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DESVIO DA BR-304 SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA (10)
O desvio que está sendo construído na marginal da BR-304 para dar vazão ao fluxo pela rodovia federal será entregue na próxima sexta-feira (10). A informação foi publicada pela governadora Fátima Bezerra (PT) nas redes sociais, em um vídeo onde ela aparece ao lado do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Fabrício Galvão. A via foi interditada no início de abril, quando uma enxurrada derrubou a ponte sobre um rio, na altura do km-203. Inicialmente, o prazo para a finalização do desvio, que fica entre Lajes e Caiçara do Rio do Vento, era de 15 dias, mas em razão da continuidade das chuvas na região, o prazo foi adiado.
O desvio está sendo feito às margens da própria BR-304 para funcionar como uma passagem temporária dos veículos, enquanto a reconstrução da ponte não for concluída. No último dia 25, o Dnit divulgou que as obras estavam com 50% de finalização. De acordo com o órgão, o desvio terá 500 metros de extensão, 10,5 metros de largura (incluindo dois acostamentos de 1,5 metro cada) em pavimento de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). A pista provisória deverá ser utilizada posteriormente como parte do canteiro de obras para execução da nova ponte.
A ponte da BR-304, próximo ao município de Lajes, caiu no final do mês de março após chuvas intensas na região. Como alternativa para quem precisa se deslocar entre Natal e Mossoró, os motoristas precisam alongar a distância através de novas rotas. Há cerca de duas semanas, se tornou público a existência de um desvio construído em propriedade privada, nas proximidades da ponte. O local não passa por fiscalizações e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tem responsabilidade sobre o trecho.
A utilização da rota, do início do desvio até o retorno à rodovia federal, leva cerca de 11 minutos. Segundo registro de motoristas, o valor cobrado para utilizá-lo pela propriedade privada variava entre R$ 20 e R$ 30.
Condutores de carros de passeio, motos, micro-ônibus e até caminhão utilizavam a rota alternativa em razão da interdição. As vias alternativas sugeridas pelo Dnit e pelo Governo do Estado são alvo de reclamação porque, além de prolongar muito o tempo de chegada ao destino, estão em situação crítica, com muitos buracos nas rodovias.