Após a cidade de Pendências, no Oeste potiguar, registrar pelo menos cinco ataques de Piranhas no Rio Açu, no último fim de
semana, outra cidade do Rio Grande do Norte confirmou ocorrência de
um ataque a banhista, no mesmo rio, neste mês de janeiro.
Nesta terça-feira (23), a prefeitura
de Assu, também no Oeste potiguar, confirmou que recebeu o
relato de um caso que aconteceu no dia 9 de janeiro. Segundo o município, o
caso ocorreu nas proximidades da comunidade Baviera.
"Pedimos aos frequentadores, por medidas de
segurança, que evitem banhos no local", alertou a prefeitura de Assu em
uma nota publicada nas redes sociais.
A vítima do ataque foi a professora
Lurdimar Vitor de Amorim, que relatou frequentar o local há muitos anos. A
mulher afirmou que foi convidada por amigas para fazer um piquenique, na
ocasião.
No momento do ataque, ela estava na
água junto com uma criança, filho de uma amiga. O caso aconteceu no fim da
tarde, por volta das 17h40.
"Me deitei, coloquei a cabeça na margem e fiquei
com o corpo na água. Estava conversando com a criança, brincando, quando de
repente senti aquela mordida e gritei. Pedi a mãe para vir pegar a criança e,
quando olhei para os meus pés, estavam sangrando. Bastante sangue",
afirmou.
Lurdimar ainda afirmou que uma amiga,
que é enfermeira, enrolou um tecido no seu pé e a levou para casa, mas a ferida
continuou sangrando e ela foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento do
município, onde passou por atendimento.
A professora relata que o local em
que o ataque ocorreu é muito frequentado no município e tem cerca de 20
barracas, que recebem os banhistas. Apesar disso, ela afirma que não tem mais
coragem de entrar no rio.
"Muito bom, o local. Mas eu não
tenho mais coragem de entrar. Deus me livre! Posso fazer piquenique e ficar lá
fora. Tomar banho, não", disse.
A secretária de Meio Ambiente de
Assu, Maria Francymeire de Souza afirmmou que essa foi a primeira vez em que um
ataque de piranha foi registrado no município.
"Fizemos uma nota para
população, do que aconteceu, e reforçando os cuidados que precisam ser
tomados", pontuou.
Em Pendências, a secretaria de Meio
Ambiente registrou outros 18 casos em 2023 e acredita que os ataques podem
estar relacionado a um desequilíbrio ambiental, especialmente em áreas de banho
que concentram muitas pessoas.