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09 março 2023
RN vai receber 244 doses da vacina contra varíola dos macacos; saiba público que será vacinado
O Rio Grande do Norte vai receber na próxima segunda-feira (13) um lote com 244 doses de vacina contra varíola dos macacos, também chamada de monkeypox (mpox).
A vacinação contra a doença será restrita a:
profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o vírus;
pessoas vivendo com HIV/Aids com contagem de linfócitos inferior a 200 células nos últimos seis meses
pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está definindo as estratégias para alcançar este público-alvo, em uma articulação entre o Programa Estadual de Imunização, Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e Programa Estadual de IST/Aids .
A ideia da pasta é que a vacinação seja feita em todos esses públicos no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
A data para o início da aplicação das vacinas ainda não foi definida.
Esquema de vacinação
De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, o esquema de vacinação será de duas doses (0,5mL cada) da vacina Jynneos Mpox, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre as doses.
A imunização está indicada para uso em adultos com idade igual ou superior a 18 anos. Neste momento, não se recomenda a administração simultânea da Jynneos Mpox com outras vacinas.
Histórico de casos
O boletim mais recente da Varíola dos Macacos - publicado no dia 3 de março - aponta 152 casos confirmados da doença no Rio Grande do Norte. Os municípios com maior número de casos são: Natal (97), Parnamirim (25), Extremoz (5) e Mossoró (5).
Em julho de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a monkeypox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. No Brasil, até 18 de fevereiro de 2023, já haviam sido confirmados 10.301 casos da doença.
G1/RN
Empresa recebe licença para exploração de ouro em Currais Novos
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) emitiu nesta quarta-feira (8) uma Licença de Instalação para um projeto de extração e beneficiamento de ouro em uma área de 490 hectares, na zona rural de Currais Novos, no Seridó, distante cerca de 170 km de Natal.
O documento tem validade de cinco anos. A mina de ouro do projeto Borborema é uma das maiores de todo o Brasil, segundo o órgão, e é administrada pela empresa canadense Aura Minerals.
A oficialização da entrega ocorreu durante uma reunião na sede do Idema. Para o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, o foco da gestão estadual é atrair investimentos para o RN.
“Precisamos retomar todo o potencial de mineração do nosso estado, com a atenção e os investimentos que o setor merece”, afirmou.
Projeto Borborema
O projeto Aura Borborema entra no portfólio da empresa como projeto de crescimento e tem como o objetivo a entrada em operação no quarto trimestre de 2024, segundo seus representantes.
A empresa estima a criação de 747 empregos diretos durante a construção, e 600 empregos diretos durante a operação.
Com a assinatura do Protocolo de Intenções, em janeiro deste ano, a empresa se comprometeu com o estado em priorizar a mão de obra local, em fazer parcerias para capacitação e incentivar a mão de obra feminina para dinamizar a economia da região.
Condições
Segundo o documento emitido pelo Idema, o empreendedor fica ciente que deve seguir rigorosamente as condições impostas na autorização de supressão de vegetação; que deve preservar e respeitar as margens dos corpos hídricos como forma de conservar as condições naturais do ambiente; e que deverá executar todos os programas de controle ambiental.
A empresa também deverá apresentar, anualmente, um relatório de monitoramento geoquímico de solo, com pelo menos uma amostragem por semestre, para criação de um padrão geoquímico da área.
O Idema também informou que é necessário um sistema de drenagem de águas pluviais eficiente, para evitar erosão e desmoronamentos nas instalações e acessos do projeto.
G1/RN
Dona de supermercado é presa após polícia encontrar carga furtada de fraldas descartáveis na Grande Natal
A dona de um supermercado atacarejo foi presa nesta quarta-feira (8), em Extremoz, na Grande Natal, após a Polícia Civil localizar no estabelecimento dela parte de uma carga de fraldas descartáveis desviada de uma empresa de Monte Alegre em dezembro do ano passado.
Segundo a polícia, os produtos eram ofertados por um preço inferior ao de fábrica, o que levantou suspeitas. Os pacotes também eram do mesmo lote da carga desviada e estavam armazenados, em grande quantidade, no depósito do estabelecimento.
A responsável pelo estabelecimento, que tem 37 anos, disse que não sabia quem havia comprado os produtos, alegando que existem diversos compradores na empresa.
No entanto, por não apresentar nota fiscal, ela foi presa em flagrante por receptação qualificada, e encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, as investigações foram conduzidas pela 27ª Delegacia de Polícia (DP de Monte Alegre), com apoio da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas de Natal (Deprov/Natal). G1/RN
Operação do MP contra tráfico de drogas e organização criminosa prende uma pessoa em flagrante no interior do RN
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (9) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) prendeu uma pessoa em flagrante e apreendeu celulares, drogas e dinheiro em Parelhas, no Seridó potiguar.
Segundo o órgão, a Operação Marimbondo visa combater a atuação de um grupo suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e organização criminosa na cidade.
Os mandados foram expedidos em desfavor de pessoas envolvidas diretamente nas atividades da organização e chefias da facção.
A ação contou com a participação de 24 policiais militares. Todo o material apreendido será analisado pelo MPRN.
G1/RN
Em Itajá, casos de maltratos e envenenamento contra animais e reconhecido pelas autoridades e vira caso de investigação
Petrobras e Equinor anunciam acordo para avaliar potencial eólico offshore na costa do RN
Em uma década, Rio Grande do Norte teve aumento de mais de 500% na aplicação de medidas protetivas
A aplicação de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência cresceu mais de 500% em uma década, no Rio Grande do Norte, segundo dados da Justiça do Estado. O número passou de 932 no ano de 2013 para 5.798 em 2022. Ao todo, o estado teve mais de 28,5 mil medidas aplicadas no período.
Além das sanções determinadas pela Justiça, o estado contou com outras 14 determinadas por autoridades policiais entre 2020 e 2022.
O RN teve pelo menos quatro casos de feminicídio no primeiro bimestre deste ano. Nenhuma das vítimas tinha medida protetiva.
“As medidas protetivas de urgência estão previstas na Lei Maria da Penha e podem ser beneficiadas as vítimas de violência doméstica, seus filhos e seus familiares. A lei traz alguns tipos de medida protetiva, mas não é uma coisa pronta. Não são só aquelas que estão na lei. Não é um rol taxativo. É exemplificativo. Se o juiz ver que tem outra medida protetiva necessária, ele pode aplicar, por mais que não esteja na lei”, explica a defensora pública Disiane Costa.
Entre os exemplos mais comuns, há o afastamento do lar, a determinação de manter distância da vítima, bem como a ordem de não manter contato. O juiz também pode determinar que o suspeito use tornozeleira eletrônica, ou a entrega de botão do pânico para a vítima, que pode acionar as autoridades policiais a qualquer momento.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, atualmente há 18 mulheres com o botão do pânico e 85 agressores monitorados com tornozeleira no Rio Grande do Norte.
Foram essas medidas as aplicadas no caso de uma vítima entrevistada pela Inter TV Cabugi. Nos cinco anos de casada, a mulher, que pediu para não ser identificada, sofreu agressões físicas, verbais e humilhações por cerca de quatro anos e meio.
Algumas das agressões ocorreram quando a mulher estava gravida.
“Eu queria terminar, mas ele não deixava. Ele me humilhava muito. Eu via o erro, mas ele dizia que não, que ele fazia aquilo por minha casa. Em janeiro de 2022 ele me deu uma tapa ou um murro, nem sei dizer, porque na hora minha vista escureceu”, relatou a vítima.
Ela decidiu denunciar o ex-companheiro quando descobriu que o homem abusou sexualmente da filha do casal. Há um ano com o botão do pânico, a mulher não teve mais contato com o agressor, que passou a usar tornozeleira eletrônica. Caso o homem não mantenha uma distância de pelo menos 200 metros da vítima, a polícia é acionada automaticamente.
Para a delegada Paoulla Maués, diretora de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, alguns fatores contribuem para o crescimento do registro de crimes e também para a maior aplicação das medidas protetivas.
De acordo com ela, no período de uma década, as mulheres passaram a conhecer mais seus direitos e a legislação. Além disso, a sociedade já não tolera esse tipo de violência como antes. A delegada também considerou que leis recentes como a que obriga os hospitais e condomínios a informarem casos de violência também contribuem no combate aos crimes. Ainda ressaltou avanços no próprio sistema de segurança pública, que passou a abrir mais delegacias especializadas e treinar servidores.
“A partir do momento que o judiciário decreta a medida protetiva de urgência em desfavor do agressor é quando ele de fato vê a mão estatal protegendo a vítima e encerrando aquele ciclo de violência. É quando ele se depara que ali, se ele não cumprir as regras determinadas, ele pode ser preso. Porque o descumprimento é causa de prisão. Se for prisão em flagrante, nem fiança a autoridade policial pode arbitrar”, afirmou.
Crimes
Somente no primeiro bimestre deste ano, a Polícia Civil do RN registrou 1.499 boletins de ocorrências relacionadas à violência doméstica, dentro da Lei Maria da Penha, contra 1.248 no mesmo período do ano passado – um aumento de 20%.
Mais da metade dos casos registrados no início deste ano é de ameaça: foram 752. Lesão corporal foi o segundo crime mais comum no período e deixou 479 vítimas. Outros 147 B.O’s foram registrados justamente por descumprimento de medidas protetivas. Todos esses crimes tiveram aumento na comparação com o ano passado.
Os únicos tipos de crimes relativos à Lei Maria da Penha que registraram queda no período foram os de calúnia e difamação, segundo os dados da Polícia Civil.
G1
Renan Calheiros é eleito presidente de Comissão de Relações Exteriores do Senado
Homem é preso suspeito de envolvimento em morte de policial militar da reserva em Natal
A Polícia Militar prendeu um homem de 23 anos suspeito de envolvimento na morte do cabo da reserva da corporação, Luiz Antônio Epifânio, 59 anos. Contra o indivíduo detido havia um mandado de prisão em aberto expedido pela 2ª Vara Criminal de Natal. O crime aconteceu em 5 de novembro do ano passado.
O suspeito foi encontrado escondido em uma residência nas proximidades da Rua Siqueira Campos, no Igapó, na zona Norte da capital potiguar, nessa terça-feira (7). No mesmo bairro, Luiz Antônio Epifânio foi assassinado a tiros há três meses, quando dois homens se aproximaram em uma moto efetuaram os disparos fatais.
Os policiais militares levaram o suspeito à Delegacia de Plantão da Zona Norte para os procedimentos legais cabíveis.
Tribuna do Norte