Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima de um
salário mínimo subirão 3,71% neste ano, confirmou hoje (11) o Ministério da
Previdência Social. O reajuste seguirá o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a definição do índice de reajuste, o teto do INSS subirá R$ 278,52.
Os benefícios de valor mais alto passarão de R$ 7.507,49 no ano passado para R$
7.786,01 em 2024.
Além de corrigir os benefícios acima de um salário mínimo, o INPC também
é aplicado para o reajuste das contribuições para a Previdência Social. Essas
contribuições sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa
recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição.
Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,4%, de R$ 1.320 para
R$ 1.412. A variação corresponde à política correção aprovada em agosto do ano
passado, que prevê a reposição da inflação pelo INPC do ano anterior, mais o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
O decreto com o valor do salário mínimo, que responde pela maior parte
dos benefícios da Previdência Social, foi assinado no fim de dezembro pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para
quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio
será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo
terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro.
Agência Brasil