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14 setembro 2023

Juiz determina bloqueio de R$ 1,3 milhão do estado para pagamento de prestadores de serviços em maternidade de Mossoró

POR ISMAEL JEFFERSON

A Justiça Federal determinou o bloqueio de quase R$ 1,3 milhão nas conta do governo do Rio Grande do Norte para pagamentos atrasados de cinco prestadores de serviço na maternidade Almeida Castro, em Mossoró, no Oeste potiguar.

A decisão de cumprimento de sentença é da última terça-feira (12) e foi assinada pelo juiz João Batista Martins Prata Braga, da 8ª Vara.

A dívida do estado diz respeito ao pagamento das cooperativas dos médicos que prestam atendimento na maternidade, administrada por uma associação. O atraso seria de pelo menos quatro meses.

Na ação, o magistrado ainda aceitou uma proposta do município de Mossoró, que reconheceu dívidas com a associação e pediu parcelamento em oito parcelas no valor de R$ 243.750,00, a partir de outubro até maio de 2024.

O juiz ainda informou que, caso o município não pague qualquer uma das parcelas, também poderá ter o total da dívida bloqueado nas contas.

Procurada pelo g1, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte informou por meio de sua assessoria de imprensa que irá respeitar a decisão da Justiça. A prefeitura de Mossoró informou que irá realizar os pagamento de forma parcelada, conforme determinado pelo judiciário.

Uma das cooperativas suspendeu os atendimentos nesta quarta-feira (13) até a quitação do débito. De acordo com o diretor financeiro da Neoclínica, Bruno de Morais Cunha, o contrato da cooperativa é com a maternidade e, mesmo com a decisão judicial, a entidade segue sem condições de pagar os profissionais.

"A situação não mudou. Não temos qualquer expectativa de quando vamos receber esses valores, nem como vão receber pelos serviços prestados posteriormente, em agosto e setembro", afirmou.

Procurada, a administração da maternidade informou que a interventora responsável pela associação só deverá se pronunciar dentro do processo de intervenção.


G1/RN

Criminosos fazem arrastão dentro de unidade básica de saúde de Natal

POR ISMAEL JEFFERSON

Dois criminosos entraram na unidade básica de saúde do bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal, e fizeram um arrastão, na manhã desta quinta-feira (14).

Segundo a direção da unidade, os bandidos chegaram ao local em uma motocicleta, por volta das 7h10. Eles foram ao corredor principal, onde havia cerca de 30 pessoas à espera da distribuição das fichas de atendimento, e anunciaram o assalto.

Ainda de acordo com a direção da unidade, os criminosos determinaram que os homens deitassem no chão e passaram a tomar bolsas, celulares, dinheiro, entre outros pertences das vítimas, fugindo em seguida.

"Estavam com uma arma, só não sei se era de verdade", afirmou uma das testemunhas.
"A gente se vê refém da bandidagem. Nós, cidadãos de bem, que estamos necessitando desse atendimento, não tivemos nenhum pingo de segurança nesse momento. Levaram celulares do pessoal, inclusive o meu. Eu estava com duas crianças pequenas. Tive que abraçar minhas filhas (3 e 8 anos de idade) e deitar com elas. No momento, meu maior medo foi por minhas filhas", disse outra testemunha.

Segundo a direção da unidade de saúde, a polícia foi acionada, mas uma somente uma viatura da guarda municipal compareceu ao local por volta das 8h.


G1/RN

Obra na Ponte de Igapó vai custar R$ 20 milhões e durar 18 meses, diz Dnit; veja o que vai ser feito

POR ISMAEL JEFFERSON

A obra para recuperação da Ponte de Igapó vai custar cerca de R$ 20 milhões e durar, ao todo, cerca de 18 meses, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Por conta da reparação, a ponte foi parcialmente interditada nesta terça-feira (12) e a previsão é de que essa primeira etapa - com o fechamento do sentido Zona Norte/Zona Oeste - dure cerca de 12 meses.

A etapa posterior prevê que o outro lado da Ponte de Igapó fique fechado por mais seis meses após esse período.

O Dnit destacou alguns pontos que farão parte da obra:

serão restauradas e reforçadas estacas, bolos e pilares;
serão substituídos aparelhos de apoio;
serão demolidos elementos deteriorados;
serão reforçadas as vigas;
serão substituídos drenos e juntas estruturais;
serão recuperadas barreiras dos refúgios da ponte ferroviária e dos passeios de pedestres e guarda-copos;
será substituído o revestimento asfáltico da ponte.
A obra entrou em vigor a partir da segunda-feira (11) com a instalação da sinalização no trecho das obras.

"Interdições totais nos dois sentidos para serviços específicos podem ser necessárias em alguma etapa da obra para garantir a segurança dos usuários, os quais serão devidamente informados", disse em nota.

Os recursos da obra são de federais e oriundos do Orçamento Geral da União, segundo o Dnit.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema-RN) confirmou que a operação é regular e tem as licenças necessárias, o que é preciso já que a Ponte de Igapó fica em uma área de mangue e no leito do Rio Potengi.

Crea pede detalhes da obra

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (Crea) convidou representantes do Dnit para participar de uma reunião na próxima segunda-feira, mas até o momento não recebeu respostas.

O objetivo é entender exatamente qual a obra está sendo feita na Ponte de Igapó.

"Nossa preocupação é porque eles disseram que iam fazer uma interdição de 12 meses, mas não disseram por que iam fazer e o que ia ser feito nessa obra. E a gente está aguardando. Nós já solicitamos, enviamos um ofício para lá. E estamos aguardando resposta", explicou o presidente em exercício do Crea, Jorian Alves.

"Nós somos a favor da obra. A gente briga para que todos esses órgão que administram essas obras, estruturas como essa ponte, para que eles façam essa manutenção e se, na manutenção, ou em qualquer anomalia que aconteça, for necessário uma obra, é lógico que a gente quer que faça a obra", reforçou.A ponte de Igapó vem passando por várias interdições desde o início das obras de requalificação da Avenida Felizardo Moura - que dá acesso à ponte - em setembro de 2022.



A STTU, que é a responsável pelas obras na Felizardo Moura informou que não recebeu nenhuma notificação do Dnit sobre a operação que será feita na Ponte de Igapó.

Em março deste ano, uma bomba explodiu embaixo da ponte durante uma série de ataques criminosos que aconteciam em várias cidades do RN. Na época, o Crea chegou a recomendar a interdição da via para o tráfego de veículos, mas o Dnit disse que não havia risco.

Na ocasião, a ponte já estava interditada por causa das obras da Avenida Felizardo Moura.

Em junho deste ano o Dnit informou, por meio de um ofício, que a Ponte de Igapó teria os dois lados liberados para o trânsito. A via foi liberada em julho.

13 setembro 2023

Irmãos morrem após batida entre moto e carreta no interior do RN

POR ISMAEL JEFFERSON

Dois irmãos morreram na tarde desta quarta-feira (13) em uma batida entre uma carreta e uma motocicleta na cidade de Touros, no litoral Norte potiguar. Um vídeo registrado por câmeras de segurança flagrou a colisão (veja acima).

O acidente aconteceu na Avenida 27 de Março, no Centro de Touros, por volta das 16h20. Os irmãos - que estavam na moto - morreram na hora, antes mesmo da chegada do atendimento médico.

A Polícia Militar confirmou que os dois jovens na moto eram irmãos, mas não deu oficialmente os nomes das vítimas.

O motorista da carreta foi detido e realizou o teste do bafômetro, que deu negativo.

O acidente comoveu a população local no Centro da cidade. Os irmãos caíram da moto juntos e praticamente abraçados, segundo relataram testemunhas.

O Comando de Policiamento Rodoviário (CPRE) foi acionado para a ocorrência, assim como a Polícia Civil, já que houve vítimas fatais. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) também se deslocou até o trecho para realizar a perícia, que vai auxiliar nas investigações.


Outro acidente

Touros também registrou um acidente automobilístico no domingo passado (10), que culminou com uma vítima fatal e sete feridos. A colisão frontal entre os dois carros ocorreu na RN-023.



G1/RN

Casal é preso por roubo contra agência dos Correios e posto de combustível no RN

POR ISMAEL JEFFERSON


 Um homem e uma mulher foram presos nesta terça-feira (12) em uma operação integrada entre Polícia Federal e Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizada na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. O casal era procurado por crimes cometidos em 2016 e 2017.

O homem é condenado por um crime de roubo cometido no ano de 2017 contra uma agência dos Correios na cidade de Pedra Preta, no interior potiguar. 


Ele também possui envolvimento com uma organização criminosa. Em Natal, foi presa sua esposa, condenada por um assalto a um posto de combustível na avenida Jaguarari, no bairro Lagoa Nova, Zona Sul da cidade, cometido em 2016.


No momento da prisão, o homem foi abordado enquanto trabalhava como soldador em uma metalúrgica. Ele ainda tentou enganar os policiais e se apresentou com o nome de outra pessoa. Por este motivo, ele também foi autuado em flagrante por uso de documento falso. A mulher foi presa em casa e não esboçou reação.


Os dois foram submetidos a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e em seguida encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal (PF), onde aguardam transferência ao sistema prisional estadual.


G1/RN


3R Petroleum diz que gasolina e diesel vendidos pela refinaria Clara Camarão não são produzidos no RN

POR ISMAEL JEFFERSON


 A empresa 3R Petroleum, que administra a Refinaria Clara Camarão desde junho, afirmou que a gasolina e diesel vendidos pela unidade localizada em Guamaré, na Costa Branca potiguar, não são produzidos no Rio Grande do Norte.

A declaração de um representante da empresa foi feita na terça-feira (12) durante reunião com deputados estaduais do Rio Grande do Norte na Assembleia Legislativa. A empresa foi convidada pelos parlamentares para explicar o preço dos combustíveis comercializados no estado.

De acordo com o representante da empresa, a refinaria só produz querosene de aviação e toda a gasolina e o diesel comercializado são comprados fora do estado.

"A fórmula de preço que compõe o preço divulgado semanalmente pela 3R leva em consideração o custo da aquisição do diesel e da gasolina. A origem desse produto é Estados Unidos ou Europa", afirmou Kim Pedro, gerente de novos negócios da empresa, aos parlamentares.


No caso da gasolina da 3R, 60% do produto é importado de fora do país. Os outros 40% da demanda vem de outros fornecedores no país. O mesmo ocorre com o diesel S-10, que não é produzido pela empresa e depende de outros fornecedores.

"A refinaria Clara Camarão só tem condições de produzir querosene de aviação e os demais dependem das correntes importadas", afirmou o gerente.

O representante da 3R Petroleum compareceu à Assembleia Legislativa a convite dos parlamentares da Comissão de Desenvolvimento Econômico. A expectativa dos deputados era receber uma explicação do motivo de a gasolina vendida pela empresa no estado ser a mais cara do Nordeste e a segunda mais cara do país.

"A empresa foi convidada, numa perspectiva de fazer um diálogo com a empresa e compreender, e a sociedade potiguar entender como se dá esse preço", afirmou a deputada Isolda Dantas (PT).

Como comparação, a Petrobras vende o litro nas refinarias a R$ 2,81, enquanto a 3R vende a R$ 3,21. No Amazonas, único estado mais caro, a gasolina custa R$ 0,02 a mais. A margem de lucro, segundo a petroleira privada gira em torno de R$ 0,06 a R$ 0,07 pos litro de cada combustível, em média.