09 março 2023
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Em uma década, Rio Grande do Norte teve aumento de mais de 500% na aplicação de medidas protetivas
A aplicação de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência cresceu mais de 500% em uma década, no Rio Grande do Norte, segundo dados da Justiça do Estado. O número passou de 932 no ano de 2013 para 5.798 em 2022. Ao todo, o estado teve mais de 28,5 mil medidas aplicadas no período.
Além das sanções determinadas pela Justiça, o estado contou com outras 14 determinadas por autoridades policiais entre 2020 e 2022.
O RN teve pelo menos quatro casos de feminicídio no primeiro bimestre deste ano. Nenhuma das vítimas tinha medida protetiva.
“As medidas protetivas de urgência estão previstas na Lei Maria da Penha e podem ser beneficiadas as vítimas de violência doméstica, seus filhos e seus familiares. A lei traz alguns tipos de medida protetiva, mas não é uma coisa pronta. Não são só aquelas que estão na lei. Não é um rol taxativo. É exemplificativo. Se o juiz ver que tem outra medida protetiva necessária, ele pode aplicar, por mais que não esteja na lei”, explica a defensora pública Disiane Costa.
Entre os exemplos mais comuns, há o afastamento do lar, a determinação de manter distância da vítima, bem como a ordem de não manter contato. O juiz também pode determinar que o suspeito use tornozeleira eletrônica, ou a entrega de botão do pânico para a vítima, que pode acionar as autoridades policiais a qualquer momento.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, atualmente há 18 mulheres com o botão do pânico e 85 agressores monitorados com tornozeleira no Rio Grande do Norte.
Foram essas medidas as aplicadas no caso de uma vítima entrevistada pela Inter TV Cabugi. Nos cinco anos de casada, a mulher, que pediu para não ser identificada, sofreu agressões físicas, verbais e humilhações por cerca de quatro anos e meio.
Algumas das agressões ocorreram quando a mulher estava gravida.
“Eu queria terminar, mas ele não deixava. Ele me humilhava muito. Eu via o erro, mas ele dizia que não, que ele fazia aquilo por minha casa. Em janeiro de 2022 ele me deu uma tapa ou um murro, nem sei dizer, porque na hora minha vista escureceu”, relatou a vítima.
Ela decidiu denunciar o ex-companheiro quando descobriu que o homem abusou sexualmente da filha do casal. Há um ano com o botão do pânico, a mulher não teve mais contato com o agressor, que passou a usar tornozeleira eletrônica. Caso o homem não mantenha uma distância de pelo menos 200 metros da vítima, a polícia é acionada automaticamente.
Para a delegada Paoulla Maués, diretora de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, alguns fatores contribuem para o crescimento do registro de crimes e também para a maior aplicação das medidas protetivas.
De acordo com ela, no período de uma década, as mulheres passaram a conhecer mais seus direitos e a legislação. Além disso, a sociedade já não tolera esse tipo de violência como antes. A delegada também considerou que leis recentes como a que obriga os hospitais e condomínios a informarem casos de violência também contribuem no combate aos crimes. Ainda ressaltou avanços no próprio sistema de segurança pública, que passou a abrir mais delegacias especializadas e treinar servidores.
“A partir do momento que o judiciário decreta a medida protetiva de urgência em desfavor do agressor é quando ele de fato vê a mão estatal protegendo a vítima e encerrando aquele ciclo de violência. É quando ele se depara que ali, se ele não cumprir as regras determinadas, ele pode ser preso. Porque o descumprimento é causa de prisão. Se for prisão em flagrante, nem fiança a autoridade policial pode arbitrar”, afirmou.
Crimes
Somente no primeiro bimestre deste ano, a Polícia Civil do RN registrou 1.499 boletins de ocorrências relacionadas à violência doméstica, dentro da Lei Maria da Penha, contra 1.248 no mesmo período do ano passado – um aumento de 20%.
Mais da metade dos casos registrados no início deste ano é de ameaça: foram 752. Lesão corporal foi o segundo crime mais comum no período e deixou 479 vítimas. Outros 147 B.O’s foram registrados justamente por descumprimento de medidas protetivas. Todos esses crimes tiveram aumento na comparação com o ano passado.
Os únicos tipos de crimes relativos à Lei Maria da Penha que registraram queda no período foram os de calúnia e difamação, segundo os dados da Polícia Civil.
G1
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Homem é preso suspeito de envolvimento em morte de policial militar da reserva em Natal
A Polícia Militar prendeu um homem de 23 anos suspeito de envolvimento na morte do cabo da reserva da corporação, Luiz Antônio Epifânio, 59 anos. Contra o indivíduo detido havia um mandado de prisão em aberto expedido pela 2ª Vara Criminal de Natal. O crime aconteceu em 5 de novembro do ano passado.
O suspeito foi encontrado escondido em uma residência nas proximidades da Rua Siqueira Campos, no Igapó, na zona Norte da capital potiguar, nessa terça-feira (7). No mesmo bairro, Luiz Antônio Epifânio foi assassinado a tiros há três meses, quando dois homens se aproximaram em uma moto efetuaram os disparos fatais.
Os policiais militares levaram o suspeito à Delegacia de Plantão da Zona Norte para os procedimentos legais cabíveis.
Tribuna do Norte
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Polícia Civil prende em Mossoró homem com mandado de prisão por tráfico de drogas
Policiais Civis da Delegacia de Narcóticos prenderam na manhã de quarta feira 08 de Março de 2023, um suspeito foragido da justiça por mandado de prisão por tráfico de drogas em Mossoró Rio Grande do Norte.
Os agentes realizavam diligências no bairro Jardim das Palmeiras, onde chegavam denúncia de tráfico de drogas no local, quando ao tentarem realizar um abordagem o suspeito correu pulando os muros de várias residências, após perseguição o suspeito identificado como Rafael Mariano Ribeiro foi detido e contra ele havia um mandado de prisão por tráfico de drogas.
Rafael foi conduzido para Delegacia onde foi apresentado ao Delegado que após ouvi-lo o encaminhou a cadeia pública de Mossoró.
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Sem acordo com o prefeito Allysson Bezerra, servidores da edução de Mossoró decidem continuar em greve
Os servidores municipais da educação realizaram nova assembleia na manhã desta quarta-feira (08) em frente a sede do sindicato e decidiram por unanimidade a continuidade da greve.
“Não há o que analisar, A reunião com o prefeito Allysson Bezerra na terça feira, foi tensa e mais uma vez sem qualquer avanço.
O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, com isto, não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, afirmou Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.
Pelo que foi discutido no encontro, haverá intensificação das atividades grevistas nos próximos dias, mas o teor dos movimentos ainda não foram divulgados. A greve foi deflagrada no último dia 23 de fevereiro. Segundo cálculos do sindicato, cerca de 8 mil crianças estão fora da sala de aula devido o movimento paredista.
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