11 outubro 2023
Governo do RN deverá pagar R$ 70 mil a familiares de detento encontrado morto em presídio
Operação Nossa Senhora Aparecida 2023 da PRF começa nesta quarta-feira (11)
Policial federal da Paraíba é encontrado morto em hotel e caso é investigado
Prefeito de Angicos na mira do MPRN
Homem é assassinado a tiros dentro de casa em São Gonçalo do Amarante
Polícia prende seis suspeitos que estavam insatisfeitos com regime disciplinar e planejaram morte de diretor de presídio do RN
Policiais civis da 75ª Delegacia de Polícia Civil (DP de Caraúbas) deflagraram, nesta quarta-feira (11), operação policial contra uma organização criminosa com atuação em todo o estado do RN, a qual planejava o homicídio do diretor de uma cadeia pública. De acordo com a instituição, o alvo seria o diretor da unidade de Caraúbas, no Oeste do Rio Grande do Norte. A ação está inserida no âmbito da "Operação Paz".
Ao todo, no decorrer das diligências, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão. Alguns destes, inclusive, foram cumpridos em desfavor de suspeitos que se encontram presos por condenações ou em razão de mandados de prisão cautelar.
De acordo com as investigações, iniciadas a partir de relatórios de inteligência, os integrantes da organização criminosa – alguns presos e outros não – estariam insatisfeitos com o regime disciplinar da cadeia. Por isso, planejavam o homicídio do diretor. Algumas ordens eram repassadas por meio de familiares que realizavam visitas aos presos. As investigações continuam e outras diligências ainda serão realizadas.
Os seis homens presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A ação foi integrada com equipes da Delegacia Municipal de Guamaré (61ªDP), da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM/Macau), da Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), da 59ª Delegacia de Polícia Civil (DP de Macau) e da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR).
A “Operação Paz”, que teve início no início de setembro, ocorre simultaneamente em 12 estados da federação e é coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Todas as forças de segurança estaduais participam das ações. O objetivo da operação é combater as Mortes Violentas Intencionais, agindo sobre os fatores que mais fomentam tais crimes, como o tráfico de drogas e a formação de organizações criminosas. No RN, a ação é coordenada pela DHPP.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Portal da tropical
16 homens são presos por estupros contra crianças e adolescentes no RN
A Polícia Civil deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (11), a Operação "Anjos da Guarda", que teve como objetivo prender e identificar suspeitos e condenados por crimes de estupro de vulnerável. No primeiro dia de ação, 16 homens foram presos.
Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim, Ceará-Mirim, Nova Cruz, São José de Campestre e Lagoa Salgada. Também ocorreram prisões em João Pessoa/PB e Uberlândia/MG, sendo que todos os crimes foram praticados no RN.
A operação tem seu início na semana do "Dia das Crianças" e tem como intuito repreender crimes de natureza sexual praticados contra crianças e adolescentes.
A "Operação Anjos da Guarda" acontecerá durante todo o mês de outubro e conta com o envolvimento de todas as Delegacias Especializadas de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA), Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) e Delegacias de Capturas (DECAP).
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Portal da tropical
Israel forma governo de emergência; Gaza fica sem energia após única central parar
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do Partido da Unidade Nacional, Benny Gantz, anunciaram, nesta quarta-feira (11), que o país está formando um governo de emergência e um gabinete de gestão de guerra.
Gantz, um ex-ministro da Defesa, se juntará a Netanyahu e ao atual ministro da Defesa, Yoav Gallant, em um “gabinete de gestão de guerra”, conforme disseram o ministro e o premiê em comunicado emitido em conjunto
O governo não aprovará nenhuma lei nem tomará nenhuma decisão que não diga respeito à condução da guerra, segundo o anúncio. Não há indicação de que o líder da oposição Yair Lapid e o seu partido Yesh Atid se juntem ao governo.
Cerco completo e Gaza sem luz
A única central elétrica da Faixa de Gaza parou de funcionar depois de ficar sem combustível, disse à CNN o chefe da autoridade energética do território palestino, Galal Ismail, nesta quarta-feira (11).
“Gaza está atualmente sem energia”, disse Ismail.
As pessoas em Gaza ainda podem utilizar geradores de energia para obter eletricidade, disse Ismail, mas com um bloqueio em todos os lados da fronteira, o combustível necessário para o funcionamento dos geradores está acabando.
Na segunda-feira (9), o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ordenou um “cerco completo” a Gaza, dizendo que iria suspender o fornecimento de eletricidade, alimentos, água e combustível ao enclave palestimo após o ataque do Hamas.
Gaza é um dos locais mais densamente povoados do planeta, onde vivem cerca de 2 milhões de pessoas numa área de pouco mais de 360 quilômetros quadrados.
A região esteve quase completamente isolada do resto do mundo durante quase 17 anos, quando o Hamas assumiu o controle, o que levou Israel e o Egito a impor um cerco rigoroso ao território, que está em curso. Israel também mantém um bloqueio aéreo e naval a Gaza.
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras (UNRWA) disse na segunda-feira que foi forçada a fechar todos os 14 centros de distribuição de alimentos em Gaza e “como resultado, meio milhão de pessoas deixaram de receber ajuda alimentar vital”.
Mais de metade da sua população vive na pobreza e sofre de insegurança alimentar, com quase 80% da sua população dependendo da assistência humanitária.
Com informações CNN
Saída de brasileiros de Gaza ainda não tem previsão de ocorrer apesar de apoio do Egito, dizem fontes do Itamaraty
Super herói LUMINTO, escrito por um potiguar faz sucesso na GGCON23!
Relatório da Unicef aponta que 85% das crianças do RN vivem com algum tipo de pobreza; entenda critérios
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que 85,5% das crianças e adolescentes do Rio Grande do Norte estão em alguma dimensão de pobreza. A informação é do novo relatório "Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil", divulgado pela Unicef nesta terça-feira (10).
A pesquisa que embasa o relatório apresenta dados nacionais e também por estado. O estudo, que analisa o acesso de crianças e adolescentes a seis direitos básicos: renda, educação, informação, água, saneamento e moradia, tem por base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) dos anos de 2016 a 2022. O relatório não foi produzido em 2020 e 2021, anos da pandemia.
Com os números, é possível identificar a diferença regional com relação à pobreza multidimensional no Brasil. Em estados do Norte e Nordeste, são maiores os índices de meninos e meninas privados de um ou mais direitos.
Os índices do relatório estão separados entre privações extremas, que apontam a falta de acesso, as privações intermediárias, que revelam baixa qualidade de acesso ao direito, e sem privações.
Nacionalmente, entre os anos de 2019 e 2022, o percentual de jovens vivendo na pobreza em suas múltiplas dimensões apresentou uma pequena redução no Brasil, saindo de 62,9% para 60,3%. Neste período, no RN, caiu de 90,4% para 85,5%.
“A pobreza na infância e adolescência vai além da renda, e precisa ser olhada em suas múltiplas dimensões. Estar fora da escola ou sem aprender, viver em moradias precárias, não ter acesso à renda, água e saneamento, não ter uma alimentação adequada e não ter acesso à informação são privações que fazem com que crianças e adolescentes estejam na pobreza multidimensional”, explica Santiago Varella, especialista em Políticas Sociais do UNICEF no Brasil.
Entre os aspectos analisados no relatório, há destaque para a piora nos indicadores de educação, em especial o analfabetismo. Em todo o país, a proporção de crianças de sete anos de idade que não sabem ler e escrever saltou de 20% para 40% entre 2019 e 2022.
“De todas as dimensões analisadas, a que mais piorou no País foi a alfabetização, chamando a atenção para a urgência de políticas públicas coordenadas em nível nacional, estadual e municipal para reverter esse quadro”, alerta o especialista.
Quanto aos indicadores relativos à cor e raça, a desigualdade foi reduzida nos últimos anos. Em 2019, a diferença no acesso a direitos entre crianças e adolescentes brancos quando comparativo aos negros era de 22%. Em 2022, a diferença foi reduzida para pouco mais de 20%.
Outros índices
Renda
O relatório aponta uma análise de dimensão de renda, que aborda o número de crianças e adolescentes vivendo abaixo de um nível mínimo de recursos para satisfazer suas necessidades. Essa privação afetava cerca de 40% do total de crianças e adolescentes de até 17 anos no país em 2019.
Com a pandemia, o índice variou pela influência das políticas de auxílio emergencial e apresentou melhora em 2022, chegando em 36%.
No RN, cerca de 54,02% dos jovens vivem abaixo do nível mínimo.
Água e saneamento
Entre todos os indicadores avaliados, a privação de crianças e adolescentes ao saneamento básico é mais um dos mais alarmantes no Brasil. No relatório de 2019, 39,5% dos jovens brasileiros não tinham acesso a banheiros e rede de esgoto. Esse número foi reduzido para 37% em 2022.
No Rio Grande do Norte, segundo o estudo, 68,93% das crianças não tinham acesso a saneamento básico em 2022.
O índice sobre o saneamento básico revela a situação de ausência ou precariedade de acesso a banheiros ou redes de esgoto.
Sobre o acesso à água potável, o número é reduzido no país, e atinge cerca de 5,4% em 2022. O baixo índice também é apresentado no Rio Grande do Norte, com uma porcentagem de 8,43%.
Moradia
O acesso de crianças e adolescentes a uma moradia no Brasil ainda é um desafio. De acordo com o relatório, houve uma redução de 10,9% em 2019 para 9,4% em 2022.
No território potiguar, a pesquisa aponta que 5,75% de crianças são afetadas por essa privação.