa possibilidade envolve a permanência do general Joaquim Silva e Luna por mais tempo no comando da estatal.

Pelas regras do estatuto da estatal, o presidente da companhia precisa ser membro do conselho de administração, por isso a importância dessa eleição. No último documento entregue ao regulador, com os nomes do governo indicados ao colegiado da companhia, ainda estão Rodolfo Landim, presidente do Flamengo que já desistiu da posição, e do general Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro sob o contexto das altas dos combustíveis. Adriano Pires não chegou a ter seu nome incluído na lista de indicados.

 

Depois do imbróglio formado após a indicação de Pires ao cargo, com potenciais conflitos de interesse vindo à tona, os nomes sondados pelo governo estão preferindo se manter longe na companhia, ainda mais porque o mandato é apontado como "tampão".

 

Segundo fontes, uma das apostas, o presidente da Enauta, Decio Oddone, já recusou o convite. Afinal, são apenas oito meses até o fim do mandato e o atual governo está atrás nas pesquisas eleitorais para a presidência. Ou seja, um executivo do setor teria que se desvencilhar de suas atuais funções sem a certeza de que continuaria na próxima gestão. É dado com certo que se o pleito for vencido pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva haverá troca da presidência da estatal.

 

Caso seja batido o martelo e o governo decida, de fato, retirar a votação da pauta da assembleia marcada para o próximo dia 13, o atual presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, deverá ficar mais um tempo no cargo. Isso ocorreria até que o governo conseguisse acertar um novo nome e marcar uma assembleia para votar o conselho.

 

O Portal do Estadão informou que o general não veria problemas em ficar mais um tempo no cargo. O governo corre para conseguir encontrar um nome, mas a visão é de que há pouco tempo hábil. Faz parte do rito da empresa uma verificação do nome pelo Comitê de Pessoas, órgão vinculado ao Comitê de Pessoas (Cope) da companhia.

 

Cogitados

A desistência de Adriano Pires para a Presidência da Petrobras e Rodolfo Landim para o Conselho de Administração da empresa explodiu a bolsa de apostas para os novos nomes para o comando da petrolífera brasileira. O nome do secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, ganhou força, mas também outros nomes entraram no radar: Márcio Weber, Décio Oddone e Vasco Dias.

Márcio Weber é atual conselheiro da empresa. Foi membro da Diretoria de Serviços da Petrobras Internacional (Braspetro) e Diretor da Petroserv S.A. Uma das vantagens é que ele pode “descer” do Conselho para a Diretoria Executiva. Já sendo conselheiro, ele poderia ser aprovado como presidente na reunião. Neste caso, contribui o fato de que os conselheiros já passaram pelo crivo da checagem exigida pelas regras de governança.

Oddone é ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e atual diretor-presidente da Enauta. Foi CEO da Petrobras Bolívia e presidente do Conselho de Administração e CEO da Petrobras Energia. Experiente, Oddone tem como empecilho estar no comando da Enauta, que tem negócios com a Petrobras. O Portal do Estadão apurou que Oddone já recusou o convite porque só restam oito meses para o fim do atual governo.

 

Tribuna do Norte 

 

André Mendonça toma posse como ministro substituto do TSE

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça tomou posse hoje (5) no cargo de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.

No dia 17 de março, Mendonça foi eleito de forma simbólica pelo plenário do STF para ocupar o posto.

O ministro acumulará as atividades da Justiça Eleitoral com as da Suprema Corte. Mendonça atuará nos casos em que os titulares oriundos do STF estiverem ausentes ou impedidos de participar dos julgamentos.

As cadeiras efetivas do STF no TSE são ocupadas pelos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Os ministros Cármen Lúcia e Nunes Marques completam a lista de substitutos.

O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do STJ, e dois advogados com notório saber jurídico, nomeados pelo presidente da República, além dos substitutos.

André Mendonça tomou posse no Supremo em dezembro do ano passado. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Mendonça ocupou cadeira deixada pelo ministro Marco Aurélio, que foi empossado em 1990 e aposentado compulsoriamente ao completar 75 anos.

Foi a segunda indicação do presidente Jair Bolsonaro. Em 2020, o presidente indicou Nunes Marques para a cadeira de Celso de Mello, que também se aposentou.

 

Agência Brasil

 

Mãe do menino Henry é solta com tornozeleira após ameaças dentro de presídio

A carioca Monique Medeiros, suspeita pela morte de seu filho, Henry Borel, foi solta nesta terça-feira (5), mediante uso de tornozeleira eletrônica. Segundo decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio, a mulher estaria sofrendo ameaças dentro da cadeia e a manutenção de sua prisão não favoreceria "a garantia da ordem pública". Dr. Jairinho, namorado de Monique e acusado de ser co-autor do crime, permanece sob custódia.

A decisão da Vara Criminal substitui a prisão preventiva da mãe por monitoração eletrônica, mas "fica, ainda, vedada à ré Monique, enquanto perdurar a monitoração, qualquer comunicação com terceiros - com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional".

De acordo com o advogado Thiago Minagé, a decisão está dentro da "lealdade processual". "Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal", afirmou.

Henry tinha quatro anos quando morreu no dia 8 de março de 2021. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, foi vítima de torturas realizadas pelo então vereador Dr. Jairinho. Monique é suspeita de ter conhecimento das agressões e não fazer nada para impedir. Ela responde por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. Ambos foram presos um mês depois da morte.

 

Tribuna do Norte