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Na foto acima, vários relatos de problemas que os alunos vem enfrentando com esse motorista, que não exerce a função, o mesmo é concursado, na função servente de pedreiro, mais de acordo com informações repassadas, o mesmo já exerceu a função de motorista de ambulância, na secretaria de Saúde.
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Brincar na areia da praia, sentir a brisa do mar e o sol tocar na pele são prazeres que o pequeno Anthonny Lukas Oliveira só descobriu aos 2 anos, mesmo tendo nascido em uma cidade litorânea.
Em tratamento contra uma síndrome nefrótica descoberta com 1 ano e 10 meses, a criança foi levada à praia pela primeira vez pela equipe do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN), em Natal.
Segundo os servidores envolvidos, a ação foi realizada para atender um desejo do garoto, que via a praia da janela do hospital.
"Ele ficou feliz. Eu fiquei muito feliz. Os profissionais no hospital trataram meu filho como se fosse da família deles. Eu me senti muito acolhida", diz a mãe do menino, Yara Oliveira.
Anthonny mora com a família no bairro Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte da cidade, e é portador de síndrome nefrótica, condição que provoca perda de proteína pela urina, podendo levar a insuficiência renal.
A doença também torna os pacientes mais suscetíveis a infecções, tanto pela doença em si, como pelo tratamento, que leva à queda na imunidade.
Ele vem sendo acompanhado no hospital universitário desde maio deste ano e precisou ser internado em 21 de julho, para tratamento de quadro infeccioso e descompensação da síndrome nefrótica.
Anthonny completou seu aniversário de dois anos no hospital, dois dias após o início da internação, e passou quatro meses ininterruptos na unidade - a maior parte do tempo, na UTI Pediátrica.
Segundo a unidade de saúde, no caso da criança, a doença não está respondendo adequadamente ao tratamento padrão, o que tem levado à rápida evolução para doença renal crônica com necessidade de hemodiálise.
"Nossa equipe é muito humanizada sempre levava ele para ver o mar, da janela, já que o hospital fica de frente para a Praia do Meio. Na UTI, as crianças ficam muito enclausuradas, e ficam muito irritadas. Como ele tinha a possibilidade de sair, a gente levada para a janela. Mas ele sempre pedia para ir à praia e um dia, surgiu a ideia de realmente levar", conta Gabriela Martins, enfermeira neonatal chefe da Unidade da Criança e do Adolescente do HUOL e que é membro da comissão de cuidados paliativos pediátricos da unidade.
No dia 9 de novembro, a criança foi levada à praia na companhia da mãe e de pelo menos sete profissionais. Ele não pôde tomar banho de mar, porque estava com um cateter no corpo, mas brincou na areia.
Após a ida à praia, Anthonny recebeu alta hospitalar no dia 18 de novembro, mas precisou retornar à internação entre os dias 23 a 28 para ajustar as taxas no sangue. Agora em casa, ele continua os cuidados e realiza hemodiálise três vezes por semana na Clínica de Diálise.
Segundo o hospital, ele segue acompanhado pelos ambulatórios de nefrologia e de cuidados paliativos, com assistência integral de saúde.