REDAÇÃO ITAJÁ TV
O policial reformado Wendel
Fagner Cortez, conhecido como Lagartixa, foi absolvido da acusação de porte
ilegal de arma de fogo na Bahia, nessa segunda-feira (29). Apesar disso, Wendel
tem um mandado de prisão expedido contra ele no Rio Grande do Norte. Isso
significa que ele permanecerá preso.
De
acordo com defesa de Wendel Lagartixa, os advogados já estão entrando com o
pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a
decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).
Wendel teve prisão preventiva
decretada pelo TJRN no dia 11 de julho. A decisão foi da Câmara Criminal do
órgão, que deu provimento ao recurso do Ministério Público do Rio Grande do
Norte (MPRN).
A
determinação é baseada na operação Aqueronte, que apura um sêxtuplo homicídio,
entre tentados e consumados, que estão com instrução encerrada na vara do Júri
em Natal. Entre os crimes, houve um triplo homicídio na Redinha, zona Norte de
Natal, em 2022.
A
medida foi reforçada após os policiais da Bahia encontrarem uma arma .40 no
carro onde ele estava. Dessa forma, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte (TJRN) alegou que Wendel Lagartixa representava risco a sociedade.
O caso
Wendel
Lagartixa respondeu ao processo por porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito e fraude processual. O caso foi registrado no dia 10 de maio, em
Vitória da Conquista/BA, quando o carro onde ele estava foi parado por
policiais rodoviários federais. Dentro do veículo, além do PM reformado,
estavam o seu irmão Felipe (motorista) e seu sobrinho Raysandro, juntamente com
o amigo sargento Belarmino.
Segundo
registro policial, o carro foi parado em Vitória da Conquista, em um posto da
Polícia Rodoviária Federal da BR-116, por volta das 16h do dia 10 de maio. Após
a abordagem, os agentes encontraram uma pistola .40, de uso restrito, no banco
traseiro do automóvel, embaixo de uma bolsa.
O
registro da ocorrência diz que Wendel Lagartixa teria assumido que a pistola
era de sua proprieda, mas quando os agentes da PRF afirmaram que o caso seria
comunicado ao delegado plantonista, ele passou a afirmar que a arma pertencia
ao seu irmão, que conduzia o veículo. Os ocupantes do carro também teriam
corroborado com a segunda versão.
Tribuna do Norte