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03 março 2023

“Dia F” de vacinação contra a febre amarela acontece neste sábado no RN


O Rio Grande do Norte realiza neste sábado (4) o “Dia F” de vacinação contra febre amarela com o objetivo de oportunizar a vacinação e aumentar a cobertura vacinal contra a doença no Estado. A iniciativa está sendo realizada  por meio do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e foca tanto no público infantil quanto adulto.  

Segundo a pasta, crianças com 9 meses de idade podem tomar a primeira dose. Os menores de cinco anos devem receber uma dose de reforço, e a população de 5 a 59 anos precisa receber apenas uma dose da vacina. A Sesap recomenda, ainda, que os municípios realizem ações de sensibilização para expor a importância da imunização no combate à doença. 

A vacina da febre amarela está implantada no  Rio Grande do Norte  desde abril de 2022, disponível para toda a população de 9 meses a 59 anos de idade, exceto para pessoas em condições de imunização especial. Antes disso, o Estado contava com apenas 9% da população vacinada e atualmente esse percentual está em torno de 22%. A  expansão da vacinação de rotina a partir de 2020 no Brasil  veio como resultado  da maior circulação viral observada no país nas últimas décadas. 

Esquema vacinal da Febre Amarela 

9 meses de idade  - 1º dose

Menores de 5 anos - Uma dose de reforço 

 5 a 59 anos - uma dose da vacina 


Transmissão e sintomas 

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos infectados. No Brasil, o principal mosquito vetor da febre amarela silvestre é o Haemagogus. Na forma urbana da doença, o Aedes aegypti pode ser o transmissor. 

A Sesap reforça que os macacos não transmitem a doença para os humanos, mas quando estão infectados sinalizam que o vírus da febre amarela está circulando, ou seja, atuam como sentinelas para alertar a população da circulação do vírus em uma determinada área.

Os sintomas iniciais da doença incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia, hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Tribuna do Norte



Suspeito de assassinar homem em barbearia é preso no interior do RN


 Um homem suspeito de tráfico de drogas e homicídio foi preso durante a manhã desta sexta-feira (3) em Mossoró, município localizado no interior do RN. Policiais civis da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP/Mossoró), com apoio da Divisão de Polícia Civil do Oeste do Estado (DIVIPOE), deram cumprimento a dois mandados de prisão referentes ao crimes cometidos.

Segundo a Polícia Civil, as diligências foram realizadas no bairro Belo Horizonte, em Mossoró, e estão relacionadas à investigação do homicídio praticado no dia 08 de dezembro de 2022 contra João Paulo de Souza Rosário. Na ocasião, a vítima estava em uma barbearia, localizada na Av. Alberto Maranhão, quando foi atingida por disparos de arma de fogo. O trabalho da Polícia Civil contou com a colaboração dos cães Toby e Bella, ambos da raça cocker spaniel. 


O suspeito por homicídio, de 24 anos, também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Em sua posse, foram encontrados e apreendidos: dinheiro fracionado, uma balança de precisão, e maconha. Ele foi encaminhado para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

Tribuna do Norte 

'Brasil está diante de um aumento de violência contra a mulher', diz pesquisadora


 O Brasil está diante de um aumento de violência contra a mulher. Pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública por meio do Instituto Datafolha revelou que todas as formas de violência desse tipo cresceram no período recente. "Foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência no último ano. São mais de 50 mil vítimas por dia, um estádio de futebol lotado", afirma Samira Bueno, diretora executiva do Fórum.

Ao mesmo tempo, o estudo revela que uma a cada três mulheres brasileiras (33,4%) com mais de 16 anos já sofreu violência física e/ou sexual de parceiros ou ex-parceiros. O índice é maior que a média global, de 27%. "Isso mostra o quão disfuncionais e problemáticas são as relações sociais no Brasil, e o quanto temos que avançar pensando políticas públicas de proteção", diz Samira. Confira principais trechos da entrevista com a pesquisadora.


Qual foi o principal achado da pesquisa?


O primeiro ponto que vale destacar é o crescimento de todas as modalidades de violência contra a mulher no ano passado. A pesquisa é de 2023, mas diz respeito à violência sofrida ao longo de 2022. É um survey que a gente faz sobre vitimização e a gente pergunta sobre violências sofridas nos 12 meses que antecederam a pesquisa.


Como a gente está na quarta edição dessa pesquisa - a gente faz ano sim, ano não desde 2017 -, é o maior número. A gente está diante de um recorde de violência contra mulher em todas as modalidades: violência psicológica, sexual e física tiveram crescimento. Assédio sexual também. Foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência no último ano. São mais de 50 mil vítimas por dia, um estádio de futebol lotado.


Ainda que grande parte dessas mulheres não tome uma atitude (o estudo fala que cerca da metade das vítimas não toma nenhuma ação após a agressão), o Estado brasileiro teria capacidade para atender toda essa demanda?


Pouco menos da metade dessas mulheres vítimas de violência estão situadas nas capitais e regiões metropolitanas, e 52% residem no interior. A gente sabe que equipamentos especializados estão muito concentrados nas capitais. Então, mulheres que vivem no interior não têm uma rede de acolhimento como aquelas que vivem em grandes cidades. Menos de 10% dos municípios brasileiros têm delegacias da mulher, são pouco mais de 600 unidades (em São Paulo, são 140). É um número muito elevado de casos todos os dias, e, mais do que isso, a gente tem uma distribuição dos serviços necessários ao acolhimento dessas mulheres que é muito desigual.


Um outro dado importante do estudo é que um terço das mulheres brasileiras com 16 anos ou mais já sofreu violência física e/ou sexual por parceiros ou ex-parceiros em algum momento da vida. É a primeira fez que essa informação é levantada por vocês?


Sim, é a primeira vez que a gente faz essa pergunta. Esse número não existia antes nas nossas pesquisas, mas a gente se baseou em algumas questões de um survey da Organização Mundial da Saúde (OMS), que foi aplicado em mais de cem países, e aplicou no Brasil. Agora, a gente tem o porcentual de mulheres que sofreram violência física, sexual e psicológica ao longo da vida.


Esse último tipo, em geral, é até mais frequente, o que revela um pouco da magnitude do problema, e como isso é algo frequente. Quando se considera esses três tipos de violência, chega a 43% das mulheres. No recorte de violência física e sexual, foram 33% número maior que a média global, que é de 27%. Isso mostra o quão disfuncionais e problemáticas são as relações sociais no Brasil, e o quanto temos que avançar pensando políticas públicas de proteção dessas mulheres.


O que o fato de a violência vir do próprio parceiro ou ex-parceiro na maioria dos casos diz sobre como as relações se configuram no País?


A gente está falando de uma violência que tem uma herança em raízes culturais. Elas vêm justamente dessa ideia da mulher submissa, da mulher como propriedade do homem, uma ideia de uma sociedade ainda machista e patriarcal, que considera essa desigualdade entre homens e mulheres algo normal.


Não é à toa que a gente vê que as mulheres divorciadas estão tão mais expostas à violência do que mulheres casadas ou solteiras. É muitas vezes no momento de essa mulher tentar romper com a violência em que esse homem se torna mais agressivo. A maior parte dos casos que a gente tem visto nos últimos tempos, inclusive, decorre desse tipo de comportamento por parte do agressor. O gatilho, muitas vezes, é a separação ou quando essa mulher passa a se relacionar com outra pessoa (após o término) e o ex-parceiro não aceita.


Os dados indicam que no último ano aumentou a procura das vítimas por delegacias da mulher (saltou de 11,8% dos casos, na pesquisa de 2021, para 14%, na de agora). Esse ímpeto de buscar ajuda é um ponto positivo?


Com certeza. A pesquisa traz algumas contradições. Por um lado, a gente tem o crescimento dessa procura por delegacias da mulher que são espaços especializados, o que é importante, já que a gente está falando de mais mulheres encorajadas a buscar o Estado.


Por outro, quando a gente pergunta para eles o porquê de não terem procurado a polícia, a gente também tem um porcentual significativo de mulheres que dizem que não achavam que a polícia fosse capaz de oferecer uma solução para aquele problema e de mulheres que achavam que não tinham provas suficientes. Essa contradição consiste em essa mulher achar que há uma certa transferência de responsabilidade, em que ela tem que produzir a prova. Em resumo, as mulheres dizem que procuram a polícia para punir o autor da violência de forma mais severa, mas ao mesmo tempo existe uma certa desconfiança nesse aparato institucional.


O que dizer sobre o perfil dessas vítimas?


A violência contra a mulher é muito "democrática", no sentido de que ela atinge mulheres de todas as classes sociais, de todas as raças e etnias etc. Mas tem grupos que são mais vulneráveis, como mulheres com baixa escolaridade (em geral, com ensino fundamental apenas), pretas e pardas, e que recebem até dois salários mínimos.


Quando a gente vai olhar o tipo de violência, às vezes a gente encontra algumas matizes que diferenciam um pouco. Por exemplo, mulheres jovens aparecem com mais frequência entre vítimas de violência sexual e psicológica. Já mulheres um pouco mais velhas acima dos 30 anos, aparecem mais frequentemente como vítimas de violências físicas, especialmente aquelas mais graves, como espancamento e ameaça com arma de fogo.


Esse padrão se manteve no último ano?


Sim, o que coincide, em grande medida, com o perfil da vítima de feminicídio. Quando a gente analisa os registros, é essa mulher que mais aparece. Não que a mulher com ensino superior completo e que ganha que mais de cinco salários mínimos não sofra violência doméstica. Ela também sofre. Mas, até pela formação e pela renda, ela tem mais capacidade de buscar ajuda.


Como os dados de violência da pesquisa dialogam com estatísticas de crimes mais brutais, como feminicídio e estupro? Nesta semana dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) apontaram alta de estupro em janeiro no Estado. Há uma tendência de alta de crimes contra mulher?


O que a gente percebe, não só pelos dados de janeiro da SSP, mas de todo o ano passado, é que o Brasil está diante de um aumento de violência contra a mulher, seja da violência sexual, seja de feminicídios. Eles cresceram em São Paulo no ano passado. Homicídios dolosos de mulheres também cresceram no ano passado. E o nosso entendimento é que isso ainda vai crescer, porque a vitimização (objeto da pesquisa) e esses dados administrativos andam mais ou menos com uma mesma tendência. Quando a gente soltar o Anuário, a gente muito provavelmente vai mostrar crescimento de homicídios dolosos de mulher, feminicídios e estupros de modo geral.


O que a pesquisa revela, e aí a vitimização nos ajuda a olhar aquele caso que não chega ao Estado, já que a mulher não vai até a delegacia fazer o registro, é uma bússola para a gente olhar o que está acontecendo. Houve aumento de violência contra a mulher no ano passado. Nosso desafio é tentar entender o que foi determinante nesse período e o que fazer para interromper esse quadro.


Existia uma aposta muito grande que a gente da violência contra a mulher aumentaria durante a pandemia, porque era algo que estava sendo observado em vários países, mas que, passada a fase mais grave da pandemia, esses números recuariam. E, na verdade, os números cresceram após a pandemia. A gente está diante, de fato, de um agravamento. É um País que ficou mais inseguro para a mulher.


Esse foi até um alerta que o Fórum fez na divulgação do Anuário do ano passado, que, por mais que os feminicídios não tivessem tido alta, os casos de agressão estavam em uma crescente. Isso, de certa forma, cria uma tensão para esses crimes mais graves?


Exatamente. Na pesquisa, a gente chama atenção para os casos de perseguição, chamado stalking, e de ameaça com arma de fogo. Esses dois indicadores são dois fatores de risco para feminicídio. Se essas duas coisas estão crescendo, a gente sabe que tem mais armas em circulação na sociedade, é quase que questão de tempo.


Quando a gente vê tudo isso começando a crescer, infelizmente daqui a alguns meses os números da violência letal também começam a andar na mesma direção. Nesse caso, a gente nem está falando de um crescimento só de registros específicos de feminicídio, mas os homicídios dolosos contra mulheres estão crescendo também. Mais mulheres estão morrendo, assim como mais mulheres sendo agredidas fisicamente, sendo vítimas de perseguição, sendo ameaçadas.


Quais são as soluções possíveis a curto prazo? Aumentar o número de delegacias da mulher é um caminho?


Na pesquisa, a gente não coloca a criação de delegacias especializadas (como uma prioridade) no estudo, porque a conta não fecha. São tão poucas, considerando a dimensão do Estado brasileiro. Mas a gente aposta em outras sugestões.


A primeira é o fortalecimento das redes de acolhimento, principalmente por município e Estado. Assistente social, saúde, integração com outros serviços, como de polícia e Ministério Público... A mulher que foi vítima de violência precisa ter acesso a uma rede minimamente estruturada. Muitas vezes no interior isso não existe.


A segunda é ampliar investimento do Estado brasileiro nessa área. Um estudo do ano passado mostra que a gente teve o menor orçamento voltado por parte do governo federal na história. Antes de 2022, o pior tinha sido em 2021. E antes tinha sido o de 2022. A gente está numa redução, no mínimo, há uma década, dos valores empenhados. Sem dinheiro, você não faz política pública. A gente conecta isso inclusive com uma legislação que foi aprovada no ano passado que muda a Lei do Fundo Nacional de Segurança Pública. A partir de 2023, 5% dos recursos do fundo precisam ser aplicados em políticas de enfrentamento de violência contra a mulher. Os recursos vêm direito da Caixa Econômica Federal. Isso dá mais do que a gente teve nos últimos quatro anos somados, mas não adianta ter o dinheiro se não tiver por parte do governo federal uma diretriz clara de onde ele vai ser aplicado, para quem vai ser transferido, quais são os Estados prioritários.


Um terceiro ponto que vale destacar é a padronização de protocolos. Isso é uma outra coisa que o governo federal, especificamente o Ministério da Justiça, poderia fazer para não deixar a violência contra a mulher como algo restrito das delegacias especializadas. Assim como todo policial aprende a tirar, ele precisa saber atender a mulher vítima de violência.


O que São Paulo fez foi instalar salas 24 horas de delegacia da mulher pelo Estado para que policiais especializados atendam as vítimas...


Sim, essa mulher vai numa delegacia comum e pode ser atendido pela Central da Delegacia da Mulher, virtualmente. Se ela está numa delegacia comum, ela pode ser conectada por videoconferência com uma delegacia da mulher. Tem uma equipe que atende 24 horas, de plantão na cidade de São Paulo. É uma boa ideia. Não tem uma especializada na cidade que ocorreu a violência, mas tem uma delegada na capital que pode auxiliar no atendimento. Tem que pensar nessas medidas como complementares.


Estadão Conteudo



STF: Moraes dá dez dias para INSS ter plano para revisão da vida toda


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) apresente, em dez dias, um plano para realizar a chamada revisão da vida toda em aposentadorias. O prazo começa a contar nesta sexta-feira (3).

A revisão da vida toda foi autorizada em dezembro, quando o Supremo reconheceu o direito de recalcular benefícios de aposentados, encerrando décadas de disputas judiciais.

Pela decisão, a revisão pode ser solicitada por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999 – quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência –, e a reforma da Previdência de 2019.

O INSS, contudo, pediu ao Supremo para suspender o andamento dos processos judiciais sobre o assunto, pois não teria, atualmente, possibilidades técnicas de recalcular as aposentadorias com base na nova regra. A autarquia estimou que o procedimento deve envolver 51 milhões de benefícios ativos e inativos.

Uma das dificuldades apresentadas foi que os sistemas atuais do Dataprev não preveem o cálculo considerando salários anteriores a julho de 1994, sendo necessárias mudanças tecnológicas que viabilizem o procedimento. Isso num momento em que a fila atual de beneficiários à espera de cálculos previdenciários chega a 5 milhões de pessoas, frisou o órgão.

Moraes reconheceu as dificuldades técnicas, mas afirmou que a decisão do STF não pode ficar sem resultado prático. “De fato, milhões de beneficiários da Previdência Social aguardam há anos por uma resposta do Poder Judiciário, em matéria relacionada a direitos fundamentais básicos, ligados à própria subsistência e à dignidade da pessoa humana”, escreveu ele na decisão.

O ministro acrescentou que “é preciso que a autarquia previdenciária requerente informe de
que modo e em que prazos se propõe a dar efetividade ao entendimento definido” pelo STF. Somente após receber e analisar o plano é que decidirá sobre o pedido de suspensão dos processos, afirmou Moraes, que é o relator do recurso em que o tema foi julgado.


Juiz autoriza paciente a plantar maconha em casa para uso medicinal

 

O juiz federal Antonio Claudio Macedo da Silva, titular da 10ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, concedeu salvo-conduto a um paciente que sofre de ansiedade e insônia poder cultivar maconha em casa para fins medicinais. A doença causa-lhe decorrências psicológicas como falta de memória, concentração e crises de pânico.

Ele informa ainda que, dentre diversos tratamentos, realizou terapia experimental à base de óleo de canabidiol, extrato derivado de Cannabis (CBD), “o qual surtiu efeitos de melhora não apresentados em tratamentos ortodoxos”.


O homem impetrou um habeas corpus alegando que seu quadro de saúde estava lhe causando falta de memória, de concentração e crises de pânico, e que tentou vários tratamentos, sendo que o melhor foi uma terapia experimental à base de óleo de CBD. Nas suas alegações, afirma não ser possível a aquisição regular dos medicamentos com CBD “devido aos exorbitantes preços em território nacional”.


Nesse contexto, argumenta que não resta outra alternativa a não ser a realização do plantio de Cannabis com o fim de utilização terapêutica, garantindo-se o tratamento médico realizado pelo paciente.


Na sua decisão, divulgada nessa quinta-feira (2), o magistrado determina que a polícia do Distrito Federal deve “a abster-se de promover quaisquer atos que atentem contra a liberdade física, bem como de apreender materiais e insumos destinados ao seu tratamento de saúde, ou mesmo destruí-los”.


O juiz diz ainda, em sua decisão, que a polícia, inclusive, abstenha-se de abordar o paciente até mesmo durante o caminho entre “a residência e institutos de pesquisa de aferimento da qualidade destes insumos e também durante o trajeto das sementes importadas, até que não seja mais necessário o uso e cultivo in natura do vegetal Cannabis Sativa”.


Agência Brasil



Detento é aprovado no curso de Direito da UFRN após prestar Enem pela 2ª vez


 Um detento da Penitenciária Rogério Madruga Coutinho, em Nísia Floresta, na Grande Natal foi um dos aprovados no curso de Direito, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele ficou em 1º lugar em vagas destinadas a cotistas. Preso há quatro anos e  um mês, ele vai progredir para cumprimento de pena ainda neste mês, o que possibilitará o início da sua graduação.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o interno é classificado como de boa conduta carcerária e, por isso, ele fica em um pavilhão diferenciado da penitenciária, onde os presos estudam e trabalham. O homem, de 37 anos, trabalha no refeitório da unidade há um ano e seis meses.

Ele foi aprovado no curso de Direito com a nota do Enem 2022. Esse foi o segundo exame que ele prestou. Durante o período dentro do presídio, o homem também participou de projeto de remissão de pena por leitura, além de cursos de qualificação profissional.

Com o resultado, ele ficou na primeira posição dos candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O nome do interno do sistema prisional não foi divulgado pela Seap, por uma política própria de não divulgação de nomes dos apenados.

Ensino na prisão

Na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, cerca de 30 internos cursam o Ensino Fundamental e outros quatro presos fazem o Ensino Superior, na modalidade Ensino à Distância (EaD).

Segundo a Seap, cerca de 80 detentos fazem o Ensino Superior no formato EaD no Rio Grande do Norte, enquanto 800 internos estudam regularmente os ensinos Fundamental e Médio.




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“Se não conseguir provar inocência, não pode ficar”, diz Lula sobre Juscelino Filho


O presidente também afirmou que não pretende repetir a atuação em seus dois primeiros mandatos, quando indicou para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR) os procuradores que ganhavam a eleição interna da categoria.
O atual PGR é Augusto Aras, escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não penso mais em lista tríplice, não penso mais. Esse não é mais o critério que eu pensava, porque quando eu vim para a Presidência eu trouxe minha experiência do sindicato, então tudo para mim era lista tríplice. Já está provado que nem sempre a lista tríplice resolve o problema. Então, vou ser mais criterioso para escolher o próximo procurador-geral da República”, disse.

Lula disse escolher um jurista que, segundo ele, “tenha caráter” e “notório saber jurídico”. “Não quero escolher um juiz para mim, é para nação”, disse.

Band News 

Governo dá prazo de 5 dias para denúncia de preço abusivo da gasolina


o ministério da justiça e segurança pública (mjsp) fixou prazo de cinco dias para entidades dos estados, municípios e da sociedade civil denunciarem práticas abusivas na venda de combustíveis. o prazo começa a valer nesta sexta-feira 3.

as denúncias devem ser enviadas para a secretaria nacional do consumidor.

“essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja, na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país”, disse o ministro flávio dino, em entrevista coletiva nesta quinta-feira 2.

a partir das informações recebidas, será analisada a possibilidade de abertura de processo para apurar a denúncia.

“eu já vi em alguns estados, postos do varejo dizendo que o problema está nos distribuidores. pouco importa. vamos aferir isso posteriormente. o importante agora é verificar o tamanho do problema. e não há dúvida de que o problema existe. basta andar e verificar a diferença de preço de até r$ 1 na mesma cidade. ou, por outro lado, você verifica o preço absolutamente padronizado”, afirmou dino.

para o ministro, com a oscilação regulatória, alguns prestadores de serviço ou empresa entendem que podem abusar contra os consumidores.

“a livre fixação de preço não permite qualquer coisa, porque você tem a fronteira do abuso. então, você pode ter fixação de preços desde que não incorra em violação ao código de defesa do consumidor”, acrescentou. 


Agora RN

PF e Polícia Civil investigam contrabando de cigarros no RN


A Polícia Federal e a Polícia Civil, cumprem na manhã desta sexta-feira 3, em Monte Alegre, Região Metropolitana de Natal, dois mandados de busca e apreensão visando apurar o contrabando de cigarros. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte.
A investigação teve início há cerca de 5 meses quando a Polícia Militar apreendeu um grande carregamento de cigarros contrabandeados depositados numa granja pertencente a um policial civil, na Grande Natal. Naquela ocasião, dois suspeitos foram presos em flagrante, sendo um deles, o caseiro do imóvel detido na posse irregular de uma espingarda, cal.12 que estava registrada em nome do policial ora investigado, cujo armamento era utilizado para realizar a segurança do local.

Autorizada pela Justiça, a quebra do sigilo bancário do envolvido revelou indícios de recebimento de valores fracionados, depósitos de origens não comprovados, além de serem incompatíveis com o perfil financeiro daquele servidor público, configurando, assim, suspeita de lavagem de dinheiro.

Além dos mandados de busca hoje cumpridos nos imóveis do policial civil acusado, a Justiça decretou, também, o seu afastamento cautelar da função pública até o término da instrução criminal. Foi autorizado, ainda, o compartilhamento dos elementos de prova com a Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Corregedoria Geral no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, a fim de possibilitar a apuração de ilícitos criminais e administrativos de suas atribuições.

O crime de contrabando de cigarros prevê pena de reclusão, de 2 a 5 anos e o crime de lavagem de dinheiro, pena de 3 a 10 anos, além de multa.

Na ação foram utilizados ao todo 12 policiais federais e 10 Policiais Civis.

Agora RN

Petrobras tem maior lucro líquido da história; presidente Lula critica: “Pensar primeiro no País”


A Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 188,328 bilhões em 2022, o maior da história da empresa. O resultado ficou 76,6% acima dos R$ 106,668 bilhões reportados em 2021, até então o valor recorde, e foi impulsionado pelo avanço das cotações internacionais do petróleo.

O lucro anual da Petrobras também foi o maior da história entre empresas listadas na bolsa de valores brasileira, segundo levantamento realizado por Einar Rivero, do TradeMap. O segundo melhor resultado foi o da mineradora Vale, com lucro líquido de R$ 121,228 bilhões em 2021. Em terceiro lugar aparece novamente a petroleira, com o ganho de R$ 106,6 bilhões em 2021.

Em comunicado, o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Rodrigo Araujo Alves, afirmou que a petroleira alcançou “recordes superlativos” após “diversas ações gerenciais relevantes tomadas ao longo dos últimos anos, uma vez que o preço do petróleo já esteve em patamares similares aos de 2022, sem que os mesmos resultados fossem observados”.

O lucro líquido recorde da Petrobras foi divulgado em meio a tentativas do governo federal de mudar as regras de distribuição de dividendos da empresa. O objetivo do Executivo é evitar altas elevadas de preços da estatal e garantir mais investimentos em transição energética.

As medidas têm sido discutidas pelo presidente Lula com ministros no Palácio do Planalto. As propostas, no entanto, foram mal recebidas pelo mercado, porque geram dúvidas sobre como será a política de distribuição de dividendos da estatal, o que pode afastar investidores em ações da petroleira.

LULA CRITICA LUCRO. Em pronunciamento nesta quinta-feira 2, Lula criticou o lucro recorde da Petrobras. Em discurso na cerimônia de lançamento do novo Bolsa Família, o petista disse que o programa não vai resolver sozinho os problemas do País.

“Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje, a Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico deste país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás. A Petrobras, ao invés de investir, ela resolveu agraciar os acionistas minoritários com R$ 215 bilhões”, disse Lula.

Lula ainda disse que o investimento da empresa foi “quase nada” e criticou o fato de a companhia ser exportadora de óleo cru. “Não foi pra isso que nós descobrimos o pré-sal. O pré-sal era para que a gente tivesse um passaporte do futuro do nosso povo e que a gente exportasse derivados do petróleo e não óleo cru”, prosseguiu.

Segundo o presidente, as empresas devem “pensar primeiro neste país, para depois pensar nos seus lucros ou pensar nos seus acionistas”. “Vai ser assim daqui para a frente para a gente poder mudar a história do país”, completou.


Agora RN


Homem de 40 anos é assassinado enquanto bebia em bar no Conjunto Abolição IV






Mossoró na região Oeste do Rio Grande do Norte, tem o primeiro homicídio do mês de março e o vigésimo quarto do ano de 2023. Na noite desta quinta feira 02 de março, por volta das 21h00min, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo no Conjunto Abolição IV.

Ao chegar no local, um bar localizado na Avenida Presidente Costa e Silva, próximo a praça, os policiais se depararam com a cena de crime. A vítima foi identificada como Paulo Adriano de Oliveira de 40 anos de idade, estava caído na calçada do estabelecimento comercial.

Os policiais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas a equipe ao chegar no local, nada pode fazer, uma vez que a vítima já estava em óbito. A PM informou que Paulo Adriano estava bebendo no bar, quando foi surpreendido pelo atirador que chegou sozinho e encapuzado, se aproximou e efetuou um único disparo de arma de fogo, ceifando a vida da vítima.
O delegado de plantão Dr. Renato Oliveira, esteve com sua equipe no local, acompanhando o trabalho da perícia. Ele informou que o crime pode está relacionado com uma rixa antiga com uma pessoa. O delegado recebeu informações da família de que a vítima havia chegado recentemente do Rio Grande do Sul.

O corpo de Paulo Adriano de Oliveira foi recolhido após a perícia e encaminhado para exames do IML do ITEP. A investigação do crime ficará a cargo da Delegacia de Homicídios e `Proteção á Pessoa (DHPP).

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